Relação entre ní­vel de aptidão fí­sica e motivação na prática do Futebol feminino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Jéssica de Sousa
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Venâncio, Patrí­cia Espí­ndola Mota, Oliveira-Silva, Iransé
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Futsal e Futebol
Texto Completo: https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/649
Resumo: Introdução: Dentre as várias situações envolvidas no esporte, as técnicas motivacionais tendem a melhorar a motivação intrí­nseca e extrí­nseca do atleta. Objetivo: Identificar a relação entre o ní­vel de aptidão fí­sica e a motivação na prática de futebol feminino. Materiais e Métodos: participaram do estudo Vinte e duas mulheres adolescentes saudáveis com idade média de 15,9 ± 1,3 anos participantes de uma equipe de futebol feminino a mais de um ano, as quais responderam a Escala de Motivação no Esporte - versão brasileira (EME-BR), que avalia os ní­veis de motivação intrí­nseca e extrí­nseca. Foi aplicado também os Testes de aptidão fí­sica: composição corporal por meio do protocolo de Pollock e Wilmore (1997); resistência abdominal flexibilidade com o Banco de Wells e classificadas segundo os critérios estabelecidos por Costa e Pires Neto (2009); o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) foi determinada através do teste de campo "Université de Montréal Track Test" (UMTT); a força de preensão foram realizadas por meio de um dinamômetro hidráulico. Resultados: Existe estreita relação entre componentes especí­ficos da aptidão fí­sica e a motivação de atletas de futebol feminino, com destaque à relação entre percentual de gordura e desmotivação (r=0,631 p=0,00); flexibilidade e força com a motivação intrí­nseca (r=-0,533 p=0,01; r=-0,423 p=0,05); velocidade aeróbia máxima e motivação intrí­nseca (r=0,506 p=0,05). Conclusão: O ní­vel de aptidão fí­sica das atletas de futebol apresenta estreita relação com a motivação observada, indicando que quanto maior composição corporal, maior a desmotivação; quanto maior a flexibilidade e força, menor a motivação intrí­nseca, e quanto melhor a capacidade aeróbia maior a motivação intrí­nseca.
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spelling Relação entre ní­vel de aptidão fí­sica e motivação na prática do Futebol femininoRelationship between level of physical fitness and motivation in the practice of female footballRelación entre el nivel de condición física y la motivación en la práctica del fútbol femeninoRelação entre ní­vel de aptidão fí­sica e motivação na prática do Futebol femininoRelazione tra livello di forma fisica e motivazione nella pratica calcistica femminileMotivationFootballPhysical aptitudeMotivaciónFútbolAptitud físicaMotivazioneCalcioAttitudine fisicaMotivaçãoFutebolAptidão físicaMotivaçãoFutebolAptidão físicaIntrodução: Dentre as várias situações envolvidas no esporte, as técnicas motivacionais tendem a melhorar a motivação intrí­nseca e extrí­nseca do atleta. Objetivo: Identificar a relação entre o ní­vel de aptidão fí­sica e a motivação na prática de futebol feminino. Materiais e Métodos: participaram do estudo Vinte e duas mulheres adolescentes saudáveis com idade média de 15,9 ± 1,3 anos participantes de uma equipe de futebol feminino a mais de um ano, as quais responderam a Escala de Motivação no Esporte - versão brasileira (EME-BR), que avalia os ní­veis de motivação intrí­nseca e extrí­nseca. Foi aplicado também os Testes de aptidão fí­sica: composição corporal por meio do protocolo de Pollock e Wilmore (1997); resistência abdominal flexibilidade com o Banco de Wells e classificadas segundo os critérios estabelecidos por Costa e Pires Neto (2009); o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) foi determinada através do teste de campo "Université de Montréal Track Test" (UMTT); a força de preensão foram realizadas por meio de um dinamômetro hidráulico. Resultados: Existe estreita relação entre componentes especí­ficos da aptidão fí­sica e a motivação de atletas de futebol feminino, com destaque à relação entre percentual de gordura e desmotivação (r=0,631 p=0,00); flexibilidade e força com a motivação intrí­nseca (r=-0,533 p=0,01; r=-0,423 p=0,05); velocidade aeróbia máxima e motivação intrí­nseca (r=0,506 p=0,05). Conclusão: O ní­vel de aptidão fí­sica das atletas de futebol apresenta estreita relação com a motivação observada, indicando que quanto maior composição corporal, maior a desmotivação; quanto maior a flexibilidade e força, menor a motivação intrí­nseca, e quanto melhor a capacidade aeróbia maior a motivação intrí­nseca.Introduction: Among the various situations involved in sports, motivational techniques tend to improve the athlete's intrinsic and extrinsic motivation. Aim: To identify the relationship between physical fitness level and motivation in female football practice. Materials and Methods: Twenty-two healthy adolescent women with a mean age of 15.9 ± 1.3 years who participated in a women's football team for more than one year answered the Sports Motivation Scale (EME) -BR), which evaluates levels of intrinsic and extrinsic motivation. The physical fitness tests were also applied: body composition through the protocol of Pollock and Wilmore (1997); abdominal resistance; flexibility with the Wells Bank and classified according to the criteria established by Costa and Pires Neto (2009); the maximum oxygen consumption (VO2 max) was determined through the "Université de Montréal Track Test" (UMTT) field test; the grip strength was performed by means of a hydraulic dynamometer. Results: There is a close relationship between specific components of physical fitness and the motivation of female football players, with emphasis on the relationship between fat percentage and demotivation (r = 0.631 p = 0.00); flexibility and strength with intrinsic motivation (r = -0.533 p = 0.01; r = -0.423 p = 0.05); maximal aerobic velocity and intrinsic motivation (r = 0.506 p = 0.05). Conclusion: The level of physical fitness of football athletes is closely related to the observed motivation, indicating that the greater the body composition, the greater the demotivation; the greater the flexibility and strength, the lower the intrinsic motivation, and the better the aerobic capacity the greater the intrinsic motivation.Introducción: Dentro de las diversas situaciones involucradas en el deporte, las técnicas motivacionales tienden a mejorar la motivación intrínseca y extrínseca del deportista. Objetivo: Identificar la relación entre el nivel de condición física y la motivación en la práctica del fútbol femenino. Materiales y Métodos: Veintidós mujeres adolescentes sanas con una edad media de 15,9 ± 1,3 años participaron en un equipo de fútbol femenino durante más de un año, que respondieron a la Escala de Motivación Deportiva - versión brasileña (EME-BR), que evalúa la niveles de motivación intrínseca y extrínseca. También se aplicaron pruebas de aptitud física: composición corporal a través del protocolo de Pollock y Wilmore (1997); flexibilidad de resistencia abdominal con el Banco de Wells y clasificada según los criterios establecidos por Costa y Pires Neto (2009); el consumo máximo de oxígeno (VO2 max) se determinó mediante la prueba de campo "Université de Montréal Track Test" (UMTT); fuerza de agarre se realizaron utilizando un dinamómetro hidráulico. Resultados: Existe una estrecha relación entre componentes específicos de la condición física y la motivación de las mujeres deportistas de fútbol, ​​con énfasis en la relación entre el porcentaje de grasa y la desmotivación (r=0,631 p=0,00); flexibilidad y fuerza con motivación intrínseca (r=-0,533 p=0,01; r=-0,423 p=0,05); velocidad aeróbica máxima y motivación intrínseca (r=0,506 p=0,05). Conclusión: El nivel de aptitud física de los deportistas de fútbol está estrechamente relacionado con la motivación observada, indicando que a mayor composición corporal, mayor desmotivación; a mayor flexibilidad y fuerza, menor motivación intrínseca, ya mayor capacidad aeróbica, mayor motivación intrínseca.Introdução: Dentre as várias situações envolvidas no esporte, as técnicas motivacionais tendem a melhorar a motivação intrí­nseca e extrí­nseca do atleta. Objetivo: Identificar a relação entre o ní­vel de aptidão fí­sica e a motivação na prática de futebol feminino. Materiais e Métodos: participaram do estudo Vinte e duas mulheres adolescentes saudáveis com idade média de 15,9 ± 1,3 anos participantes de uma equipe de futebol feminino a mais de um ano, as quais responderam a Escala de Motivação no Esporte - versão brasileira (EME-BR), que avalia os ní­veis de motivação intrí­nseca e extrí­nseca. Foi aplicado também os Testes de aptidão fí­sica: composição corporal por meio do protocolo de Pollock e Wilmore (1997); resistência abdominal flexibilidade com o Banco de Wells e classificadas segundo os critérios estabelecidos por Costa e Pires Neto (2009); o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) foi determinada através do teste de campo "Université de Montréal Track Test" (UMTT); a força de preensão foram realizadas por meio de um dinamômetro hidráulico. Resultados: Existe estreita relação entre componentes especí­ficos da aptidão fí­sica e a motivação de atletas de futebol feminino, com destaque à relação entre percentual de gordura e desmotivação (r=0,631 p=0,00); flexibilidade e força com a motivação intrí­nseca (r=-0,533 p=0,01; r=-0,423 p=0,05); velocidade aeróbia máxima e motivação intrí­nseca (r=0,506 p=0,05). Conclusão: O ní­vel de aptidão fí­sica das atletas de futebol apresenta estreita relação com a motivação observada, indicando que quanto maior composição corporal, maior a desmotivação; quanto maior a flexibilidade e força, menor a motivação intrí­nseca, e quanto melhor a capacidade aeróbia maior a motivação intrí­nseca.Introduzione: Tra le varie situazioni coinvolte nello sport, le tecniche motivazionali tendono a migliorare la motivazione intrinseca ed estrinseca dell'atleta. Obiettivo: Identificare la relazione tra il livello di forma fisica e la motivazione nella pratica calcistica femminile. Materiali e Metodi: Ventidue donne adolescenti sane con un'età media di 15,9 ± 1,3 anni hanno partecipato a una squadra di calcio femminile per più di un anno, che hanno risposto alla Sports Motivation Scale - versione brasiliana (EME-BR), che valuta il livelli di motivazione intrinseca ed estrinseca. Sono stati inoltre applicati test di idoneità fisica: composizione corporea attraverso il protocollo di Pollock e Wilmore (1997); flessibilità di resistenza addominale con la Banca dei Pozzi e classificata secondo i criteri stabiliti da Costa e Pires Neto (2009); il consumo massimo di ossigeno (VO2 max) è stato determinato utilizzando il test sul campo "Université de Montréal Track Test" (UMTT); forza di presa sono state eseguite utilizzando un dinamometro idraulico. Risultati: esiste una stretta relazione tra le componenti specifiche della forma fisica e la motivazione delle atlete di calcio, con enfasi sulla relazione tra percentuale di grasso e demotivazione (r=0.631 p=0.00); flessibilità e forza con motivazione intrinseca (r=-0.533 p=0.01; r=-0.423 p=0.05); velocità aerobica massima e motivazione intrinseca (r=0,506 p=0,05). Conclusione: Il livello di forma fisica degli atleti di calcio è strettamente correlato alla motivazione osservata, indicando che maggiore è la composizione corporea, maggiore è la demotivazione; maggiore è la flessibilità e la forza, minore è la motivazione intrinseca e migliore è la capacità aerobica, maggiore è la motivazione intrinseca.IBPEFEX2019-01-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/649RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol; v. 10 n. 40 (2018): Suplementar 1; 627-633RBFF - Brazilian Journal of Futsal and Football; Vol. 10 No. 40 (2018): Supplemental 1; 627-633RBFF - Revista Brasileña de Fútbol Sala y Fútbol; Vol. 10 Núm. 40 (2018): Suplementario 1; 627-633RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol; v. 10 n. 40 (2018): Suplementar 1; 627-633RBFF - Rivista Brasiliana di Futsal e Calcio; V. 10 N. 40 (2018): Supplementare 1; 627-6331984-4956reponame:Revista Brasileira de Futsal e Futebolinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/649/526Pereira, Jéssica de SousaVenâncio, Patrí­cia Espí­ndola MotaOliveira-Silva, Iranséinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-07T21:58:02Zoai:ojs.www.rbff.com.br:article/649Revistahttps://www.rbff.com.br/index.php/rbffONGhttp://www.rbff.com.br/index.php/rbff/oai||ac-navarro@uol.com.br|| francisconunesnavarro@gmail.com1984-49561984-4956opendoar:2023-09-07T21:58:02Revista Brasileira de Futsal e Futebol - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false
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