AVALIAÇÃO DA GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA NAS DIMENSÕES DA INTEGRALIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borba de Almeida, Deybson
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Meira de Melo, Cristina Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/557
Resumo: O princípio da integralidade na gestão na atenção básica deve envolver a formulação e aplicação das políticas de saúde, a organização dos serviços e das práticas de saúde e as práticas dos profissionais de saúde. Esta investigação tem como objetivo avaliar a gestão de unidade básica de saúde nas dimensões da integralidade: política, organização de serviços e práticas de saúde e gestão. A metodologia apoiou-se numa abordagem avaliativa e qualitativa, com a utilização da análise de relatórios de gestão e entrevistas semiestruturadas com gestores, trabalhadores e usuários. Como resultados destacam-se: na dimensão das políticas específicas, observou-se que as ações prioritárias da unidade são os programas verticais do Ministério da Saúde; na dimensão da organização dos serviços, constatou-se que não é utilizado o planejamento, monitoramento e a avaliação; na dimensão da organização das práticas, verificou-se que não sofre alteração com relação à das unidades básicas tradicionais. Quanto à prática de gestão, constatou-se que tem como objetivo central manter e ordenar o funcionamento dos serviços, ficando restrita a atribuições básicas da administração: ações de controle, supervisão e provisão de insumos para os serviços, ressaltando o caráter normativo, centrada em um modelo taylorista-fordista, com característica punitiva e autocrática, pouca autonomia focada na captura e alienação dos sujeitos sociais. Conclui-se que o estado da gestão local e seu distanciamento com o princípio da integralidade abrange três pontos de determinação: o âmbito político, determinante para a mudança que é representada pelo poder de decidir; o âmbito técnico, representado por saber intervir; e o administrativo, relacionado ao como intervir na ESF.
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