Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fujii,Keila Youko
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Dittrich,João Ricardo, Castro,Edilene Alcântara de, Silveira,Emanuel Orestes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000300226
Resumo: Objetivou-se neste trabalho caracterizar os processos de compostagem de resíduos de cocheira e avaliar a eficiência deles na redução ou na eliminação de ovos e larvas infectantes de Strongylus spp. Os tratamentos de compostagem utilizados foram: aberta sem revolvimento em menor volume (CASRm) e maior volume (CASRM); aberta com revolvimento em menor volume (CAm) e maior volume (CAM); e anaeróbica em biodigestor (CF), em três repetições. As variáveis monitoradas foram temperatura, umidade, presença de parasitos no início e no final do período experimental. No primeiro dia de avaliação, a temperatura no centro das CASRM e CAM atingiu seu máximo, próximo a 60ºC, permanecendo acima de 50ºC nos três primeiros dias. No restante do período experimental, manteve-se ao redor de 30ºC. Antes da aplicação dos tratamentos, observou-se elevada contaminação por larvas de Strongylus spp. (25,3 larvas por grama de resíduo). Ao final do período experimental, considerando o centro das compostagens, houve redução das larvas infectantes de terceiro estágio, da seguinte ordem: 97% (CAM), 87% (CAm), 90% (CASRM) e 100% (CF), e de apenas 26% para o tratamento CASRm. Na parte superficial das compostagens não foram encontrados parasitas em nenhum dos tratamentos. A umidade superficial do composto no final do experimento foi de aproximadamente 17 a 30%, e a interna, de 40 a 60%. Ovos de helmintos permaneceram viáveis, mesmo após o processo de compostagem e o tratamento térmico. Os resultados indicam que com a simples disposição dos resíduos de cocheira sem manejo adequado e em pequenos volumes, não há eliminação total de ovos e de larvas infectantes de Strongylus spp.
id IBIO-1_bb10a3dd9335dbb29f50b2ed1df55e8a
oai_identifier_str oai:scielo:S1808-16572014000300226
network_acronym_str IBIO-1
network_name_str Arquivos do instituto biológico (Online)
repository_id_str
spelling Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.compostagemlarvas infectantestemperaturaObjetivou-se neste trabalho caracterizar os processos de compostagem de resíduos de cocheira e avaliar a eficiência deles na redução ou na eliminação de ovos e larvas infectantes de Strongylus spp. Os tratamentos de compostagem utilizados foram: aberta sem revolvimento em menor volume (CASRm) e maior volume (CASRM); aberta com revolvimento em menor volume (CAm) e maior volume (CAM); e anaeróbica em biodigestor (CF), em três repetições. As variáveis monitoradas foram temperatura, umidade, presença de parasitos no início e no final do período experimental. No primeiro dia de avaliação, a temperatura no centro das CASRM e CAM atingiu seu máximo, próximo a 60ºC, permanecendo acima de 50ºC nos três primeiros dias. No restante do período experimental, manteve-se ao redor de 30ºC. Antes da aplicação dos tratamentos, observou-se elevada contaminação por larvas de Strongylus spp. (25,3 larvas por grama de resíduo). Ao final do período experimental, considerando o centro das compostagens, houve redução das larvas infectantes de terceiro estágio, da seguinte ordem: 97% (CAM), 87% (CAm), 90% (CASRM) e 100% (CF), e de apenas 26% para o tratamento CASRm. Na parte superficial das compostagens não foram encontrados parasitas em nenhum dos tratamentos. A umidade superficial do composto no final do experimento foi de aproximadamente 17 a 30%, e a interna, de 40 a 60%. Ovos de helmintos permaneceram viáveis, mesmo após o processo de compostagem e o tratamento térmico. Os resultados indicam que com a simples disposição dos resíduos de cocheira sem manejo adequado e em pequenos volumes, não há eliminação total de ovos e de larvas infectantes de Strongylus spp.Instituto Biológico2014-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000300226Arquivos do Instituto Biológico v.81 n.3 2014reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657000482012info:eu-repo/semantics/openAccessFujii,Keila YoukoDittrich,João RicardoCastro,Edilene Alcântara deSilveira,Emanuel Orestes dapor2015-10-08T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572014000300226Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2015-10-08T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false
dc.title.none.fl_str_mv Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
title Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
spellingShingle Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
Fujii,Keila Youko
compostagem
larvas infectantes
temperatura
title_short Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
title_full Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
title_fullStr Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
title_full_unstemmed Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
title_sort Processos de tratamento de resíduos de cocheira e a redução ou eliminação de ovos e larvas infectantes do gênero Strongylus spp.
author Fujii,Keila Youko
author_facet Fujii,Keila Youko
Dittrich,João Ricardo
Castro,Edilene Alcântara de
Silveira,Emanuel Orestes da
author_role author
author2 Dittrich,João Ricardo
Castro,Edilene Alcântara de
Silveira,Emanuel Orestes da
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fujii,Keila Youko
Dittrich,João Ricardo
Castro,Edilene Alcântara de
Silveira,Emanuel Orestes da
dc.subject.por.fl_str_mv compostagem
larvas infectantes
temperatura
topic compostagem
larvas infectantes
temperatura
description Objetivou-se neste trabalho caracterizar os processos de compostagem de resíduos de cocheira e avaliar a eficiência deles na redução ou na eliminação de ovos e larvas infectantes de Strongylus spp. Os tratamentos de compostagem utilizados foram: aberta sem revolvimento em menor volume (CASRm) e maior volume (CASRM); aberta com revolvimento em menor volume (CAm) e maior volume (CAM); e anaeróbica em biodigestor (CF), em três repetições. As variáveis monitoradas foram temperatura, umidade, presença de parasitos no início e no final do período experimental. No primeiro dia de avaliação, a temperatura no centro das CASRM e CAM atingiu seu máximo, próximo a 60ºC, permanecendo acima de 50ºC nos três primeiros dias. No restante do período experimental, manteve-se ao redor de 30ºC. Antes da aplicação dos tratamentos, observou-se elevada contaminação por larvas de Strongylus spp. (25,3 larvas por grama de resíduo). Ao final do período experimental, considerando o centro das compostagens, houve redução das larvas infectantes de terceiro estágio, da seguinte ordem: 97% (CAM), 87% (CAm), 90% (CASRM) e 100% (CF), e de apenas 26% para o tratamento CASRm. Na parte superficial das compostagens não foram encontrados parasitas em nenhum dos tratamentos. A umidade superficial do composto no final do experimento foi de aproximadamente 17 a 30%, e a interna, de 40 a 60%. Ovos de helmintos permaneceram viáveis, mesmo após o processo de compostagem e o tratamento térmico. Os resultados indicam que com a simples disposição dos resíduos de cocheira sem manejo adequado e em pequenos volumes, não há eliminação total de ovos e de larvas infectantes de Strongylus spp.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000300226
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000300226
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1808-1657000482012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos do Instituto Biológico v.81 n.3 2014
reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)
instname:Instituto Biológico (IB)
instacron:IBIO
instname_str Instituto Biológico (IB)
instacron_str IBIO
institution IBIO
reponame_str Arquivos do instituto biológico (Online)
collection Arquivos do instituto biológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@biologico.sp.gov.br
_version_ 1754193669387190272