A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Hoehnea |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062016000300361 |
Resumo: | RESUMO As espécies raras são particularmente importantes do ponto de vista da conservação, ecologia e biologia evolutiva, além de ser frequentemente o foco para decisões políticas. O objetivo do trabalho foi avaliar a raridade de Lauraceae amostradas pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina na Floresta Estacional Decidual e na Floresta Ombrófila Mista. Coletaram-se dados em 234 unidades amostrais com 0,40 ha cada, registrando-se árvores com diâmetro na altura de 1,30m ≥ 10 cm. Foi utilizada a metodologia Rabinowitz para segregar as espécies em raras ou comuns, considerando três variáveis: distribuição geográfica, especificidade por habitat e tamanho populacional. Das 37 espécies, 59,46% apresentaram raridade e 40,54% foram comuns. Classificou-se 56,76% das espécies como euritópica e 59,46% eurioica. Das espécies, 2,70% foram exclusivas da Floresta Estacional Decidual, 67,57% exclusivas da Floresta Ombrófila Mista e 29,73% ocorreram em ambas. Esta análise colaborou para a compreensão da raridade das espécies da região estudada e pode contribuir para ações de conservação dessa família no planalto catarinense, uma vez que a maior parte das espécies é de alguma forma rara e o cenário atual é de intenso processo de fragmentação florestal. |
id |
IBT-1_dc19bddfe134bebda388a9ceba82805e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2236-89062016000300361 |
network_acronym_str |
IBT-1 |
network_name_str |
Hoehnea |
repository_id_str |
|
spelling |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasilanálise de raridadeFloresta AtlânticacanelasRESUMO As espécies raras são particularmente importantes do ponto de vista da conservação, ecologia e biologia evolutiva, além de ser frequentemente o foco para decisões políticas. O objetivo do trabalho foi avaliar a raridade de Lauraceae amostradas pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina na Floresta Estacional Decidual e na Floresta Ombrófila Mista. Coletaram-se dados em 234 unidades amostrais com 0,40 ha cada, registrando-se árvores com diâmetro na altura de 1,30m ≥ 10 cm. Foi utilizada a metodologia Rabinowitz para segregar as espécies em raras ou comuns, considerando três variáveis: distribuição geográfica, especificidade por habitat e tamanho populacional. Das 37 espécies, 59,46% apresentaram raridade e 40,54% foram comuns. Classificou-se 56,76% das espécies como euritópica e 59,46% eurioica. Das espécies, 2,70% foram exclusivas da Floresta Estacional Decidual, 67,57% exclusivas da Floresta Ombrófila Mista e 29,73% ocorreram em ambas. Esta análise colaborou para a compreensão da raridade das espécies da região estudada e pode contribuir para ações de conservação dessa família no planalto catarinense, uma vez que a maior parte das espécies é de alguma forma rara e o cenário atual é de intenso processo de fragmentação florestal.Instituto de Pesquisas Ambientais2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062016000300361Hoehnea v.43 n.3 2016reponame:Hoehneainstname:Instituto de Botânica (IBT)instacron:IBT10.1590/2236-8906-95/2015info:eu-repo/semantics/openAccessFontana,CláudiaGasper,André Luís deSevegnani,Lúciapor2016-09-23T00:00:00Zoai:scielo:S2236-89062016000300361Revistahttp://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/hoehnea/sobre_hoehnea.phpPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hoehneaibt@gmail.com2236-89060073-2877opendoar:2016-09-23T00:00Hoehnea - Instituto de Botânica (IBT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
title |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
spellingShingle |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil Fontana,Cláudia análise de raridade Floresta Atlântica canelas |
title_short |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
title_full |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
title_fullStr |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
title_full_unstemmed |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
title_sort |
A raridade das espécies arbóreas de Lauraceae no planalto do Estado de Santa Catarina, Brasil |
author |
Fontana,Cláudia |
author_facet |
Fontana,Cláudia Gasper,André Luís de Sevegnani,Lúcia |
author_role |
author |
author2 |
Gasper,André Luís de Sevegnani,Lúcia |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fontana,Cláudia Gasper,André Luís de Sevegnani,Lúcia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
análise de raridade Floresta Atlântica canelas |
topic |
análise de raridade Floresta Atlântica canelas |
description |
RESUMO As espécies raras são particularmente importantes do ponto de vista da conservação, ecologia e biologia evolutiva, além de ser frequentemente o foco para decisões políticas. O objetivo do trabalho foi avaliar a raridade de Lauraceae amostradas pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina na Floresta Estacional Decidual e na Floresta Ombrófila Mista. Coletaram-se dados em 234 unidades amostrais com 0,40 ha cada, registrando-se árvores com diâmetro na altura de 1,30m ≥ 10 cm. Foi utilizada a metodologia Rabinowitz para segregar as espécies em raras ou comuns, considerando três variáveis: distribuição geográfica, especificidade por habitat e tamanho populacional. Das 37 espécies, 59,46% apresentaram raridade e 40,54% foram comuns. Classificou-se 56,76% das espécies como euritópica e 59,46% eurioica. Das espécies, 2,70% foram exclusivas da Floresta Estacional Decidual, 67,57% exclusivas da Floresta Ombrófila Mista e 29,73% ocorreram em ambas. Esta análise colaborou para a compreensão da raridade das espécies da região estudada e pode contribuir para ações de conservação dessa família no planalto catarinense, uma vez que a maior parte das espécies é de alguma forma rara e o cenário atual é de intenso processo de fragmentação florestal. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062016000300361 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-89062016000300361 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2236-8906-95/2015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Pesquisas Ambientais |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Pesquisas Ambientais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Hoehnea v.43 n.3 2016 reponame:Hoehnea instname:Instituto de Botânica (IBT) instacron:IBT |
instname_str |
Instituto de Botânica (IBT) |
instacron_str |
IBT |
institution |
IBT |
reponame_str |
Hoehnea |
collection |
Hoehnea |
repository.name.fl_str_mv |
Hoehnea - Instituto de Botânica (IBT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||hoehneaibt@gmail.com |
_version_ |
1754193647522283520 |