EasyDeposit: Uma Facilidade para Configurar o SWORD

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho Segundo, Washington Luís Ribeiro de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Shintaku, Milton
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do IBICT - RIDI
Texto Completo: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/435
Resumo: O Movimento de Acesso Aberto apresenta dois grandes veículos para disseminação do conhecimento científico: os periódicos de acesso aberto e os repositórios, tanto que Harnad et al (2004) os denomina de Via Dourada e Via Verde, respectivamente. O acesso livre dos periódicos, concedido pelo editor, permite que fontes primárias estejam acessíveis gratuitamente aos usuários. E os repositórios, por sua vez, apresentam-se como uma ferramenta para o autoarquivamento, em que, como relata Costa (2006), recebe-se a permissão, sinal verde, para dar acesso público e gratuito a um artigo publicado anteriormente. Nesse contexto, a utilização de repositórios de acesso aberto vem crescendo no mundo acadêmico, o que se confirma nos dados publicados pelo Registry of Open Access Repositories (ROAR), que apontou um crescimento de 60% na utilização dessa ferramenta: em dezembro de 2010, Andrade, Silva e Cervantes (2011) extraíram o dado que apontava um total de 1.380 repositórios ativos de pesquisa ou departamental, e, em março de 2013, observava-se a marca de 2.192. O mesmo ocorre com os periódicos de acesso aberto. Cada vez mais revistas são de acesso aberto, ou então permitem que os artigos sejam depositados em repositórios, com ou sem tempo de embargo. Serviços como o Sherpa-Romeo, Dulcinea, Blimunda e o brasileiro Diadorim, disponibilizam, de forma online, essas políticas de depósito em repositórios. E, em todos os casos, eles afetam positivamente o processo da comunicação científica. Desse modo, o DSpace se apresenta como o software mais utilizado para criar repositórios. Novamente, segundo o ROAR, 65% dos repositórios atualmente declarados como de pesquisa ou departamental são implementados com essa ferramenta. No que se refere aos periódicos, Baptista et all (2009) revelam a importância do SEER (OJS) como software principal na implantação de revistas científicas. Assim, um artigo publicado em revista SEER, de acesso aberto, pode ser depositado em um repositório DSpace, sem problemas de permissão. Contudo, pode haver retrabalho: o artigo pertencente à revista eletrônica terá de ser replicado na base de dados do repositório. A solução para tal fenomeno é apresentada pelo protocolo de comunicação SOWRD (Simple Web-service Offering Repository Deposit). Um protocolo leve, de transferência de conteúdo entre sistemas de informação. Entretanto, por se tratar de dois sistemas de informação (repositório e revista eletrônica), com tecnologias e finalidades tão distintas, a integração entre SEER/OJS e DSpace nem sempre é tarefa fácil às equipes de informática. Por esse motivo, a Universidade de Auckland desenvolveu um aplicativo chamado EasyDeposit, que é uma aplicação cliente/servidor simples, e altamente customizável, a qual auxilia na implementação e nos testes do protocolo SWORD em repositórios. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é apresentar o uso do EasyDeposit como ferramenta auxiliar à implementação do protocolo SWORD, para usuários de repositórios implementados com o DSpace. Contribuindo, portanto, para a disseminação do uso do protocolo e facilitando o processo de troca de informações entre diferentes bases de dados. O que temos é uma pesquisa exploratória, com aspectos experimentais, e levantamento de informações técnicas que auxiliem os informáticos na implementação do SWORD em repositórios. Por ter características tecnológicas, nosso trabalho tomou por base os manuais de instalação e customização dos sistemas SEER/OJS, DSpace e Sword, além de listas de discussão e outras fontes mantidas por instituições relacionadas com o acesso aberto. Da mesma forma, por ter também características experimentais, reflete os estudos aplicados à pratica de instalação e configuração dos softwares. Isso resultou na avaliação tanto da aplicação das instruções e recomendações apresentadas nos manuais quanto das dicas relatadas em sites especializados. Notamos que as informações sobre a ativação do SWORD, tanto no DSpace quanto no SEER/OJS, revelaram-se importantes, mas com uma complexidade maior de implementação no DSpace, principalmente nas questões de teste de depósito. Essa dificuldade justifica o uso do EasyDeposit como ferramenta didática na configuração e testes de depósitos. Para o presente estudo, instalou-se o DSpace, na versão 3.1, e uma instância do EasyDeposit, em equipamentos diferentes, de forma a simular um ambiente real. Por ser extremamente leve, o EasyDeposit pode ser instalado em equipamentos simples, pois requer pouca infraestrutura. Ele é constituído, basicamente, do protocolo SWORD e uma camada de apresentação. Sua interface de usuário é escrita na linguagem de programação PHP, e não há um banco de dados adjacente, o que o torna de fácil instalação, configuração e customização. Deve-se, no entanto, ressaltar que o SWORD, como protocolo, não é uma implementação, mas apenas as regras de como a comunicação deve ocorrer entre os diferentes sistemas. Existem inúmeros casos de uso, todos compatíveis por estarem em conformidade com os preceitos estabelecidos pelo protocolo. O EasyDeposit pode ser utilizado para testar qualquer sistema de informação que possua um servidor SWORD, e que, se implementado na versão dois (SWORD v2), adiciona, à função de depósito original, a facilidade de recuperação, atualização e exclusão de documentos. Os testes também revelaram que o uso do protocolo SWORD em repositórios DSpace é compatível com as políticas de fluxo de submissão, e não inviabiliza a aplicação em repositórios que implementam fluxos mais elaborados. Por fim, a utilização do EasyDeposit apresentou-se como uma solução didática, no que se concerne ao entendimento do funcionamento do protocolo SWORD em repositórios. Isso facilitou significadamente o processo de customização do repositório, deixando-o apto à integração com revistas implementadas com SEER/OJS.
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