ALEITAMENTO MATERNO COMPLEMENTADO E FATORES ASSOCIADOS: COORTE DE NASCIMENTO BRISA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: D’eça Junior, Aurean
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Rodrigues, Livia dos Santos, Lima, Raina Jansen Cutrim Propp, Botentuit, Thaís Natália Araújo, Silva, Josiel Guedes da, Batista, Rosângela Fernandes Lucena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
DOI: 10.22278/2318-2660.2019.v43.n1.a3137
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/3137
Resumo: Apesar dos avanços, as taxas de aleitamento materno complementado antes dos seis meses de vida ainda são altas. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de aleitamento materno complementado e analisar seus fatores associados em uma coorte de nascimento realizada em São Luís, Maranhão, Brasil. Trata-se de um estudo transversal utilizando os dados da Coorte de Nascimentos BRISA (Brazilian Birth Cohort Studies). Para analisar os fatores associados ao desfecho de aleitamento materno complementar foi construído um modelo teórico hierarquizado no qual as variáveis socioeconômicas e demográficas, de assistência pré-natal e reprodutivas, além de características da criança, foram divididas em três níveis. Realizou-se então a regressão de Poisson com ajuste robusto da variância bivariada e multivariada a fim de estimar as razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança não ajustados e ajustados, utilizando o programa estatístico STATA 14.0. Na amostra, de 3.107 crianças avaliadas, 60,4% das mães relataram realizar aleitamento materno complementado antes dos seis meses de vida. Obteve-se como fatores de risco para o aleitamento complementado não ter realizado pré-natal (RP 1,32; IC95% 1,09-1,60), usar chupeta atualmente (RP 1,38; IC95% 1,30-1,47) ou já ter usado (RP 1,28; IC95% 1,15-1,41) e ser pré-termo (RP 1,11; IC95% 1,03-1,20). Assim, conclui-se que a prevalência de aleitamento materno complementado acompanha a média nacional, podendo-se identificar os fatores associados em São Luís, o que permite traçar intervenções e ações mais eficientes em Saúde Pública.
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