Notas para uma administração discursiva das organizações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Clóvis Ricardo Montenegro de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Carvalho, Lidiane dos Santos, Lima, José Rodolfo Tenório
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do IBICT - RIDI
Texto Completo: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/132
Resumo: Neste ensaio busca-se a construção de base teórica para a administração discursiva, bem como o desenvolvimento de modelo contra-factual de "organizações que discutem". A partir da teoria de sistemas de Luhmann pode se pensar as organizações como sistemas redutores da complexidade do mundo da vida, com a finalidade de produzir e reproduzir riquezas e bem-estar. A redução da complexidade opera-se principalmente por estruturação da comunicação, que tende a fazer da informação um mero operador do sistema. A administração funcional nega a perspectiva e a autonomia dos participantes nos processos organizacionais. Habermas teoriza as relações entre interações, agir comunicativo e Discurso, e propõe a discussão argumentativa para mediar em situações de conflito de poder e fixar ações comuns. Apresenta-se assim a possibilidade de uma teoria discursiva da administração das organizações, focada na aprendizagem, na melhoria de processos e na inovação. O Discurso amplia as possibilidades de racionalização nas organizações. Conclui-se que a administração pode ser discursiva, no sentido de construir valores e normas comuns. A inclusão dos participantes aumenta a complexidade da organização, que resulta em colaboração com autonomia e vincula as finalidades da organização ao mundo da vida, tornando-a capaz de produzir riqueza e bem-estar socialmente distribuídos.
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Apresenta-se assim a possibilidade de uma teoria discursiva da administração das organizações, focada na aprendizagem, na melhoria de processos e na inovação. O Discurso amplia as possibilidades de racionalização nas organizações. Conclui-se que a administração pode ser discursiva, no sentido de construir valores e normas comuns. A inclusão dos participantes aumenta a complexidade da organização, que resulta em colaboração com autonomia e vincula as finalidades da organização ao mundo da vida, tornando-a capaz de produzir riqueza e bem-estar socialmente distribuídos.[en]This essay seeks to construct a theoretical basis for discursive administration as well as the development of counter-factual model: "organizations that discuss". From Luhmann´s systems theory we can think of organizations as systems reducing the complexity of the living world, with the aim of producing and reproducing wealth and welfare. Complexity reduction operates mainly by structuring the communication, which tends to make the information just a system operator. The administration denies the perspective and the functional autonomy of the participants in organizational processes. Habermas theorizes the relationship between interactions, communicative action and discourse, and proposes the argumentative discussion to mediate in conflicts of power and fix common stock. Presents itself on the possibility of a discursive theory of government organizations, focused on learning, process improvement and innovation. Discourse expands the possibilities of rationalization in organizations. We conclude that the administration can be discursive, in order to build common values and standards. The inclusion of participants increases the complexity of the organization, which results in collaboration with autonomy and binds the purposes of the organization to the world of life, making it able to produce wealth and well-being socially distributed.Submitted by Sonia Burnier (sdesouza@ibict.br) on 2012-01-31T17:43:54Z No. of bitstreams: 1 ClovisDatagramazero2010.pdf: 178937 bytes, checksum: 9053fc0eb18a38727b31e6bf3c8720cf (MD5)Made available in DSpace on 2012-01-31T17:43:54Z (GMT). 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