ESTUDO DAS VARIAÇÕES SAZONAIS E ESPACIAIS DOS ÍONS DOMINANTES NA ÁGUA E NO SEDIMENTO DA REPRESA DE IBITINGA (SÃO PAULO, BRASIL 21°45’S E 48°50’W)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira,M.S.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Moura,M.A.M., Ferreira,J.R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572005000400523
Resumo: RESUMO As variações sazonais e espaciais dos íons dominantes na água e sedimento da represa de Ibitinga foram estudadas no período de outubro/89 a novembro/90. Foram coletadas mensalmente, amostras na superfície, meio e fundo da coluna d’água da represa, em 3 estações de coleta (E-1, E-2 e E-3); incluiu-se também duas estações na foz dos Rios Jacaré Pepira (EJP) e Jacaré Guaçu (EJG). Para os pontos E-1 e E-2, em todo o período de estudo, a ordem de dominância dos cátions foi Na+ > Ca+ > K+ > Mg+ e, apenas E-2, no período seco, apresentou uma inversão entre Mg+ e K+ (Na+ > Ca+ > Mg+ > K+). Durante todo o período, a ordem aniônica foi HCO3-> SO4= > Cl-, para a represa. Já o sedimento apresentou dominância de Ca++ >Mg++ e os Rios Jacaré Pepira e Jacaré Guaçu apresentaram dominância de Mg > Ca > K > Na, no período chuvoso e Ca+ > Mg+ > K+ > Na+ , no período seco, sendo que ambos os rios apresentaram dominância de Cl- sobre SO4= em todo o período de estudo.Os dados demonstraram (p < 0,05) que o conteúdo iônico da represa foi determinado principalmente pela entrada do Rio Tietê, sendo secundário o papel do regime de chuvas e dos rios tributários. As águas de Ibitinga possuem conteúdo total de cargas iônicas duas vezes maior que o encontrado para as águas da América Latina, (período chuvoso Tz+: E1 = 26,0 mg/L; E-2 = 31,3 mg/L; E-331,3 mg/L e TzE-1 = 69,7 mg/L; E-2 = 68,8 mg/L; E-3 = 77,9mg/L e período seco – Tz=: E-1 = 23,4 mg/L; 23,5 mg/L; 21,9 mg/L e Tz-: E-1 = 60,3mg/L; E-2 = 54,6 mg/ L; E-3 = 56,7 mg/L) e a a domiância do íon Na+ sugere uma contribuição antrópica, através de efluentes dométicos e indutriais, e uma perda progressiva da qualidade da água desta represa.
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