Biomarcadores antropométricos e deficiência de ferro em mulheres obesas: uma revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento |
Texto Completo: | https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2004 |
Resumo: | Ficou claro que, a deficiência de ferro e a obesidade, não representam apenas a coincidência de duas condições frequentes, mas estão ligadas de forma molecular e se afetam mutuamente. Nesse contexto, diferentes hipóteses têm sido sugeridas para elucidar a relação entre marcadores de obesidade e deficiência de ferro. Uma das principais hipóteses está relacionada ao processo inflamatório. Esta revisão objetivou analisar a relação dos biomarcadores antropométricos e a deficiência de ferro apresentada em mulheres adultas com obesidades. O estudo realizado trata-se de uma revisão sistemática da literatura que utilizou a estratégia PIOT. O mapeamento bibliográfico dessa revisão trouxe evidências publicadas nas bases de dados PubMed/Medline e BVS, abrangendo os anos entre 2018 e 2021. Os estudos foram classificados com nível I, sendo de alto poder estatístico, apresentando uma revisão considerada como segura em relação ao seu nível de evidência. A pesquisa contou com 4 artigos explorados, abordando dados antropométricos e alguns biomarcadores. Ao analisar em conjunto todos os artigos apresentados, pode-se inferir que sobrepeso e a obesidade são um fator de risco em mulheres com idades entre 18 e 49 anos. Além disso, os perímetros antropométricos peso, IMC e circunferência da cintura aumentados estavam diretamente relacionados aos níveis diminutos de ferro no organismo dessas mulheres. Foi possível concluir que a hipótese de que a produção elevada de hepcidina na obesidade faz com que esta seja um bom candidato para explicar a anemia em mulheres obesas e que o aumento da inflamação e os níveis de leptina em obesos podem reduzir a disponibilidade do ferro. |
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Biomarcadores antropométricos e deficiência de ferro em mulheres obesas: uma revisão sistemáticaAnthropometric biomarkers and iron deficiency in obese women: a systematic reviewBiomarcadores antropométricos y deficiencia de hierro en mujeres obesas: una revisión sistemáticaBiomarcadores antropométricos e deficiência de ferro em mulheres obesas: uma revisão sistemáticaBiomarcatori antropometrici e carenza di ferro nelle donne obese: una revisione sistematicaAnthropometryObesityIron deficiencyAntropometriaObesidadDeficiencia de hierroAntropometriaObesitàCarenza di ferroAntropometriaObesidadeDeficiência de FerroAntropometriaObesidadeDeficiência de FerroFicou claro que, a deficiência de ferro e a obesidade, não representam apenas a coincidência de duas condições frequentes, mas estão ligadas de forma molecular e se afetam mutuamente. Nesse contexto, diferentes hipóteses têm sido sugeridas para elucidar a relação entre marcadores de obesidade e deficiência de ferro. Uma das principais hipóteses está relacionada ao processo inflamatório. Esta revisão objetivou analisar a relação dos biomarcadores antropométricos e a deficiência de ferro apresentada em mulheres adultas com obesidades. O estudo realizado trata-se de uma revisão sistemática da literatura que utilizou a estratégia PIOT. O mapeamento bibliográfico dessa revisão trouxe evidências publicadas nas bases de dados PubMed/Medline e BVS, abrangendo os anos entre 2018 e 2021. Os estudos foram classificados com nível I, sendo de alto poder estatístico, apresentando uma revisão considerada como segura em relação ao seu nível de evidência. A pesquisa contou com 4 artigos explorados, abordando dados antropométricos e alguns biomarcadores. Ao analisar em conjunto todos os artigos apresentados, pode-se inferir que sobrepeso e a obesidade são um fator de risco em mulheres com idades entre 18 e 49 anos. Além disso, os perímetros antropométricos peso, IMC e circunferência da cintura aumentados estavam diretamente relacionados aos níveis diminutos de ferro no organismo dessas mulheres. Foi possível concluir que a hipótese de que a produção elevada de hepcidina na obesidade faz com que esta seja um bom candidato para explicar a anemia em mulheres obesas e que o aumento da inflamação e os níveis de leptina em obesos podem reduzir a disponibilidade do ferro.It appeared that a deficiency, a deficiency, and a combination of two different conditions, but that are combined molecularly and if combined, are combined only molecularly and if combined. In this context, different hypotheses have suggested to elucidate the relationship between indicators of obesity and iron deficiency. One of the main hypotheses is related to the inflammatory process. This review aimed to analyze the relationship between anthropometric biomarkers and iron deficiency in adult women with obesity. The study carried out is a systematic literature review that used the PIOT strategy. The published bibliographic survey published in Medline and VHL databases, with the 2018 2021 studies being a survey with levels I, being of high statistical power, this review is considered safe in relation to its, level of involvement. The research with 4 exploratory articles, approaching anthropometric data and some biomarkers. When analyzing all the articles presented together, it can be inferred that overweight and obesity are a risk factor in women aged between 18 and 49 years. In addition, the metric perimeters of weights, BMI and the levels of increased weights related to the diminution of irons in the body of women. It was possible to have an increased likelihood of increased inflammation and leptin levels in obeos may reduce the availability. Quedó claro que la deficiencia de hierro y la obesidad no solo representan la coincidencia de dos condiciones comunes, sino que están molecularmente vinculadas y se afectan mutuamente. En este contexto, se han sugerido diferentes hipótesis para dilucidar la relación entre los marcadores de obesidad y la deficiencia de hierro. Una de las principales hipótesis está relacionada con el proceso inflamatorio. Esta revisión tuvo como objetivo analizar la relación entre los biomarcadores antropométricos y la deficiencia de hierro en mujeres adultas obesas. El estudio realizado es una revisión sistemática de la literatura que utilizó la estrategia PIOT. El mapeo bibliográfico de esta revisión trajo evidencias publicadas en las bases de datos PubMed/Medline y BVS, abarcando los años entre 2018 y 2021. Los estudios fueron clasificados como nivel I, con alto poder estadístico, presentando una revisión considerada segura en relación a su nivel de evidencia. La investigación tuvo 4 artículos explorados, abordando datos antropométricos y algunos biomarcadores. Del análisis conjunto de todos los artículos presentados se puede inferir que el sobrepeso y la obesidad son un factor de riesgo en mujeres de 18 a 49 años. Además, el aumento de los perímetros antropométricos, el peso, el IMC y la circunferencia de la cintura se relacionaron directamente con los niveles reducidos de hierro en el cuerpo de estas mujeres. Se pudo concluir que la hipótesis de que la alta producción de hepcidina en la obesidad la convierte en un buen candidato para explicar la anemia en mujeres obesas y que el aumento de la inflamación y los niveles de leptina en sujetos obesos pueden reducir la disponibilidad de hierro. Ficou claro que, a deficiência de ferro e a obesidade, não representam apenas a coincidência de duas condições frequentes, mas estão ligadas de forma molecular e se afetam mutuamente. Nesse contexto, diferentes hipóteses têm sido sugeridas para elucidar a relação entre marcadores de obesidade e deficiência de ferro. Uma das principais hipóteses está relacionada ao processo inflamatório. Esta revisão objetivou analisar a relação dos biomarcadores antropométricos e a deficiência de ferro apresentada em mulheres adultas com obesidades. O estudo realizado trata-se de uma revisão sistemática da literatura que utilizou a estratégia PIOT. O mapeamento bibliográfico dessa revisão trouxe evidências publicadas nas bases de dados PubMed/Medline e BVS, abrangendo os anos entre 2018 e 2021. Os estudos foram classificados com nível I, sendo de alto poder estatístico, apresentando uma revisão considerada como segura em relação ao seu nível de evidência. A pesquisa contou com 4 artigos explorados, abordando dados antropométricos e alguns biomarcadores. Ao analisar em conjunto todos os artigos apresentados, pode-se inferir que sobrepeso e a obesidade são um fator de risco em mulheres com idades entre 18 e 49 anos. Além disso, os perímetros antropométricos peso, IMC e circunferência da cintura aumentados estavam diretamente relacionados aos níveis diminutos de ferro no organismo dessas mulheres. Foi possível concluir que a hipótese de que a produção elevada de hepcidina na obesidade faz com que esta seja um bom candidato para explicar a anemia em mulheres obesas e que o aumento da inflamação e os níveis de leptina em obesos podem reduzir a disponibilidade do ferro.È diventato chiaro che la carenza di ferro e l'obesità non rappresentano solo la coincidenza di due condizioni comuni, ma sono molecolarmente legate e si influenzano a vicenda. In questo contesto, sono state suggerite diverse ipotesi per chiarire la relazione tra marcatori di obesità e carenza di ferro. Una delle principali ipotesi è legata al processo infiammatorio. Questa revisione mirava ad analizzare la relazione tra biomarcatori antropometrici e carenza di ferro nelle donne adulte obese. Lo studio effettuato è una revisione sistematica della letteratura che ha utilizzato la strategia PIOT. La mappatura bibliografica di questa review ha portato le evidenze pubblicate nei database PubMed/Medline e VHL, che coprono gli anni tra il 2018 e il 2021. Gli studi sono stati classificati come livello I, con elevata potenza statistica, presentando una review considerata sicura in relazione al suo livello di evidenza. La ricerca ha esplorato 4 articoli, affrontando i dati antropometrici e alcuni biomarcatori. Analizzando insieme tutti gli articoli presentati, si può dedurre che il sovrappeso e l'obesità sono un fattore di rischio nelle donne di età compresa tra i 18 ei 49 anni. Inoltre, l'aumento dei perimetri antropometrici, del peso, del BMI e della circonferenza della vita erano direttamente correlati ai ridotti livelli di ferro nel corpo di queste donne. È stato possibile concludere che l'ipotesi che l'elevata produzione di epcidina nell'obesità la renda un buon candidato per spiegare l'anemia nelle donne obese e che l'aumento dei livelli di infiammazione e leptina nei soggetti obesi possa ridurre la disponibilità di ferro.IBPEFEX2022-11-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2004Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weight Loss; Vol. 16 No. 101 (2022); 353-361Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de Peso; Vol. 16 Núm. 101 (2022); 353-361Giornale brasiliano di obesità, nutrizione e perdita di peso; V. 16 N. 101 (2022); 353-361RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 16 n. 101 (2022); 353-361Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 16 n. 101 (2022); 353-3611981-9919reponame:Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimentoinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2004/1267Copyright (c) 2022 Iraíldo Francisco Soares, Débora Thaís Sampaio da Silvahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSoares, Iraíldo FranciscoSilva, Débora Thaís Sampaio da2022-12-28T14:14:38Zoai:ojs.www.rbone.com.br:article/2004Revistahttp://www.rbone.com.br/index.php/rboneONGhttp://www.rbone.com.br/index.php/rbone/oaifrancisco@ibpefex.com.br||ac-navarro@uol.com.br||francisconunesnavarro@gmail.com1981-99191981-9919opendoar:2022-12-28T14:14:38Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false |
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