Dinâmica da regeneração natural em uma floresta baixa de restinga degradada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Marcelo Augusto Meratti de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira,André Cruz de, Rossi,Lucia, Catharino,Eduardo Luis Martins, Gomes,Eduardo Pereira Cabral, Santos Junior,Nelson Augusto dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Hoehnea
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062015000400759
Resumo: Este estudo teve como objetivo caracterizar a composição da chuva e banco de sementes em uma floresta baixa de restinga degradada, a fim de verificar o aporte e estabelecimento dos diásporos na área e a contribuição dos remanescentes próximos para a regeneração natural. Num trecho degradado em Ilha Comprida, dez coletas mensais (1 m2 cada) para a chuva de sementes e trimestrais (0,25 m2 cada) para o banco de sementes foram realizadas durante um ano; e num remanescente vizinho amostraram-se indivíduos arbóreos com DAP ≥ 3 cm no estudo fitossociológico. Amostraram-se 1.627 diásporos na chuva de sementes, 2.986 no banco e 356 indivíduos no estudo fitossociológico. A presença de Clusia criuva, Gaylussacia brasiliensis, Myrcia ilheoensis, Tapirira guianensis e Tibouchina clavata na chuva e banco de sementes, consideradas espécies nucleadoras, de elevado potencial biótico ou pouca limitação de dispersão, podem possibilitar a sucessão na área. A densidade e qualidade de espécies que chegam por meio da chuva de sementes e que se estabelecem no banco de sementes indicam que a área pode se recuperar via regeneração natural.
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