Autogestão das fábricas recuperadas: uma leitura Habermasiana.
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Data de Publicação: | 2014 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do IBICT - RIDI |
Texto Completo: | http://ridi.ibict.br/handle/123456789/821 |
Resumo: | Trata-se de uma leitura habermasiana do projeto da sociedade da comunicação, tendo como perspectiva as ações autogestionárias e o caso latino americano das fábricas recuperadas, fundadas na sociedade do trabalho, mas que aqui objetiva-se repensá-las em face da orientação reconstrutiva do pensamento habermasiano e das ciências reconstrutivas. Discute-se a razoabilidade da autogestão no âmbito do agir comunicativo, diante do fato deste projeto ter uma forte conotação no projeto instrumental socialista de uma utopia do trabalho. São analisados os paradigmas da produção (trabalho) e da intercompreensão (comunicação), dando evidência ao estatuto ontológico associado a cada um deles. No projeto da sociedade do trabalho a ontologia instrumental de Luckács é paradigmática e no projeto reconstrutivo habermasiano os postulados ontológicos da comunicação são fundamentais para a argumentação aqui travada. Por fim, através da leitura habermasiana busca-se um acordo conciliador, reconstrutivo e comunicativo entre o projeto autogestionário vinculado às pretensões do mundo do trabalho e a utopia realista da sociedade da comunicação vinculada às pretensões do mundo da vida e seus desdobramentos humanísticos. Nesse contexto tensivo e reconstrutivo encontra-se a informação enquanto um medium entre os paradigmas da produção e da intercompreensão. |
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São analisados os paradigmas da produção (trabalho) e da intercompreensão (comunicação), dando evidência ao estatuto ontológico associado a cada um deles. No projeto da sociedade do trabalho a ontologia instrumental de Luckács é paradigmática e no projeto reconstrutivo habermasiano os postulados ontológicos da comunicação são fundamentais para a argumentação aqui travada. Por fim, através da leitura habermasiana busca-se um acordo conciliador, reconstrutivo e comunicativo entre o projeto autogestionário vinculado às pretensões do mundo do trabalho e a utopia realista da sociedade da comunicação vinculada às pretensões do mundo da vida e seus desdobramentos humanísticos. Nesse contexto tensivo e reconstrutivo encontra-se a informação enquanto um medium entre os paradigmas da produção e da intercompreensão.Submitted by Ilce Cavalcanti (ilce@ibict.br) on 2016-04-20T18:38:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) GT5AnaisXV.pdf: 3664429 bytes, checksum: 2b435014f6c38c4e5217cbd9dcc49bf1 (MD5)Made available in DSpace on 2016-04-20T18:38:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) GT5AnaisXV.pdf: 3664429 bytes, checksum: 2b435014f6c38c4e5217cbd9dcc49bf1 (MD5) Previous issue date: 2014porANCIBAutogestão. Fábrica recuperada. Sociedade do trabalho. Sociedade da comunicação. 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