Trilhas afetam comunidades arbóreas florestais?: dois levantamentos na Floresta Atlântica do sudeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eisenlohr,Pedro Vasconcellos
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Melo,Maria Margarida da Rocha Fiuza de, Silva,Adriano Valentin da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Hoehnea
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062009000200007
Resumo: As trilhas podem influenciar a composição e a estrutura de comunidades vegetais, por causar modificações abióticas em seu local de ocorrência e proximidades. Buscando compreender o comportamento florístico e estrutural da vegetação em relação a trilhas, foram realizados dois levantamentos na Floresta Atlântica do sudeste brasileiro, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, e na Mata da Biologia, Viçosa, MG, utilizando critérios de inclusão e áreas amostrais idênticos. Na análise de dados, optou-se pela ANOVA e teste qui-quadrado. Houve variação na densidade e no número de indivíduos mortos em pé em ambos os levantamentos, com maiores valores na borda da trilha. Ambos os fragmentos não apresentaram relação entre distribuição de indivíduos por síndrome de dispersão e distância da trilha. Verificou-se que as trilhas exercem interferência sobre a vegetação arbórea em ambos os fragmentos e, assim, sugere-se que programas de restauração florestal passem a considerar as trilhas como fonte potencial de impacto.
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