Marcadores bioquí­micos na síndrome de overtraining em jogadores de futebol masculino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Bruna Fabiula
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pinheiro, Thamara Cristina, Kohler Panno, Maria Cecilia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Futsal e Futebol
Texto Completo: https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/419
Resumo: O overtraining (OT) é o resultado do desequilíbrio entre a demanda do exercí­cio e capacidade de recuperação do organismo, sendo os jogadores de futebol uma população de risco. O fisioterapeuta e a equipe multiprofissional estão envolvidas com o atleta e, assim, devem saber reconhecê-la e traçar o melhor programa de prevenção e reabilitação. Além dos sintomas, outra forma de identificação é através dos marcadores bioquí­micos, sendo os principais: creatina fosfoquinase (CK), cortisol, lactato desidrogenase (LDH), ureia e creatinina. O objetivo deste estudo foi analisar e descrever trabalhos retrospectivos que utilizaram marcadores bioquí­micos para identificar a sí­ndrome de OT em jogadores de futebol masculino. Método: Pesquisas nos bancos de dados do Scielo, Portal de Periódicos da Capes, PubMed, Lilacs e Portal de Pesquisa BVS com publicação entre 2005 e 2014, livros textos relacionados ao tema através das palavras chaves. Resultado: Foram analisadas 30 referências, dentre as quais 5 estavam de acordo com a metodologia aplicada. Dos marcadores, CK teve aumento em 2 estudos e diminuição em um, sendo atribuí­do ao repouso. Dois estudos demonstraram aumento de lactato e outros dois de cortisol. Apenas um estudo avaliou ureia, que permaneceu nos valores de referência e outro avaliou aumento de creatinina. Conclusão: A sí­ndrome de OT é comum em jogadores de futebol masculino, porém não há marcadores bioquí­micos especí­ficos, até porque não há valores referenciais padronizados que possam ser utilizados. Sugere-se estudo que correlacione os principais marcadores com o OT de jogadores de futebol masculino a fim de encontrar valores referenciais especí­ficos para detecção desta.
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Além dos sintomas, outra forma de identificação é através dos marcadores bioquí­micos, sendo os principais: creatina fosfoquinase (CK), cortisol, lactato desidrogenase (LDH), ureia e creatinina. O objetivo deste estudo foi analisar e descrever trabalhos retrospectivos que utilizaram marcadores bioquí­micos para identificar a sí­ndrome de OT em jogadores de futebol masculino. Método: Pesquisas nos bancos de dados do Scielo, Portal de Periódicos da Capes, PubMed, Lilacs e Portal de Pesquisa BVS com publicação entre 2005 e 2014, livros textos relacionados ao tema através das palavras chaves. Resultado: Foram analisadas 30 referências, dentre as quais 5 estavam de acordo com a metodologia aplicada. Dos marcadores, CK teve aumento em 2 estudos e diminuição em um, sendo atribuí­do ao repouso. Dois estudos demonstraram aumento de lactato e outros dois de cortisol. Apenas um estudo avaliou ureia, que permaneceu nos valores de referência e outro avaliou aumento de creatinina. Conclusão: A sí­ndrome de OT é comum em jogadores de futebol masculino, porém não há marcadores bioquí­micos especí­ficos, até porque não há valores referenciais padronizados que possam ser utilizados. Sugere-se estudo que correlacione os principais marcadores com o OT de jogadores de futebol masculino a fim de encontrar valores referenciais especí­ficos para detecção desta.Overtraining (OT) is the result of the imbalance between the demand of the exercise and resilience of the body, football players are a risk population. The physiotherapist and the multidisciplinary team are involved with the athlete and thus should know to recognize it and draw the best rehabilitation program. In addition to the symptoms, other form of identification is through biochemical markers, the main being creatine phosphokinase (CK), cortisol, lactate dehydrogenase (LDH), urea and creatinine. The objective of this study was to analyze and describe retrospective studies that used biochemical markers to identify the OT syndrome in male football players. Methods: Research in Scielo databases, journals Portal Capes, PubMed, Lilacs and VHL Research Portal with publication between 2005 and 2014, text books related to the subject through keywords. Results: 30 references were analyzed, of which 5 were in accordance with the methodology applied. Markers, CK had an increase of 2 studies and only one declined, being assigned to the home. Two studies showed increased lactate and two of cortisol. Only one study evaluated urea which remained on benchmarks and another increase of creatinine assessed. Conclusion: OT syndrome is common in male soccer players, but there is no specific biochemical markers, because there is no standardized reference values that can be used. It is suggested study that correlates the main markers with the OT male football players to find specific reference values to detect this.El sobreentrenamiento (OT) es el resultado del desequilibrio entre la demanda de ejercicio y la capacidad de recuperación del organismo, siendo los futbolistas una población de riesgo. El fisioterapeuta y el equipo multidisciplinar se implican con el deportista y, por tanto, deben saber reconocerlo y diseñar el mejor programa de prevención y rehabilitación. Además de los síntomas, otra forma de identificación es a través de marcadores bioquímicos, siendo los principales: creatina fosfoquinasa (CK), cortisol, lactato deshidrogenasa (LDH), urea y creatinina. El objetivo de este estudio fue analizar y describir estudios retrospectivos que utilizaron marcadores bioquímicos para identificar el síndrome de TO en jugadores de fútbol masculino. Método: Búsquedas en las bases de datos de Scielo, Portal de Periódicos da Capes, PubMed, Lilacs y Portal de Pesquisa BVS publicados entre 2005 y 2014, libros de texto relacionados con el tema a través de palabras clave. Resultado: se analizaron 30 referencias, de las cuales 5 estaban de acuerdo con la metodología aplicada. De los marcadores, la CK aumentó en 2 estudios y disminuyó en uno, atribuyéndose al reposo. Dos estudios mostraron un aumento del lactato y otros dos del cortisol. Solo un estudio evaluó la urea, que se mantuvo en valores de referencia, y otro evaluó un aumento de la creatinina. Conclusión: el síndrome OT es frecuente en futbolistas masculinos, pero no existen marcadores bioquímicos específicos, debido a que no existen valores de referencia estandarizados que puedan utilizarse. Se sugiere un estudio que correlacione los principales marcadores con la OT de futbolistas masculinos con el fin de encontrar valores de referencia específicos para su detección.O overtraining (OT) é o resultado do desequilíbrio entre a demanda do exercí­cio e capacidade de recuperação do organismo, sendo os jogadores de futebol uma população de risco. O fisioterapeuta e a equipe multiprofissional estão envolvidas com o atleta e, assim, devem saber reconhecê-la e traçar o melhor programa de prevenção e reabilitação. Além dos sintomas, outra forma de identificação é através dos marcadores bioquí­micos, sendo os principais: creatina fosfoquinase (CK), cortisol, lactato desidrogenase (LDH), ureia e creatinina. O objetivo deste estudo foi analisar e descrever trabalhos retrospectivos que utilizaram marcadores bioquí­micos para identificar a sí­ndrome de OT em jogadores de futebol masculino. Método: Pesquisas nos bancos de dados do Scielo, Portal de Periódicos da Capes, PubMed, Lilacs e Portal de Pesquisa BVS com publicação entre 2005 e 2014, livros textos relacionados ao tema através das palavras chaves. Resultado: Foram analisadas 30 referências, dentre as quais 5 estavam de acordo com a metodologia aplicada. Dos marcadores, CK teve aumento em 2 estudos e diminuição em um, sendo atribuí­do ao repouso. Dois estudos demonstraram aumento de lactato e outros dois de cortisol. Apenas um estudo avaliou ureia, que permaneceu nos valores de referência e outro avaliou aumento de creatinina. Conclusão: A sí­ndrome de OT é comum em jogadores de futebol masculino, porém não há marcadores bioquí­micos especí­ficos, até porque não há valores referenciais padronizados que possam ser utilizados. Sugere-se estudo que correlacione os principais marcadores com o OT de jogadores de futebol masculino a fim de encontrar valores referenciais especí­ficos para detecção desta.Il sovrallenamento (OT) è il risultato dello squilibrio tra la richiesta di esercizio e la capacità del corpo di recuperare, con i giocatori di calcio che sono una popolazione a rischio. Il fisioterapista e l'équipe multidisciplinare sono coinvolti con l'atleta e, quindi, devono saperlo riconoscere e progettare il miglior programma di prevenzione e riabilitazione. Oltre ai sintomi, un'altra forma di identificazione avviene attraverso i marcatori biochimici, i principali sono: creatinfosfochinasi (CK), cortisolo, lattato deidrogenasi (LDH), urea e creatinina. Lo scopo di questo studio era di analizzare e descrivere studi retrospettivi che utilizzavano marcatori biochimici per identificare la sindrome OT nei calciatori maschi. Metodo: Ricerche nei database di Scielo, Portal de Periódicos da Capes, PubMed, Lilacs e Portal de Pesquisa BVS pubblicati tra il 2005 e il 2014, libri di testo relativi all'argomento tramite parole chiave. Risultato: sono state analizzate 30 referenze, di cui 5 conformi alla metodologia applicata. Dei marcatori, la CK è aumentata in 2 studi ed è diminuita in uno, essendo attribuita al riposo. Due studi hanno mostrato un aumento del lattato e altri due del cortisolo. Solo uno studio ha valutato l'urea, che è rimasta ai valori di riferimento, e un altro ha valutato un aumento della creatinina. Conclusione: la sindrome OT è comune nei calciatori maschi, ma non ci sono marcatori biochimici specifici, perché non ci sono valori di riferimento standardizzati che possono essere utilizzati. Si suggerisce uno studio che correla i principali marcatori con l'OT dei calciatori maschi al fine di trovare valori di riferimento specifici per la sua rilevazione.IBPEFEX2016-05-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/419RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol; v. 8 n. 30 (2016); 242-247RBFF - Brazilian Journal of Futsal and Football; Vol. 8 No. 30 (2016); 242-247RBFF - Revista Brasileña de Fútbol Sala y Fútbol; Vol. 8 Núm. 30 (2016); 242-247RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol; v. 8 n. 30 (2016); 242-247RBFF - Rivista Brasiliana di Futsal e Calcio; V. 8 N. 30 (2016); 242-2471984-4956reponame:Revista Brasileira de Futsal e Futebolinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/419/360Fernandes, Bruna FabiulaPinheiro, Thamara CristinaKohler Panno, Maria Ceciliainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-13T14:12:52Zoai:ojs.www.rbff.com.br:article/419Revistahttps://www.rbff.com.br/index.php/rbffONGhttp://www.rbff.com.br/index.php/rbff/oai||ac-navarro@uol.com.br|| francisconunesnavarro@gmail.com1984-49561984-4956opendoar:2024-05-13T14:12:52Revista Brasileira de Futsal e Futebol - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false
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