DANOS CAUSADOS PELA INFECÇÃO DE OÍDIO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA SOJA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000200245 |
Resumo: | RESUMO Ainda não há estudos precisos que quantifiquem os prejuízos decorrentes de infecção por oídio e/ou outras doenças foliares, para a maioria das culturas de importância econômica no Brasil. O objetivo foi quantificar as perdas causadas por oídio (Microsphaera diffusa) infectando a cultura da soja em diferentes estádios fenológicos e relacioná-las ao desenvolvimento e produtividade da cultura. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, e os tratamentos foram testemunha controlada, testemunha sem controle, infecção iniciada em R1 – R2, infecção iniciada em R – R, infecção iniciada em R – R e infecção iniciada em R – R. A avaliação foi feita 345.15.25.35.4 semanalmente, considerando a porcentagem da área foliar infectada. Os resultados mostraram que, no tratamento em que houve infecções iniciadas em R1-R2 e R3-R4, a porcentagem de área foliar afetada foi maior (41% e 38%, respectivamente), com consequente menor produtividade (1.186,6 e 1.309,5 kg.ha-1 respectivamente). No tratamento em que a infecção ocorreu em R – R, houve 5.35.4 a menor média de área foliar afetada pela doença (24%) e a produtividade teve queda de 26%. Os resultados mostraram que as perdas de produtividade pelo oídio na cultivar Embrapa 48 variaram ao redor de 26 a 50%, e que a recomendação oficial para o início de controle do oídio da soja, quando esta se apresentar entre 40 e 50% de severidade, deve ser questionada e outros trabalhos neste âmbito devem ser desenvolvidos para determinação das perdas ocasionadas por esta doença na cultura. |
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