QUALIDADE DA ÁGUA DE LAGOS E NASCENTES DO PARQUE DR. “FERNANDO COSTA” (ÁGUA BRANCA), SÃO PAULO, SP
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572006000400475 |
Resumo: | RESUMO Em maio de 1999, foram realizadas análises físicas e químicas da água em nascentes e lagos do Parque Dr. “Fernando Costa” (Parque Água Branca) São Paulo, SP, com o objetivo de determinar sua qualidade e propor medidas de preservação. Para tanto, foram escolhidos 6 pontos amostrais, na superfície e fundo do Lago Negro, nas nascentes da Horta e do Ranário e nos Tanques do Chafariz e das Carpas. Os maiores níveis de oxigênio dissolvido foram encontrados no Lago Negro (12 na superfície e 12,70 mg/L no fundo), sendo que apenas nas nascentes estes valores foram inferiores ao estipulado pela legislação CONAMA 357/2005, para Águas Doces Classe III (> 4 mg/L). Somente do Lago Negro, tanto na superfície quanto no fundo, foram encontrados valores de cor acima do limite estipulado pela legislação (até 75 mg Pt/L). Altos valores de DBO5 foram encontrados apenas nos Tanques das Carpas (9,29 mg/L) e do Chafariz (11,22 mg/L). Para todos os ambientes, os valores N-NO2 estiveram acima do limite estabelecido (1 mg/L), sendo que, em relação ao N-NO3, somente nas nascentes estes valores foram iguais ou superiores ao limite estabelecido (10 mg/L). Através da análise dos resultados, foi possível observar que as águas do Parque Água Branca apresentam boa qualidade para fins ecológicos e paisagísticos. Entretanto, o crescimento urbano desordenado, sem considerar a preservação de nascentes e áreas verdes, e o elevado aporte de matéria orgânica, principalmente no Lago Negro, são fatores relevantes na perda de qualidade da água. Somente um planejamento urbano aliado a um programa de educação ambiental, poderá auxiliar na melhoria das condições ecológicas e sanitárias desta importante área verde na região central de São Paulo. |
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QUALIDADE DA ÁGUA DE LAGOS E NASCENTES DO PARQUE DR. “FERNANDO COSTA” (ÁGUA BRANCA), SÃO PAULO, SPParques urbanosqualidade da águaeutrofizaçãoRESUMO Em maio de 1999, foram realizadas análises físicas e químicas da água em nascentes e lagos do Parque Dr. “Fernando Costa” (Parque Água Branca) São Paulo, SP, com o objetivo de determinar sua qualidade e propor medidas de preservação. Para tanto, foram escolhidos 6 pontos amostrais, na superfície e fundo do Lago Negro, nas nascentes da Horta e do Ranário e nos Tanques do Chafariz e das Carpas. Os maiores níveis de oxigênio dissolvido foram encontrados no Lago Negro (12 na superfície e 12,70 mg/L no fundo), sendo que apenas nas nascentes estes valores foram inferiores ao estipulado pela legislação CONAMA 357/2005, para Águas Doces Classe III (> 4 mg/L). Somente do Lago Negro, tanto na superfície quanto no fundo, foram encontrados valores de cor acima do limite estipulado pela legislação (até 75 mg Pt/L). Altos valores de DBO5 foram encontrados apenas nos Tanques das Carpas (9,29 mg/L) e do Chafariz (11,22 mg/L). Para todos os ambientes, os valores N-NO2 estiveram acima do limite estabelecido (1 mg/L), sendo que, em relação ao N-NO3, somente nas nascentes estes valores foram iguais ou superiores ao limite estabelecido (10 mg/L). Através da análise dos resultados, foi possível observar que as águas do Parque Água Branca apresentam boa qualidade para fins ecológicos e paisagísticos. Entretanto, o crescimento urbano desordenado, sem considerar a preservação de nascentes e áreas verdes, e o elevado aporte de matéria orgânica, principalmente no Lago Negro, são fatores relevantes na perda de qualidade da água. Somente um planejamento urbano aliado a um programa de educação ambiental, poderá auxiliar na melhoria das condições ecológicas e sanitárias desta importante área verde na região central de São Paulo.Instituto Biológico2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572006000400475Arquivos do Instituto Biológico v.73 n.4 2006reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v73p4752006info:eu-repo/semantics/openAccessVieira,M.S.Moura,M.A.M.Gil,F.G.por2022-02-22T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572006000400475Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2022-02-22T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false |
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