INFLUÊNCIA DE FATORES ENDÓGENOS NA PERCEPÇÃO ELETROFISIOLÓGICA E COMPORTAMENTAL DE GRAPHOLITA MOLESTA (BUSCK) (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) A VOLÁTEIS DE PLANTAS HOSPEDEIRAS
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572009000400651 |
Resumo: | RESUMO A mariposa-oriental Grapholita molesta (Lep.: Tortricidae) destaca-se como uma das principais pragas das rosáceas no Brasil. Durante a alimentação, as lagartas fazem galerias em brotos e frutos, prejudicando a produção comercial. Este trabalho objetivou estudar a influência de voláteis de plantas de macieira e pessegueiro e a interação destes com o feromônio sexual sintético, na percepção eletrofisiológica e no comportamento quimiotáxico (olfatometria) da espécie. Observou-se a percepção eletroantenográfica de ambos os sexos de G. molesta, alimentados ou não, a extratos de broto, fruto verde e fruto maduro de macieira (Malus domestica, var. Gala) e pessegueiro (Prunus persicae, var. Chiripá). Os fatores endógenos avaliados foram a idade, o status de cópula e a alimentação, em resposta ao extrato de broto de pessegueiro (EBP). O efeito da interação desse extrato com o feromônio foi avaliado em machos. A percepção eletrofisiológica de machos e fêmeas aos diferentes extratos de planta não variou com a condição alimentar. Para ambos os sexos, o EBP gerou as maiores respostas eletrofisiológicas. O comportamento quimiotáxico ao EPB tendeu a ser maior em fêmeas copuladas. Na percepção eletrofisiológica, houve efeito aditivo entre o atraente sexual e o EBP em antenas de machos. No entanto, os resultados comportamentais não corroboraram o observado em eletroantenografia. Os resultados obtidos auxiliam na compreensão da influência dos fatores endógenos na comunicação química entre G. molesta e seus hospedeiros, possibilitando maior adequação e confiabilidade na utilização do controle comportamental com o uso de infoquímicos. |
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INFLUÊNCIA DE FATORES ENDÓGENOS NA PERCEPÇÃO ELETROFISIOLÓGICA E COMPORTAMENTAL DE GRAPHOLITA MOLESTA (BUSCK) (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) A VOLÁTEIS DE PLANTAS HOSPEDEIRASEletroantenografiaolfatometriamariposa-orientalcontrole comportamentalferomônioRESUMO A mariposa-oriental Grapholita molesta (Lep.: Tortricidae) destaca-se como uma das principais pragas das rosáceas no Brasil. Durante a alimentação, as lagartas fazem galerias em brotos e frutos, prejudicando a produção comercial. Este trabalho objetivou estudar a influência de voláteis de plantas de macieira e pessegueiro e a interação destes com o feromônio sexual sintético, na percepção eletrofisiológica e no comportamento quimiotáxico (olfatometria) da espécie. Observou-se a percepção eletroantenográfica de ambos os sexos de G. molesta, alimentados ou não, a extratos de broto, fruto verde e fruto maduro de macieira (Malus domestica, var. Gala) e pessegueiro (Prunus persicae, var. Chiripá). Os fatores endógenos avaliados foram a idade, o status de cópula e a alimentação, em resposta ao extrato de broto de pessegueiro (EBP). O efeito da interação desse extrato com o feromônio foi avaliado em machos. A percepção eletrofisiológica de machos e fêmeas aos diferentes extratos de planta não variou com a condição alimentar. Para ambos os sexos, o EBP gerou as maiores respostas eletrofisiológicas. O comportamento quimiotáxico ao EPB tendeu a ser maior em fêmeas copuladas. Na percepção eletrofisiológica, houve efeito aditivo entre o atraente sexual e o EBP em antenas de machos. No entanto, os resultados comportamentais não corroboraram o observado em eletroantenografia. Os resultados obtidos auxiliam na compreensão da influência dos fatores endógenos na comunicação química entre G. molesta e seus hospedeiros, possibilitando maior adequação e confiabilidade na utilização do controle comportamental com o uso de infoquímicos.Instituto Biológico2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572009000400651Arquivos do Instituto Biológico v.76 n.4 2009reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v76p6512009info:eu-repo/semantics/openAccessAltafini,D.L.Sant'Ana,J.Redaelli,L.R.Lorscheiter,R.por2021-06-23T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572009000400651Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2021-06-23T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false |
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RESUMO A mariposa-oriental Grapholita molesta (Lep.: Tortricidae) destaca-se como uma das principais pragas das rosáceas no Brasil. Durante a alimentação, as lagartas fazem galerias em brotos e frutos, prejudicando a produção comercial. Este trabalho objetivou estudar a influência de voláteis de plantas de macieira e pessegueiro e a interação destes com o feromônio sexual sintético, na percepção eletrofisiológica e no comportamento quimiotáxico (olfatometria) da espécie. Observou-se a percepção eletroantenográfica de ambos os sexos de G. molesta, alimentados ou não, a extratos de broto, fruto verde e fruto maduro de macieira (Malus domestica, var. Gala) e pessegueiro (Prunus persicae, var. Chiripá). Os fatores endógenos avaliados foram a idade, o status de cópula e a alimentação, em resposta ao extrato de broto de pessegueiro (EBP). O efeito da interação desse extrato com o feromônio foi avaliado em machos. A percepção eletrofisiológica de machos e fêmeas aos diferentes extratos de planta não variou com a condição alimentar. Para ambos os sexos, o EBP gerou as maiores respostas eletrofisiológicas. O comportamento quimiotáxico ao EPB tendeu a ser maior em fêmeas copuladas. Na percepção eletrofisiológica, houve efeito aditivo entre o atraente sexual e o EBP em antenas de machos. No entanto, os resultados comportamentais não corroboraram o observado em eletroantenografia. Os resultados obtidos auxiliam na compreensão da influência dos fatores endógenos na comunicação química entre G. molesta e seus hospedeiros, possibilitando maior adequação e confiabilidade na utilização do controle comportamental com o uso de infoquímicos. |
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