Investigação sorológica das lentiviroses de pequenos ruminantes nas microrregiões homogêneas do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, Piauí, Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572017000100204 |
Resumo: | RESUMO: Lentivírus de pequenos ruminantes (LV) é o termo genérico utilizado para designar os vírus da artrite encefalite caprina e Maedi-Visna, os quais pertencem à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Tais vírus infectam caprinos e ovinos, causando enfermidades de curso lento com lesões inflamatórias, crônicas e degenerativas que podem atingir vários órgãos, provocando caquexia e morte. Os animais infectados eliminam o vírus sobretudo por meio de secreções e excreções e transmitem-no especialmente em situações de estreito contato. Não há tratamento até o momento. O controle é baseado na criação segregada, no manejo e no sacrifício dos positivos. Esse agente infeccioso já foi relatado em várias partes do mundo, sendo responsável por perdas econômicas significativas. Por o agente ter sido verificado em vários estados do Brasil e por não existirem dados soroepidemiológicos nas mesorregiões sudeste e sudoeste piauiense, esta pesquisa teve por objetivo realizar inquérito sorológico para investigar a ocorrência de anticorpos para o LV em ovinos e caprinos nas microrregiões do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, no Piauí. Para tanto, foram coletadas 1.280 e 1.360 amostras de soro caprino e ovino, respectivamente, oriundos de 20 municípios, distribuídos nas três microrregiões, sendo o número de amostras proporcional ao rebanho efetivo de cada município. As amostras de soro foram analisadas utilizando o teste de imunodifusão em gel de agarose (IDGA). Nenhum dos soros pesquisados reagiu positivamente, constatando-se soroprevalência nula. Ressalta-se a importância da implantação de um rigoroso programa de controle para que se possa evitar a introdução e/ou a disseminação desse agente infeccioso nessas microrregiões. |
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Investigação sorológica das lentiviroses de pequenos ruminantes nas microrregiões homogêneas do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, Piauí, BrasilLentivírusartrite encefalite caprinaMaedi-Visnaimunodifusão em gel de ágarRESUMO: Lentivírus de pequenos ruminantes (LV) é o termo genérico utilizado para designar os vírus da artrite encefalite caprina e Maedi-Visna, os quais pertencem à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Tais vírus infectam caprinos e ovinos, causando enfermidades de curso lento com lesões inflamatórias, crônicas e degenerativas que podem atingir vários órgãos, provocando caquexia e morte. Os animais infectados eliminam o vírus sobretudo por meio de secreções e excreções e transmitem-no especialmente em situações de estreito contato. Não há tratamento até o momento. O controle é baseado na criação segregada, no manejo e no sacrifício dos positivos. Esse agente infeccioso já foi relatado em várias partes do mundo, sendo responsável por perdas econômicas significativas. Por o agente ter sido verificado em vários estados do Brasil e por não existirem dados soroepidemiológicos nas mesorregiões sudeste e sudoeste piauiense, esta pesquisa teve por objetivo realizar inquérito sorológico para investigar a ocorrência de anticorpos para o LV em ovinos e caprinos nas microrregiões do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, no Piauí. Para tanto, foram coletadas 1.280 e 1.360 amostras de soro caprino e ovino, respectivamente, oriundos de 20 municípios, distribuídos nas três microrregiões, sendo o número de amostras proporcional ao rebanho efetivo de cada município. As amostras de soro foram analisadas utilizando o teste de imunodifusão em gel de agarose (IDGA). Nenhum dos soros pesquisados reagiu positivamente, constatando-se soroprevalência nula. Ressalta-se a importância da implantação de um rigoroso programa de controle para que se possa evitar a introdução e/ou a disseminação desse agente infeccioso nessas microrregiões.Instituto Biológico2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572017000100204Arquivos do Instituto Biológico v.84 2017reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657000302015info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Ricardo Abílio Bezerra eBatista,Maria do Carmo de SouzaAlves,Raíssa Paula AraújoAlves,Francisco Selmo FernandesPinheiro,Raymundo RizaldoDiniz,Bruno Leandro MaranhãoRêgo,Wagner Martins Fontes doCardoso,Janaina de Fátima SaraivaPaula,Ney Rômulo de Oliveirapor2017-05-02T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572017000100204Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2017-05-02T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false |
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