MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO E MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL DURANTE O PERÍODO DE 2003 A 2006

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura,A.C.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Assumpção,R.A.B., Bischoff,J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572009000100017
Resumo: RESUMO Na região oeste do Paraná, torna-se necessária a realização de análise microbiológica da qualidade da água, uma vez que é comum a utilização de fontes de águas sem tratamento pela população. Os dados estatísticos referentes à qualidade das águas no principal manancial do município são carentes ou inexistentes, tornando-se necessário seu estudo e acompanhamento. Esta pesquisa teve como objetivo de monitorar a qualidade microbiológica e físico-química da água do principal manancial que abastece a cidade de Cascavel, PR. Foram realizadas coletas mensais, sendo realizados os testes de pH, cor e turbidez para os fatores físico-químicos e coliformes totais (CT) e termotolerantes (CTo) para o microbiológico. Os resultados para coliformes termotolerantes e totais foram comparados com os valores de referência, segundo a Portaria do Ministério da Saúde, nº 18, de 25 de março de 2004. Das amostras analisadas, todas apresentaram contaminação por CT e CTo, sendo que 86% das amostras encontram-se com contagem de CT e 16 % CTo superiores a 2,4 x 102 NMP/100 mL. Houve relações significativas dos fatores físico-químicos de cor e pH quando comparados aos CT e CTo. Os resultados obtidos indicam um alto valor de contaminação no principal manancial da Cidade de Cascavel, além de todas as amostras apresentarem-se impróprias para o consumo in natura, segundo a Portaria 518 do Ministério da Saúde, colocando em risco a saúde do consumidor, tanto em regiões mais carentes, onde o consumo de água pode se dar sem nenhum tipo de tratamento, como em locais de conhecido consumo pela população de Cascavel. O risco apresentado à população pela contaminação do manancial por possíveis patógenos se deve a falhas na fiscalização municipal, bem como no baixo nível de conhecimento e educação ambiental da população que mora às margens do Rio Cascavel, muitas vezes utilizando-o como deposito de lixo doméstico.
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