Movimento interestadual das quebradeiras de coco babaçu: mulheres, trabalho e informação
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IBICT - RIDI |
Texto Completo: | http://ridi.ibict.br/handle/123456789/798 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta uma versão da história do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), movimento concebido, fundado e liderado por mulheres camponesas extrativistas: as quebradeiras de coco babaçu. O movimento existe há 23 anos e se organiza em quatro estados da federação (dois da região Nordeste – Maranhão e Piauí – e dois da região Norte – Pará e Tocantins), configurando assim quatro regionais mais a sede, que fica no Maranhão. Destacamos aqui o trabalho de cinco mulheres, coordenadoras/lideranças do MIQCB, no que se refere às questões que vão desde a entrada para o movimento até às questões informacionais relativas ao próprio movimento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa envolvendo entrevistas semiestruturadas divididas em cinco blocos temáticos, que alçam destacar os seguintes aspectos: dados demográficos; vivências pessoais; caracterização das regionais; atividades desenvolvidas em cada uma das regionais; e questões informacionais e de comunicação interna e externa dos membros, especialmente no papel das tecnologias de informação e comunicação para a articulação e preservação do movimento. Buscamos recontar, através da visão das cinco lideranças entrevistadas, a história do MIQCB, ressaltando os conflitos e dificuldades, assim como as vitórias e perspectivas para o movimento no futuro. Constatamos que a legalização do movimento, a aprovação da Lei nº 1.959, de agosto de 2008, conhecida como “Lei Babaçu Livre” no estado do Tocantins (nos demais estados o que temos são leis análogas, também conhecidas como “lei babaçu livre”, mas a nível municipal) e a inserção dos produtos derivados da palmeira de babaçu no mercado comercial, marcaram significativamente a história do movimento. Observou-se possibilidades de interlocução entre o movimento organizado de mulheres, a sociedade civil e o governo federal, por meio de projetos e conselhos. Concluimos que as mulheres se consideram fortalecidas enquanto sujeitos e enquanto representantes do movimento; que seus trabalhos são reconhecidos e valorizados dentro do contexto social e político em que estão inseridas; que a comunicação é forte dentro do movimento, apesar de existirem dificuldades de comunicação com os governos estaduais; que as tecnologias de informação e comunicação, principalmente o celular, são de extrema importância para a comunicação, articulação e fortalecimento do grupo; e que há preocupação em preservar as informações e documentações relativas ao saber tradicional das quebradeiras. |
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2015-12-14T17:15:45Z2015-12-142015-12-14T17:15:45Z2014-12-19http://ridi.ibict.br/handle/123456789/798Esta dissertação apresenta uma versão da história do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), movimento concebido, fundado e liderado por mulheres camponesas extrativistas: as quebradeiras de coco babaçu. O movimento existe há 23 anos e se organiza em quatro estados da federação (dois da região Nordeste – Maranhão e Piauí – e dois da região Norte – Pará e Tocantins), configurando assim quatro regionais mais a sede, que fica no Maranhão. Destacamos aqui o trabalho de cinco mulheres, coordenadoras/lideranças do MIQCB, no que se refere às questões que vão desde a entrada para o movimento até às questões informacionais relativas ao próprio movimento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa envolvendo entrevistas semiestruturadas divididas em cinco blocos temáticos, que alçam destacar os seguintes aspectos: dados demográficos; vivências pessoais; caracterização das regionais; atividades desenvolvidas em cada uma das regionais; e questões informacionais e de comunicação interna e externa dos membros, especialmente no papel das tecnologias de informação e comunicação para a articulação e preservação do movimento. Buscamos recontar, através da visão das cinco lideranças entrevistadas, a história do MIQCB, ressaltando os conflitos e dificuldades, assim como as vitórias e perspectivas para o movimento no futuro. Constatamos que a legalização do movimento, a aprovação da Lei nº 1.959, de agosto de 2008, conhecida como “Lei Babaçu Livre” no estado do Tocantins (nos demais estados o que temos são leis análogas, também conhecidas como “lei babaçu livre”, mas a nível municipal) e a inserção dos produtos derivados da palmeira de babaçu no mercado comercial, marcaram significativamente a história do movimento. Observou-se possibilidades de interlocução entre o movimento organizado de mulheres, a sociedade civil e o governo federal, por meio de projetos e conselhos. Concluimos que as mulheres se consideram fortalecidas enquanto sujeitos e enquanto representantes do movimento; que seus trabalhos são reconhecidos e valorizados dentro do contexto social e político em que estão inseridas; que a comunicação é forte dentro do movimento, apesar de existirem dificuldades de comunicação com os governos estaduais; que as tecnologias de informação e comunicação, principalmente o celular, são de extrema importância para a comunicação, articulação e fortalecimento do grupo; e que há preocupação em preservar as informações e documentações relativas ao saber tradicional das quebradeiras.This dissertation presents the history of Interstate Movement of Babassu breakers (MIQCB), founded and led by women dedicated to this rural extractive activity. The movement has existed for 23 years and is organized in four Brazilian states (two of the Northeast - Maranhão and Piauí and two from North - Para and Tocantins). The study highlights the work of five women, coordinators/MIQCB the leaders in what refers to issues ranging from entry to the movement to informational issues related to movement. This is a qualitative study involving semi-structured interviews divided into five thematic sections focusing on the following aspects: demographic data and personal experience; characterization of regional activities and their role in these activities, informational issues and internal and external communication of the members, as well as the importance of the use of information and communication technologies (ICT) to the movement. The history of MIQCB is retold from the point of view of these five leaders interviewed, highlighting the conflicts and difficulties, as well as the victories and prospects for the movement in the future. Data analyses suggest that the legalization of the movement, the approval of the Free Babassu Law in the state of Tocantins and the integration of products derived from babassu palm tree in the commercial market, significantly marked the history of the movement. Some other aspects highlighted by the study are that these women feel strengthened as members of the movement and that their work is recognized and valued within the social and political context in which they live; that the dialogue between the movement, civil society and the government could be improved through new projects; that communication is strong within the movement although there are communication difficulties with state governments; that ICT use is extremely important for communication, strengthening of the group, and that there is concern to preserve the information and documentation of the relation to traditional knowledge of babassu breakers.Submitted by Rachel Pereira (rachelprr@yahoo.com.br) on 2015-12-14T17:15:45Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LEIDIDAINA IMPRIMIR .pdf: 2097673 bytes, checksum: 1c1926b0080344b82a1a4612d3a69669 (MD5)Made available in DSpace on 2015-12-14T17:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LEIDIDAINA IMPRIMIR .pdf: 2097673 bytes, checksum: 1c1926b0080344b82a1a4612d3a69669 (MD5) Previous issue date: 2014-12-19porUniversidade Federal do Rio de Janeiro / Insitituto Brasileiro de Informação em Ciência e TecnologiaPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUFRJ/ECO - IBICTBrasilCiência da InformaçãoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::CIENCIA DA INFORMACAOMulher e informação. Estudos de gênero. Mulher e trabalho. Movimento social de mulheres. Movimento social Rural. Uso de tecnologia de informação de comunicação.Movimento interestadual das quebradeiras de coco babaçu: mulheres, trabalho e informaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOlinto, Gildahttp://lattes.cnpq.br/9123225715599547Olinto, Gildahttp://lattes.cnpq.br/9123225715599547Figueira, Ricardo Rezendehttp://lattes.cnpq.br/5802970761304615Issberner, Liz-Rejanehttp://lattes.cnpq.br/5424368847166565http://lattes.cnpq.br/6594558127571492Silva, Leididaina Araújo einfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IBICT - RIDIinstname:Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)instacron:IBICTORIGINALDISSERTAÇÃO LEIDIDAINA IMPRIMIR .pdfDISSERTAÇÃO LEIDIDAINA IMPRIMIR .pdfapplication/pdf2097673http://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/798/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O+LEIDIDAINA+IMPRIMIR+.pdf1c1926b0080344b82a1a4612d3a69669MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/798/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTDISSERTAÇÃO LEIDIDAINA IMPRIMIR .pdf.txtDISSERTAÇÃO LEIDIDAINA IMPRIMIR .pdf.txtExtracted texttext/plain252165http://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/798/3/DISSERTA%C3%87%C3%83O+LEIDIDAINA+IMPRIMIR+.pdf.txtdcdb73e9c404506a9efe2031ef5439d7MD53123456789/7982016-06-23 09:53:48.84oai:ridi.ibict.br:123456789/798TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://ridi.ibict.br/oai/requestrd@ibict.bropendoar:24042016-06-23T12:53:48Repositório Institucional do IBICT - RIDI - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)false |
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