Redes de conhecimento empresariais: um estudo de caso sobre as "Comunidades de Conhecimento" de uma empresa multinacional brasileira
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Data de Publicação: | 2014 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do IBICT - RIDI |
Texto Completo: | http://ridi.ibict.br/handle/123456789/852 |
Resumo: | As inovações tecnológicas contribuíram com a aceleração das mudanças vividas pela sociedade nos últimos anos. Uma delas foi a internet, que teve uma expansão global, e cuja utilização alterou, radicalmente, a rotina e, principalmente, o modo como as pessoas se relacionam. Dentre as formas de comunicação existentes na internet, surgiram as redes sociais, que são ambientes que proporcionam a interação entre pessoas e, consequentemente, o compartilhamento de informações e de conhecimentos. Atualmente, são inúmeros os produtores e consumidores de informações e de conhecimentos, entre eles estão as empresas, que, para executarem suas atividades fins, seja a produção de bens ou de serviços, e atuarem no mercado, globalizado e competitivo, precisam se atualizar constantemente. Uma das formas de atualização ocorre a partir da interação entre os principais atores das empresas (integrantes, fornecedores, clientes e parceiros), que a fazem de várias maneiras, como por exemplo: a partir do contato físico, que acontece durante as reuniões ou mesmo nos encontros informais dentro e fora da empresa; por telefone; por e-mail; e a partir de videoconferências. Enfim, as empresas possuem várias redes informais, desenvolvidas, naturalmente, pela prática de trabalho de seus integrantes, as denominadas de “comunidades de prática”. Algumas empresas, no entanto, perceberam que as redes sociais estão sendo amplamente utilizadas pelas pessoas em geral, como forma de comunicação e interação e, por isso, vários dos seus integrantes já estão familiarizados com este ambiente. Foram, então, criadas as redes de conhecimento empresariais, para fomentarem a interação nos ambientes de trabalho e promoverem o compartilhamento de informação e de conhecimento. Dessa forma, o objetivo desta investigação foi verificar como os participantes de uma rede de conhecimento empresarial utilizam este ambiente no desenvolvimento de suas atividades de trabalho. Utilizando o método exploratório e a técnica de estudo de caso, foi escolhida uma empresa multinacional brasileira, com atuação em 40 países, além do Brasil; reconhecida internacionalmente pelos negócios que desenvolve nos setores: engenharia, construção, investimentos em infraestrutura e energia; e que possui uma rede de conhecimento, criada em 2001, com 15 comunidades ativas, denominadas de “Comunidades de Conhecimento”. A pesquisa de campo foi realizada com os membros dessas comunidades e com os responsáveis pelo funcionamento da rede de conhecimento. Como instrumentos para a coleta de dados foram utilizados: entrevistas, pesquisas bibliográfica e documental, observação simples e questionário. De acordo com as análises dos dados coletados, chegou-se à conclusão que grande parte dos participantes de uma rede de conhecimento ainda atuam como observadores deste ambiente, ou seja, não a utilizam como ferramenta de trabalho no desenvolvimento de suas atividades. De uma forma geral, ficam atentos ao que acontece neste ambiente, mas não participam ativamente dele, já que a partilha de informações envolve algumas questões, como a cultura da empresa, o status pessoal, entre outras. Para que essas redes alcancem resultados, não devem ser impostas pelos gestores, no entanto, é necessário que sejam estruturadas para que as pessoas a enxerguem como uma extensão do ambiente de trabalho e utilizem suas funcionalidades como ferramentas que devem fazer parte da sua rotina. |
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2016-07-06T19:49:57Z2016-07-062016-07-06T19:49:57Z2014-04-14http://ridi.ibict.br/handle/123456789/852As inovações tecnológicas contribuíram com a aceleração das mudanças vividas pela sociedade nos últimos anos. Uma delas foi a internet, que teve uma expansão global, e cuja utilização alterou, radicalmente, a rotina e, principalmente, o modo como as pessoas se relacionam. Dentre as formas de comunicação existentes na internet, surgiram as redes sociais, que são ambientes que proporcionam a interação entre pessoas e, consequentemente, o compartilhamento de informações e de conhecimentos. Atualmente, são inúmeros os produtores e consumidores de informações e de conhecimentos, entre eles estão as empresas, que, para executarem suas atividades fins, seja a produção de bens ou de serviços, e atuarem no mercado, globalizado e competitivo, precisam se atualizar constantemente. 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Dessa forma, o objetivo desta investigação foi verificar como os participantes de uma rede de conhecimento empresarial utilizam este ambiente no desenvolvimento de suas atividades de trabalho. Utilizando o método exploratório e a técnica de estudo de caso, foi escolhida uma empresa multinacional brasileira, com atuação em 40 países, além do Brasil; reconhecida internacionalmente pelos negócios que desenvolve nos setores: engenharia, construção, investimentos em infraestrutura e energia; e que possui uma rede de conhecimento, criada em 2001, com 15 comunidades ativas, denominadas de “Comunidades de Conhecimento”. A pesquisa de campo foi realizada com os membros dessas comunidades e com os responsáveis pelo funcionamento da rede de conhecimento. Como instrumentos para a coleta de dados foram utilizados: entrevistas, pesquisas bibliográfica e documental, observação simples e questionário. De acordo com as análises dos dados coletados, chegou-se à conclusão que grande parte dos participantes de uma rede de conhecimento ainda atuam como observadores deste ambiente, ou seja, não a utilizam como ferramenta de trabalho no desenvolvimento de suas atividades. De uma forma geral, ficam atentos ao que acontece neste ambiente, mas não participam ativamente dele, já que a partilha de informações envolve algumas questões, como a cultura da empresa, o status pessoal, entre outras. Para que essas redes alcancem resultados, não devem ser impostas pelos gestores, no entanto, é necessário que sejam estruturadas para que as pessoas a enxerguem como uma extensão do ambiente de trabalho e utilizem suas funcionalidades como ferramentas que devem fazer parte da sua rotina.Technological innovations have contributed to the acceleration of the changes experienced by society in recent years. One was the internet, which had a global expansion, and whose use has changed, radically, the routine and especially how people relate. Among existing forms of communication on the internet, emerged social networks that are environments that provide interaction between people and consequently the sharing of information and knowledge. Currently, there are many producers and consumers of information and knowledge, among them are the companies that, to perform their activities, the production of goods or services and act on the market, globalized and competitive, they need to constantly upgrade. One way to update occurs from the interaction between the main actors of the companies (members, suppliers, customers and partners) that make it in many ways, for example: from the physical contact, which takes place during meetings or even in informal meetings within and outside the company; by phone; by email; and from video conferencing. The companies have several informal networks developed naturally by practical work of its members, the so called “communities of practice”. Some companies, however, realized that social networks are being widely used by people in general, as a means of communication and interaction and so many of its members are already familiar with this environment. Were then corporate knowledge networks created to encourage interaction in the workplace and promote the sharing of information and knowledge. Thus, the objective of this research was to investigate how participants of a corporate knowledge network use this environment to develop their work activities. Using the exploratory method and case study technique, a Brazilian multinational company was chosen, with operations in 40 countries besides Brazil; internationally recognized by business developing in the sectors: engineering, construction, investment in infrastructure and energy; and has a knowledge network, created in 2001, with 15 active communities, called "Knowledge Communities". The field research was conducted with members of these communities and those responsible for operating the knowledge network. The Instruments for data collection used were: bibliographical and documentary research, simple observations, questionnaire and interviews. According to the analyzes of the collected data, we came to the conclusion that most of the participants of a knowledge network also act as observers of this environment, that is, not use it as a tool in the development of its activities. In general, they are aware of what happens in this environment, but not actively participate in it, as information sharing involves some issues, such as company culture, personal status, among others. To achieve results, should not be imposed by managers, however, they must be structured for people to look the virtual environment how an extension of the work environment and for its functions like tools that should be part of your routine.Submitted by Priscilla Araujo (priscilla@ibict.br) on 2016-07-06T19:49:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação_Solange Mazzaroto(1).pdf: 2282973 bytes, checksum: 6866eaaefe03b8a0fd5fd6ef5d851d59 (MD5)Made available in DSpace on 2016-07-06T19:49:57Z (GMT). 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