Uma Arqueologia do Discurso Biobibliográfico: um percurso dos dicionários biográficos da renascença às plataformas biobibliográficas contemporâneas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mata, Diogo Xavier da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do IBICT - RIDI
Texto Completo: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1312
Resumo: A pesquisa se dá no âmbito das fontes de informação biobibliográficas, mais propriamente no contexto do discurso biobibliográfico, entendido como um conjunto de enunciados dispersos em diversas fontes de informação, e que trazem em seu conteúdo a vida e a obra de um sujeito. O método utilizado é aquele concebido por Michel Foucault, no início de sua pesquisa, chamado Arqueologia do Discurso, ou Arqueologia do Saber. Este procedimento metodológico trata da dispersão dos enunciados, de seu agrupamento em unidades do discurso que possuam uma mesma formação discursiva, ou seja, estuda grupos de enunciados que podem ser reunidos, se respeitarem as mesmas leis de formação. O corpus bibliográfico que será utilizado para fundamentar tal análise é composto por repertórios de autores, dicionários biográficos, Quem é Quem e pelo Currículo Lattes. A exploração arqueológica destas fontes demonstra como o discurso funciona no recorte de um domínio de sujeitos para nomear e dividir classes de sujeitos. Ou seja, a análise do discurso biobibliográfico aponta como é possível o processo de descrição dos indivíduos, para uma classificação. É através deste tipo de enunciação que toma o sujeito como objeto do discurso que se formam classes como “sujeitos ilustres” ou “autores produtivos”. Além disso, é possível analisar as descontinuidades no modo de enunciação do objeto, uma certa mudança de estilo na maneira como o discurso descreve estes indivíduos. Estes efeitos de superfície, facilmente percebidos em uma exploração documental, dão indícios de uma alteração mais profunda na ordem do discurso biobibliográfico, remetem a alterações na configuração epistêmica deste discurso. O resultado apresenta entendimento acerca da história da biobibliografia enquanto formação discursiva. Faz reconhecer sua relação com o saber bibliográfico. E expõe como esse discurso pôde funcionar em diferentes formações. Reconhece-se um trabalho biobibliográfico de longa data. Entende-se que o discurso biobibliográfico não é produto de um processo progressivo da racionalidade, mas de relações discursivas e não discursivas historicamente construídas e que se impõem na ordem do discurso dessa formação.
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Este procedimento metodológico trata da dispersão dos enunciados, de seu agrupamento em unidades do discurso que possuam uma mesma formação discursiva, ou seja, estuda grupos de enunciados que podem ser reunidos, se respeitarem as mesmas leis de formação. O corpus bibliográfico que será utilizado para fundamentar tal análise é composto por repertórios de autores, dicionários biográficos, Quem é Quem e pelo Currículo Lattes. A exploração arqueológica destas fontes demonstra como o discurso funciona no recorte de um domínio de sujeitos para nomear e dividir classes de sujeitos. Ou seja, a análise do discurso biobibliográfico aponta como é possível o processo de descrição dos indivíduos, para uma classificação. É através deste tipo de enunciação que toma o sujeito como objeto do discurso que se formam classes como “sujeitos ilustres” ou “autores produtivos”. Além disso, é possível analisar as descontinuidades no modo de enunciação do objeto, uma certa mudança de estilo na maneira como o discurso descreve estes indivíduos. Estes efeitos de superfície, facilmente percebidos em uma exploração documental, dão indícios de uma alteração mais profunda na ordem do discurso biobibliográfico, remetem a alterações na configuração epistêmica deste discurso. O resultado apresenta entendimento acerca da história da biobibliografia enquanto formação discursiva. Faz reconhecer sua relação com o saber bibliográfico. E expõe como esse discurso pôde funcionar em diferentes formações. Reconhece-se um trabalho biobibliográfico de longa data. Entende-se que o discurso biobibliográfico não é produto de um processo progressivo da racionalidade, mas de relações discursivas e não discursivas historicamente construídas e que se impõem na ordem do discurso dessa formação.The research takes place within the scope of biobibliographic information sources, more specifically in the context of biobibliographical discourse, understood as a set of statements dispersed in different sources of information, which bring in their content the life and work of a subject. The method used is that devised by Michel Foucault, at the beginning of his research, called Discourse Archeology, or Knowledge Archeology. This methodological procedure deals with the dispersion of statements, their grouping into units of discourse that have the same discursive formation, that is, it studies groups of statements that can be brought together, if they respect the same laws of formation. The bibliographic corpus that will be used to support this analysis is composed of repertoires of authors, biographical dictionaries, Who's Who and the Lattes Curriculum. The archaeological exploration of these sources demonstrates how the discourse works in the cutting of a domain of subjects to name and divide classes of subjects. In other words, the analysis of the bio-biblical discourse points out how it is possible to describe individuals, for a classification. It is through this type of enunciation that the subject is taken as the object of discourse that classes are formed as “illustrious subjects” or “productive authors”. In addition, it is possible to analyze the discontinuities in the way of enunciating the object, a certain change in style in the way the discourse describes these individuals. These surface effects, easily perceived in a documentary exploration, give evidence of a more profound change in the order of the bio-biblical discourse, refer to changes in the epistemic configuration of this discourse. The result shows an understanding of the history of biobibliography as a discursive formation. It makes recognizing its relationship with bibliographic knowledge. And it explains how this discourse could work in different formations. Long-standing bio-bibliographic work is recognized. It is understood that the bio-biblical discourse is not the product of a progressive process of rationality, but of discursive and non-discursive relations historically constructed and that impose themselves in the order of the discourse of this formation.Submitted by Priscila Cervo (priscilacervo@ibict.br) on 2024-06-11T18:25:21Z No. of bitstreams: 1 Diogo Xavier da Mata Dissertacao 2020.pdf: 2047123 bytes, checksum: 44bd49d4fc17fd17604463fb9638ec27 (MD5)Made available in DSpace on 2024-06-11T18:25:21Z (GMT). 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