Goleiro-Linha e Linha-Goleiro: diferentes usos estratégico-táticos do goleiro na liga nacional de Futsal de 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Carlos Eduardo Silva e
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Nozaki, Joyce Mayumi, Leitão, Arnaldo, Martins, Mariana Zuaneti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Futsal e Futebol
Texto Completo: https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/642
Resumo: O futsal sofreu constantes alterações em suas regras, o que trouxe implicações técnico-táticas e estratégicas e novas demandas para o treinamento, em particular para o goleiro. A análise de jogo vem contribuindo para afinar a compreensão dessas mudanças a fim de possibilitar mais adequadamente as adaptações às novas exigências. Considerando este cenário, este artigo analisou a utilização do goleiro-linha e linha-goleiro no futsal, diferenciando essas duas abordagens da utilização do goleiro, e verificando a eficácia dessas ações tático-estratégicas. Por meio de uma abordagem exploratória, nossa amostra foi composta de 10 jogos da primeira fase da Liga Nacional de Futsal 2016, analisados em função do contexto de utilização destes dois recursos. Os resultados apontaram que o goleiro-linha é utilizado nas jogadas de lateral e nas pressões adversárias, havendo certo equilí­brio entre as etapas do jogo, independe do placar e que os locais padrões de recepção são dentro e a frente da área de meta. Seus principais desfechos foram passes errados e finalizações, com um número baixo de gols marcados. No caso do linha-goleiro, ele é usado quando há um resultado adverso no placar na segunda etapa da partida. O principal local de recepção é a ala direita do ataque, e os desfechos das jogadas apontaram um número expressivo de finalizações e nenhum gol marcado. A baixa eficácia combinada à alta produção ofensiva, apontam a necessidade de um treinamento mais direcionado às demandas surgidas em decorrência da maior eficiência da marcação adversária nesta situação de jogo.
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A análise de jogo vem contribuindo para afinar a compreensão dessas mudanças a fim de possibilitar mais adequadamente as adaptações às novas exigências. Considerando este cenário, este artigo analisou a utilização do goleiro-linha e linha-goleiro no futsal, diferenciando essas duas abordagens da utilização do goleiro, e verificando a eficácia dessas ações tático-estratégicas. Por meio de uma abordagem exploratória, nossa amostra foi composta de 10 jogos da primeira fase da Liga Nacional de Futsal 2016, analisados em função do contexto de utilização destes dois recursos. Os resultados apontaram que o goleiro-linha é utilizado nas jogadas de lateral e nas pressões adversárias, havendo certo equilí­brio entre as etapas do jogo, independe do placar e que os locais padrões de recepção são dentro e a frente da área de meta. Seus principais desfechos foram passes errados e finalizações, com um número baixo de gols marcados. No caso do linha-goleiro, ele é usado quando há um resultado adverso no placar na segunda etapa da partida. O principal local de recepção é a ala direita do ataque, e os desfechos das jogadas apontaram um número expressivo de finalizações e nenhum gol marcado. A baixa eficácia combinada à alta produção ofensiva, apontam a necessidade de um treinamento mais direcionado às demandas surgidas em decorrência da maior eficiência da marcação adversária nesta situação de jogo.Futsal has had its rules constantly changed, which has brought technical-tactical and strategic implications, such as the emergence of new training demands, in particular to the goalkeeper. Game analysis features have been contributing to understand these changes and to adapt training to the new requirements. This study aimed to analyze the use of goalkeeper-line and goalkeeper-line in Futsal, comparing these two differents approaches and measuring its efficacy. This explanatory research, our sample was 10 matches of the 2016 Brazil Futsal National League, which we analysed throughout game analysis. The results indicated that the goalkeeper-line is used in the side plays and in the opposing pressures, with a certain balance between the stages of the game. Mostly, balls reception places are in and front of the goalkeeper area, and its use is independent of the momentary score of the match. We also noted high rates of passes mistakes and shots, but an low number of goals scored. We observed that the use of the goalkeeper-line is directly linked to the adverse result on the scoreboard at the second stage of the match. Its main place of reception is the right wing of the offensive side, and the outcome of the plays indicated a significant number of shots and no goal scored. The two strategies obtained almost none goals scored, which does not demonstrate effectiveness of these maneuvers and brings the need for more specific training strategy.El fútbol sala experimentó constantes cambios en sus reglas, lo que trajo implicaciones técnico-tácticas y estratégicas y nuevas exigencias de formación, en particular para el portero. El análisis del juego ha contribuido a afinar la comprensión de estos cambios para posibilitar de forma más adecuada las adaptaciones a los nuevos requerimientos. Considerando este escenario, este artículo analizó el uso de portero-línea y línea-portero en el fútbol sala, diferenciando estos dos enfoques del uso del portero, y verificando la efectividad de estas acciones táctico-estratégicas. A través de un abordaje exploratorio, nuestra muestra estuvo conformada por 10 partidos de la primera fase de la Liga Nacional de Futsal 2016, analizados según el contexto de uso de estos dos recursos. Los resultados mostraron que la línea de arquero se utiliza en jugadas laterales y en presiones contrarias, con cierto equilibrio entre las etapas del juego, independientemente del marcador y que los lugares estándar de recepción están dentro y delante del área de portería. Sus principales resultados fueron pases y remates equivocados, con un bajo número de goles marcados. En el caso del portero, se utiliza cuando hay un resultado adverso en el marcador en la segunda etapa del partido. El principal lugar de recepción es la banda derecha del ataque, y el resultado de las jugadas arrojó un importante número de remates y ningún gol anotado. La baja efectividad combinada con la alta producción ofensiva apuntan a la necesidad de un entrenamiento más dirigido a las exigencias derivadas de la mayor eficiencia del marcaje contrario en esta situación de juego.O futsal sofreu constantes alterações em suas regras, o que trouxe implicações técnico-táticas e estratégicas e novas demandas para o treinamento, em particular para o goleiro. A análise de jogo vem contribuindo para afinar a compreensão dessas mudanças a fim de possibilitar mais adequadamente as adaptações às novas exigências. Considerando este cenário, este artigo analisou a utilização do goleiro-linha e linha-goleiro no futsal, diferenciando essas duas abordagens da utilização do goleiro, e verificando a eficácia dessas ações tático-estratégicas. Por meio de uma abordagem exploratória, nossa amostra foi composta de 10 jogos da primeira fase da Liga Nacional de Futsal 2016, analisados em função do contexto de utilização destes dois recursos. Os resultados apontaram que o goleiro-linha é utilizado nas jogadas de lateral e nas pressões adversárias, havendo certo equilí­brio entre as etapas do jogo, independe do placar e que os locais padrões de recepção são dentro e a frente da área de meta. Seus principais desfechos foram passes errados e finalizações, com um número baixo de gols marcados. No caso do linha-goleiro, ele é usado quando há um resultado adverso no placar na segunda etapa da partida. O principal local de recepção é a ala direita do ataque, e os desfechos das jogadas apontaram um número expressivo de finalizações e nenhum gol marcado. A baixa eficácia combinada à alta produção ofensiva, apontam a necessidade de um treinamento mais direcionado às demandas surgidas em decorrência da maior eficiência da marcação adversária nesta situação de jogo.Il Futsal ha subito continui cambiamenti nelle sue regole, che hanno portato implicazioni tecnico-tattiche e strategiche e nuove richieste di allenamento, in particolare per il portiere. L'analisi del gioco ha contribuito a mettere a punto la comprensione di questi cambiamenti al fine di consentire in modo più adeguato gli adattamenti ai nuovi requisiti. Considerando questo scenario, questo articolo ha analizzato l'uso della linea del portiere e del portiere della linea nel futsal, differenziando questi due approcci dall'uso del portiere e verificando l'efficacia di queste azioni tattico-strategiche. Attraverso un approccio esplorativo, il nostro campione è composto da 10 partite della prima fase della National Futsal League 2016, analizzate in base al contesto di utilizzo di queste due risorse. I risultati hanno mostrato che la linea del portiere viene utilizzata nelle giocate laterali e nelle pressioni avversarie, con un certo equilibrio tra le fasi di gioco, indipendentemente dal punteggio e che i posti standard di ricezione sono dentro e davanti all'area di porta. I suoi risultati principali sono stati passaggi e tiri sbagliati, con un basso numero di gol segnati. Nel caso del portiere, viene utilizzato quando c'è un risultato negativo sul tabellone nella seconda fase della partita. Il luogo di ricezione principale è l'ala destra dell'attacco e il risultato delle giocate ha mostrato un numero significativo di tiri e nessun gol segnato. La scarsa efficacia unita all'elevata produzione offensiva indicano la necessità di un addestramento più orientato alle richieste derivanti dalla maggiore efficienza della marcatura avversaria in questa situazione di gioco.IBPEFEX2019-01-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/642RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol; v. 10 n. 41 (2018): Suplementar 2; 655-662RBFF - Brazilian Journal of Futsal and Football; Vol. 10 No. 41 (2018): Supplement 2; 655-662RBFF - Revista Brasileña de Fútbol Sala y Fútbol; Vol. 10 Núm. 41 (2018): Suplemento 2; 655-662RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol; v. 10 n. 41 (2018): Suplementar 2; 655-662RBFF - Rivista Brasiliana di Futsal e Calcio; V. 10 N. 41 (2018): Supplemento 2; 655-6621984-4956reponame:Revista Brasileira de Futsal e Futebolinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/642/530Souza, Carlos Eduardo Silva eNozaki, Joyce MayumiLeitão, ArnaldoMartins, Mariana Zuanetiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-07T00:02:31Zoai:ojs.www.rbff.com.br:article/642Revistahttps://www.rbff.com.br/index.php/rbffONGhttp://www.rbff.com.br/index.php/rbff/oai||ac-navarro@uol.com.br|| francisconunesnavarro@gmail.com1984-49561984-4956opendoar:2023-09-07T00:02:31Revista Brasileira de Futsal e Futebol - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false
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