Influência da obesidade na sí­ndrome do ovário policí­stico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hildebrandt, Adriana
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Alves, Maria Alice Castro, Dorfman, Ruth, Jasmim, Cynthia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento
Texto Completo: https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/43
Resumo: Este artigo tem como objetivo revisar estudos que demonstram que além dos comprome-timentos mais conhecidos associados à obesidade, existem outras doenças pouco conhecidas pela população em geral, como a síndrome do ovário policístico, que são agravadas quando a mulher se torna obesa. A síndrome do ovário policístico é considerada um distúrbio endócrino muito freqüente que ocorre em mulheres na fase reprodutiva. Caracteriza-se pela presença de pelo menos dois dos seguintes fatores: oligo ou anovulação, hiperandrogenismo e diagnóstico de ovário policístico por exame de ultrasso-nografia. Tais sintomas são decorrentes da elevação das concentrações séricas do hormônio luteinizante (LH), androgênios e estrógenos, e baixas concentrações do hormônio folículo estimulante (FSH) e conseqüentes alterações no quociente de LH/FSH. Estudos mostram que mulheres com síndrome do ovário policístico que desenvolvem obesidade apresentam hiperinsulinemia com agravamento significativo no quadro patológico decorrente da síndrome. Há probabilidade de ocorrerem distúrbios no metabolismo de lipídios com repercussões cardio-metabólicas tardias, hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2, hirsutismo acentuado, maior possibilidade de infertilidade e de desenvolvimento de doenças como câncer de endométrio. Assim sendo, é fundamental que as pacientes que apresentam síndrome do ovário policístico mantenham-se dentro do índice de massa corporal normal e pratiquem atividade física regularmente.
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A síndrome do ovário policístico é considerada um distúrbio endócrino muito freqüente que ocorre em mulheres na fase reprodutiva. Caracteriza-se pela presença de pelo menos dois dos seguintes fatores: oligo ou anovulação, hiperandrogenismo e diagnóstico de ovário policístico por exame de ultrasso-nografia. Tais sintomas são decorrentes da elevação das concentrações séricas do hormônio luteinizante (LH), androgênios e estrógenos, e baixas concentrações do hormônio folículo estimulante (FSH) e conseqüentes alterações no quociente de LH/FSH. Estudos mostram que mulheres com síndrome do ovário policístico que desenvolvem obesidade apresentam hiperinsulinemia com agravamento significativo no quadro patológico decorrente da síndrome. Há probabilidade de ocorrerem distúrbios no metabolismo de lipídios com repercussões cardio-metabólicas tardias, hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2, hirsutismo acentuado, maior possibilidade de infertilidade e de desenvolvimento de doenças como câncer de endométrio. Assim sendo, é fundamental que as pacientes que apresentam síndrome do ovário policístico mantenham-se dentro do índice de massa corporal normal e pratiquem atividade física regularmente.This article aims to review previous publications and to highlight that besides the well known disorders associated to obesity there are other pathologies common people is less aware of and that aggravate when the woman develops Obesity, and this is the case of polycistic ovary syndrome. The polycistic ovary syndrome is considered the most frequent endocrine trouble occurring in women while in their productive phase. It is characterized by the presence of at least two of the following factors: oligo or anovulation, hyperandrogenism and polycystic ovarian diagnosis in an ultrasonography examination. These symptoms become evident by the raising of the LH, androgens and of the estrogens serun and by the lowering of the FSH, following consequent changes in the quotient LH/FSH. Studies have shown that patients with polycistic ovary syndrome as they become obesity present hyperinsulinemic significant aggravation in their pathologic frame, resulting from the syndrome itself. Probably, severe variations may occur in the lipids metabolism, with late cardio-metabolic repercussions, growing arterial hypertension, type II diabetes mellitus and strong hirsutism. Infertility and the development of diseases such as endometrium cancer may also appear. So, it is very important that patients who present polycistic ovary syndrome keep their body mass index (BMI) normal and do physical actives in regular bases.Este artículo tiene como objetivo revisar los estudios que demuestran que, además de las deficiencias más conocidas asociadas a la obesidad, existen otras enfermedades poco conocidas por la población general, como el síndrome de ovario poliquístico, que se agravan cuando la mujer se vuelve obesa. El síndrome de ovario poliquístico se considera un trastorno endocrino muy frecuente que se presenta en mujeres en fase reproductiva. Se caracteriza por la presencia de al menos dos de los siguientes factores: oligo o anovulación, hiperandrogenismo y diagnóstico de ovario poliquístico por ecografía. Dichos síntomas son el resultado de concentraciones séricas aumentadas de hormona luteinizante (LH), andrógenos y estrógenos, y concentraciones bajas de hormona estimulante del folículo (FSH) y los consiguientes cambios en la relación LH/FSH. Los estudios muestran que las mujeres con síndrome de ovario poliquístico que desarrollan obesidad tienen hiperinsulinemia con un empeoramiento significativo de la condición patológica resultante del síndrome. Existe probabilidad de alteraciones en el metabolismo de los lípidos con repercusiones cardiometabólicas tardías, hipertensión arterial, diabetes mellitus tipo 2, hirsutismo severo, mayor posibilidad de infertilidad y desarrollo de enfermedades como el cáncer de endometrio. Por ello, es fundamental que las pacientes con síndrome de ovario poliquístico mantengan un índice de masa corporal normal y practiquen actividad física de forma regular.Este artigo tem como objetivo revisar estudos que demonstram que além dos comprome-timentos mais conhecidos associados à obesidade, existem outras doenças pouco conhecidas pela população em geral, como a síndrome do ovário policístico, que são agravadas quando a mulher se torna obesa. A síndrome do ovário policístico é considerada um distúrbio endócrino muito freqüente que ocorre em mulheres na fase reprodutiva. Caracteriza-se pela presença de pelo menos dois dos seguintes fatores: oligo ou anovulação, hiperandrogenismo e diagnóstico de ovário policístico por exame de ultrasso-nografia. Tais sintomas são decorrentes da elevação das concentrações séricas do hormônio luteinizante (LH), androgênios e estrógenos, e baixas concentrações do hormônio folículo estimulante (FSH) e conseqüentes alterações no quociente de LH/FSH. Estudos mostram que mulheres com síndrome do ovário policístico que desenvolvem obesidade apresentam hiperinsulinemia com agravamento significativo no quadro patológico decorrente da síndrome. Há probabilidade de ocorrerem distúrbios no metabolismo de lipídios com repercussões cardio-metabólicas tardias, hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2, hirsutismo acentuado, maior possibilidade de infertilidade e de desenvolvimento de doenças como câncer de endométrio. Assim sendo, é fundamental que as pacientes que apresentam síndrome do ovário policístico mantenham-se dentro do índice de massa corporal normal e pratiquem atividade física regularmente. Questo articolo si propone di passare in rassegna gli studi che dimostrano che, oltre ai più noti disturbi associati all'obesità, esistono altre malattie poco conosciute dalla popolazione generale, come la sindrome dell'ovaio policistico, che si aggravano quando le donne diventano obese. La sindrome dell'ovaio policistico è considerata un disturbo endocrino molto comune che si verifica nelle donne nella fase riproduttiva. È caratterizzata dalla presenza di almeno due dei seguenti fattori: oligo o anovulazione, iperandrogenismo e diagnosi di ovaio policistico mediante esame ecografico. Tali sintomi derivano dall'aumento delle concentrazioni sieriche dell'ormone luteinizzante (LH), degli androgeni e degli estrogeni e dalle basse concentrazioni dell'ormone follicolo-stimolante (FSH) e dai conseguenti cambiamenti nel rapporto LH/FSH. Gli studi dimostrano che le donne con sindrome dell'ovaio policistico che sviluppano obesità presentano iperinsulinemia con significativo peggioramento della condizione patologica conseguente alla sindrome. Sono probabili disturbi del metabolismo dei lipidi con ripercussioni cardio-metaboliche tardive, ipertensione arteriosa, diabete mellito di tipo 2, grave irsutismo, maggiore possibilità di infertilità e sviluppo di malattie come il cancro dell'endometrio. Pertanto, è essenziale che i pazienti con sindrome dell'ovaio policistico mantengano un normale indice di massa corporea e pratichino una regolare attività fisica. 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