AVALIAÇÃO DA GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA NAS DIMENSÕES DA INTEGRALIDADE
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/557 |
Resumo: | O princípio da integralidade na gestão na atenção básica deve envolver a formulação e aplicação das políticas de saúde, a organização dos serviços e das práticas de saúde e as práticas dos profissionais de saúde. Esta investigação tem como objetivo avaliar a gestão de unidade básica de saúde nas dimensões da integralidade: política, organização de serviços e práticas de saúde e gestão. A metodologia apoiou-se numa abordagem avaliativa e qualitativa, com a utilização da análise de relatórios de gestão e entrevistas semiestruturadas com gestores, trabalhadores e usuários. Como resultados destacam-se: na dimensão das políticas específicas, observou-se que as ações prioritárias da unidade são os programas verticais do Ministério da Saúde; na dimensão da organização dos serviços, constatou-se que não é utilizado o planejamento, monitoramento e a avaliação; na dimensão da organização das práticas, verificou-se que não sofre alteração com relação à das unidades básicas tradicionais. Quanto à prática de gestão, constatou-se que tem como objetivo central manter e ordenar o funcionamento dos serviços, ficando restrita a atribuições básicas da administração: ações de controle, supervisão e provisão de insumos para os serviços, ressaltando o caráter normativo, centrada em um modelo taylorista-fordista, com característica punitiva e autocrática, pouca autonomia focada na captura e alienação dos sujeitos sociais. Conclui-se que o estado da gestão local e seu distanciamento com o princípio da integralidade abrange três pontos de determinação: o âmbito político, determinante para a mudança que é representada pelo poder de decidir; o âmbito técnico, representado por saber intervir; e o administrativo, relacionado ao como intervir na ESF. |
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AVALIAÇÃO DA GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA NAS DIMENSÕES DA INTEGRALIDADEGestão em saúdeAssistência integral à saúdeAtenção primária à saúdeO princípio da integralidade na gestão na atenção básica deve envolver a formulação e aplicação das políticas de saúde, a organização dos serviços e das práticas de saúde e as práticas dos profissionais de saúde. Esta investigação tem como objetivo avaliar a gestão de unidade básica de saúde nas dimensões da integralidade: política, organização de serviços e práticas de saúde e gestão. A metodologia apoiou-se numa abordagem avaliativa e qualitativa, com a utilização da análise de relatórios de gestão e entrevistas semiestruturadas com gestores, trabalhadores e usuários. Como resultados destacam-se: na dimensão das políticas específicas, observou-se que as ações prioritárias da unidade são os programas verticais do Ministério da Saúde; na dimensão da organização dos serviços, constatou-se que não é utilizado o planejamento, monitoramento e a avaliação; na dimensão da organização das práticas, verificou-se que não sofre alteração com relação à das unidades básicas tradicionais. Quanto à prática de gestão, constatou-se que tem como objetivo central manter e ordenar o funcionamento dos serviços, ficando restrita a atribuições básicas da administração: ações de controle, supervisão e provisão de insumos para os serviços, ressaltando o caráter normativo, centrada em um modelo taylorista-fordista, com característica punitiva e autocrática, pouca autonomia focada na captura e alienação dos sujeitos sociais. Conclui-se que o estado da gestão local e seu distanciamento com o princípio da integralidade abrange três pontos de determinação: o âmbito político, determinante para a mudança que é representada pelo poder de decidir; o âmbito técnico, representado por saber intervir; e o administrativo, relacionado ao como intervir na ESF.SESAB2013-05-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/55710.22278/2318-2660.2012.v36.n3.a557Revista Baiana de Saúde Pública; v. 36 n. 3 (2012); 8162318-26600100-023310.22278/2318-2660.2012.v36.N3reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/557/pdf_175Borba de Almeida, DeybsonMeira de Melo, Cristina Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:20:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/557Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:57:12.040312Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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