VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albas,A.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Pardo,P.E., Bremer Neto,H., Gallina,N.M.F., Mourão Fuches,R.M., Sartori,A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572005000200155
Resumo: RESUMO A profilaxia antirrábica em bovinos no Brasil é baseada no uso de preparações vacinais de vírus inativado. O Programa Brasileiro de Controle da Raiva Bovina indica o uso de uma dose destas vacinas (1 mL) seguida de um reforço. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os níveis de anticorpos induzidos por 5 esquemas alternativos de vacinação antirrábica em bovinos. Para isto, foram instituídos cinco grupos experimentais, denominados A, B, C, D e E, contendo 9 animais cada grupo. Os bovinos receberam, inicialmente, uma dose da vacina (dia 0). As doses de reforço foram aplicadas de acordo com o seguinte protocolo: grupo B (uma dose no dia 30); grupo C (uma dose no dia 180); os grupos D e E receberam duas doses de reforço, nos dias 30 e 60 e 30 e 180, respectivamente; o grupo A não recebeu dose de reforço. Amostras de sangue para obtenção de soro foram colhidas de todos os animais nos dias 0 (controle), 30, 60, 90, 180, 210 e 360 após o início da vacinação. Para aferir os níveis de anticorpos antirrábicos foi utilizado o Teste Rápido de Inibição de Focos Fluorescentes (RFFIT) e foram consideradas positivas as amostras com títulos ? 0,5 UI/mL (Unidades Internacionais/mL). O esquema de vacinação adotado no grupo E foi o mais eficiente, determinando níveis mais elevados de anticorpos e persistência dos mesmos por tempo mais prolongado e os resultados obtidos ilustram a necessidade de duas doses de reforço para melhor proteção de bovinos. Em função dos resultados observados, os autores sugerem que a vacinação contra a raiva nestes animais seja realizada com 3 doses, sendo os reforços administrados nos dias 30 e 180 após a primeira dose.
id IBIO-1_6bd1a9ca510028fa4c5b7d7722ec39fa
oai_identifier_str oai:scielo:S1808-16572005000200155
network_acronym_str IBIO-1
network_name_str Arquivos do instituto biológico (Online)
repository_id_str
spelling VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAISBovinoraivaresposta imunevacinaçãoRESUMO A profilaxia antirrábica em bovinos no Brasil é baseada no uso de preparações vacinais de vírus inativado. O Programa Brasileiro de Controle da Raiva Bovina indica o uso de uma dose destas vacinas (1 mL) seguida de um reforço. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os níveis de anticorpos induzidos por 5 esquemas alternativos de vacinação antirrábica em bovinos. Para isto, foram instituídos cinco grupos experimentais, denominados A, B, C, D e E, contendo 9 animais cada grupo. Os bovinos receberam, inicialmente, uma dose da vacina (dia 0). As doses de reforço foram aplicadas de acordo com o seguinte protocolo: grupo B (uma dose no dia 30); grupo C (uma dose no dia 180); os grupos D e E receberam duas doses de reforço, nos dias 30 e 60 e 30 e 180, respectivamente; o grupo A não recebeu dose de reforço. Amostras de sangue para obtenção de soro foram colhidas de todos os animais nos dias 0 (controle), 30, 60, 90, 180, 210 e 360 após o início da vacinação. Para aferir os níveis de anticorpos antirrábicos foi utilizado o Teste Rápido de Inibição de Focos Fluorescentes (RFFIT) e foram consideradas positivas as amostras com títulos ? 0,5 UI/mL (Unidades Internacionais/mL). O esquema de vacinação adotado no grupo E foi o mais eficiente, determinando níveis mais elevados de anticorpos e persistência dos mesmos por tempo mais prolongado e os resultados obtidos ilustram a necessidade de duas doses de reforço para melhor proteção de bovinos. Em função dos resultados observados, os autores sugerem que a vacinação contra a raiva nestes animais seja realizada com 3 doses, sendo os reforços administrados nos dias 30 e 180 após a primeira dose.Instituto Biológico2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572005000200155Arquivos do Instituto Biológico v.72 n.2 2005reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v72p1552005info:eu-repo/semantics/openAccessAlbas,A.Pardo,P.E.Bremer Neto,H.Gallina,N.M.F.Mourão Fuches,R.M.Sartori,A.por2022-04-12T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572005000200155Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2022-04-12T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false
dc.title.none.fl_str_mv VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
title VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
spellingShingle VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
Albas,A.
Bovino
raiva
resposta imune
vacinação
title_short VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
title_full VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
title_fullStr VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
title_full_unstemmed VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
title_sort VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA EM BOVINOS: COMPARAÇÃO DE CINCO ESQUEMAS VACINAIS
author Albas,A.
author_facet Albas,A.
Pardo,P.E.
Bremer Neto,H.
Gallina,N.M.F.
Mourão Fuches,R.M.
Sartori,A.
author_role author
author2 Pardo,P.E.
Bremer Neto,H.
Gallina,N.M.F.
Mourão Fuches,R.M.
Sartori,A.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Albas,A.
Pardo,P.E.
Bremer Neto,H.
Gallina,N.M.F.
Mourão Fuches,R.M.
Sartori,A.
dc.subject.por.fl_str_mv Bovino
raiva
resposta imune
vacinação
topic Bovino
raiva
resposta imune
vacinação
description RESUMO A profilaxia antirrábica em bovinos no Brasil é baseada no uso de preparações vacinais de vírus inativado. O Programa Brasileiro de Controle da Raiva Bovina indica o uso de uma dose destas vacinas (1 mL) seguida de um reforço. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os níveis de anticorpos induzidos por 5 esquemas alternativos de vacinação antirrábica em bovinos. Para isto, foram instituídos cinco grupos experimentais, denominados A, B, C, D e E, contendo 9 animais cada grupo. Os bovinos receberam, inicialmente, uma dose da vacina (dia 0). As doses de reforço foram aplicadas de acordo com o seguinte protocolo: grupo B (uma dose no dia 30); grupo C (uma dose no dia 180); os grupos D e E receberam duas doses de reforço, nos dias 30 e 60 e 30 e 180, respectivamente; o grupo A não recebeu dose de reforço. Amostras de sangue para obtenção de soro foram colhidas de todos os animais nos dias 0 (controle), 30, 60, 90, 180, 210 e 360 após o início da vacinação. Para aferir os níveis de anticorpos antirrábicos foi utilizado o Teste Rápido de Inibição de Focos Fluorescentes (RFFIT) e foram consideradas positivas as amostras com títulos ? 0,5 UI/mL (Unidades Internacionais/mL). O esquema de vacinação adotado no grupo E foi o mais eficiente, determinando níveis mais elevados de anticorpos e persistência dos mesmos por tempo mais prolongado e os resultados obtidos ilustram a necessidade de duas doses de reforço para melhor proteção de bovinos. Em função dos resultados observados, os autores sugerem que a vacinação contra a raiva nestes animais seja realizada com 3 doses, sendo os reforços administrados nos dias 30 e 180 após a primeira dose.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572005000200155
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572005000200155
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1808-1657v72p1552005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos do Instituto Biológico v.72 n.2 2005
reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)
instname:Instituto Biológico (IB)
instacron:IBIO
instname_str Instituto Biológico (IB)
instacron_str IBIO
institution IBIO
reponame_str Arquivos do instituto biológico (Online)
collection Arquivos do instituto biológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@biologico.sp.gov.br
_version_ 1754193666848587776