A ruína do consenso: a política exterior do Brasil no governo Figueiredo (de 1979 a 1985)
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de política internacional (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292006000200007 |
Resumo: | Neste artigo se analisa a política externa do Brasil na gestão do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, último presidente do ciclo militar iniciado com o Golpe de 1964. O Brasil viveu, neste período, processo de abertura política e de recondução do país ao regime democrático. Neste contexto, a Política Exterior da nação conhecida por parte da historiografia como Universalismo caracterizou-se pela aproximação comercial com diversos países nos quatro cantos do mundo e pelo discurso de denúncia das desigualdades existentes no sistema internacional. Entretanto, devido à crise manifestada, no período, em várias dimensões da vida nacional, o Universalismo não se estabeleceu em bases consensuais no aparato burocrático do Estado brasileiro. Houve claras manifestações de descontentamento em relação àquela política externa capitaneada pelo chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro. Assim, o argumento centra-se na discussão e demonstração do contraste entre o Universalismo e seus críticos, buscando contribuir para o melhor detalhamento da política exterior do Brasil. |
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A ruína do consenso: a política exterior do Brasil no governo Figueiredo (de 1979 a 1985)Política externa brasileiraGoverno FigueiredoUniversalismoSaraiva GuerreiroRoberto CamposNeste artigo se analisa a política externa do Brasil na gestão do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, último presidente do ciclo militar iniciado com o Golpe de 1964. O Brasil viveu, neste período, processo de abertura política e de recondução do país ao regime democrático. Neste contexto, a Política Exterior da nação conhecida por parte da historiografia como Universalismo caracterizou-se pela aproximação comercial com diversos países nos quatro cantos do mundo e pelo discurso de denúncia das desigualdades existentes no sistema internacional. Entretanto, devido à crise manifestada, no período, em várias dimensões da vida nacional, o Universalismo não se estabeleceu em bases consensuais no aparato burocrático do Estado brasileiro. Houve claras manifestações de descontentamento em relação àquela política externa capitaneada pelo chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro. Assim, o argumento centra-se na discussão e demonstração do contraste entre o Universalismo e seus críticos, buscando contribuir para o melhor detalhamento da política exterior do Brasil.Centro de Estudos Globais da Universidade de Brasília2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292006000200007Revista Brasileira de Política Internacional v.49 n.2 2006reponame:Revista brasileira de política internacional (Online)instname:Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI)instacron:IBRI10.1590/S0034-73292006000200007info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira,Túlio Sérgio Henriquespor2007-11-13T00:00:00Zoai:scielo:S0034-73292006000200007Revistahttp://www.scielo.br/rbpihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editoria@ibri-rbpi.org1983-31210034-7329opendoar:2007-11-13T00:00Revista brasileira de política internacional (Online) - Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI)false |
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