INFLUÊNCIA DO FENÓTIPO GENGIVAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS PERI-IMPLANTARES
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ciências e Odontologia |
Texto Completo: | http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/2830 |
Resumo: | Introdução: O fenótipo gengival corresponde ao volume gengival tridimensional, composto por espessura gengival e largura do tecido queratinizado. A mucosa queratinizada resiste a traumas mecânicos e previne a progressão da inflamação ao redor dos implantes dentários. A espessura gengival pode ser classificada em fina, plana espessa ou espessa e cada uma delas possui características próprias que devem ser consideradas a fim de reduzir o risco de recessão da mucosa e reabsorção óssea após a colocação imediata do implante. Uma quantidade adequada de tecido mole peri-implantar que se fixa firmemente ao osso subjacente tem sido sugerida como um fator chave para o sucesso a longo prazo dos implantes dentários. A peri-implantite é uma condição patológica que ocorre nos tecidos ao redor dos implantes dentários, caracterizada por inflamação na mucosa peri-implantar e perda progressiva do osso de suporte. Objetivo: Avaliar a influência do fenótipo gengival para o desenvolvimento de doenças peri-implantares a partir da avaliação do acúmulo de placa, inflamação da mucosa, sangramento à sondagem, recessão de mucosa, perda óssea alveolar e profundidade de sondagem, para sugerir se a espessura gengival e a presença de uma mucosa queratinizada são determinantes para manutenção da saúde peri-implantar. Metodologia: Busca por artigos nas Bases de Dados: Pubmed, Medline e Scielo. Totalizando 34 artigos, dentro dos critérios de inclusão, em inglês e português, do ano 2015 até o ano 2022 no período de abril a junho de 2022. Foram incluídos artigos originais, casos clínicos e outras revisões integrativas. Conclusão: Pacientes com presença de tecido queratinizado apresentaram: melhor controle de placa dental ao redor dos implantes; menores valores nos índices inflamatórios; fraca associação com perda de inserção óssea e recessão gengival. A espessura gengival espessa é a ideal para a colocação de implantes imediatos, apresentando menor risco de recessão gengival e reabsorção óssea após colocação de implantes imediatos. |
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INFLUÊNCIA DO FENÓTIPO GENGIVAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS PERI-IMPLANTARESPeriodontiafenótipo gengival, espessura gengival, tecido queratinizado, doenças peri-implantaresFenotipo gengivalIntrodução: O fenótipo gengival corresponde ao volume gengival tridimensional, composto por espessura gengival e largura do tecido queratinizado. A mucosa queratinizada resiste a traumas mecânicos e previne a progressão da inflamação ao redor dos implantes dentários. A espessura gengival pode ser classificada em fina, plana espessa ou espessa e cada uma delas possui características próprias que devem ser consideradas a fim de reduzir o risco de recessão da mucosa e reabsorção óssea após a colocação imediata do implante. Uma quantidade adequada de tecido mole peri-implantar que se fixa firmemente ao osso subjacente tem sido sugerida como um fator chave para o sucesso a longo prazo dos implantes dentários. A peri-implantite é uma condição patológica que ocorre nos tecidos ao redor dos implantes dentários, caracterizada por inflamação na mucosa peri-implantar e perda progressiva do osso de suporte. Objetivo: Avaliar a influência do fenótipo gengival para o desenvolvimento de doenças peri-implantares a partir da avaliação do acúmulo de placa, inflamação da mucosa, sangramento à sondagem, recessão de mucosa, perda óssea alveolar e profundidade de sondagem, para sugerir se a espessura gengival e a presença de uma mucosa queratinizada são determinantes para manutenção da saúde peri-implantar. Metodologia: Busca por artigos nas Bases de Dados: Pubmed, Medline e Scielo. Totalizando 34 artigos, dentro dos critérios de inclusão, em inglês e português, do ano 2015 até o ano 2022 no período de abril a junho de 2022. Foram incluídos artigos originais, casos clínicos e outras revisões integrativas. Conclusão: Pacientes com presença de tecido queratinizado apresentaram: melhor controle de placa dental ao redor dos implantes; menores valores nos índices inflamatórios; fraca associação com perda de inserção óssea e recessão gengival. A espessura gengival espessa é a ideal para a colocação de implantes imediatos, apresentando menor risco de recessão gengival e reabsorção óssea após colocação de implantes imediatos.Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa - NIPFontana, Carolina FerreiraQueiroz, Adriana CamposMisson Paulin, Liana Bonfim; IcespPaulin, Ricardo Fabris; UNIP2023-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/2830Revista Ciências e Odontologia; v. 7, n. 1 (2023): 13a edição; 60-692527-0214reponame:Revista Ciências e Odontologiainstname:Centro Universitário ICESPinstacron:ICESPporhttp://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/2830/1864Direitos autorais 2023 Revista Ciências e Odontologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-01T12:03:38Zoai:ojs.icesp.br:article/2830Revistahttp://revistas.icesp.br/index.php/RCO/indexPRIhttp://revistas.icesp.br/index.php/RCO/oairco@icesp.edu.br||rco@icesp.edu.br2527-02142527-0214opendoar:2023-02-01T12:03:38Revista Ciências e Odontologia - Centro Universitário ICESPfalse |
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Introdução: O fenótipo gengival corresponde ao volume gengival tridimensional, composto por espessura gengival e largura do tecido queratinizado. A mucosa queratinizada resiste a traumas mecânicos e previne a progressão da inflamação ao redor dos implantes dentários. A espessura gengival pode ser classificada em fina, plana espessa ou espessa e cada uma delas possui características próprias que devem ser consideradas a fim de reduzir o risco de recessão da mucosa e reabsorção óssea após a colocação imediata do implante. Uma quantidade adequada de tecido mole peri-implantar que se fixa firmemente ao osso subjacente tem sido sugerida como um fator chave para o sucesso a longo prazo dos implantes dentários. A peri-implantite é uma condição patológica que ocorre nos tecidos ao redor dos implantes dentários, caracterizada por inflamação na mucosa peri-implantar e perda progressiva do osso de suporte. Objetivo: Avaliar a influência do fenótipo gengival para o desenvolvimento de doenças peri-implantares a partir da avaliação do acúmulo de placa, inflamação da mucosa, sangramento à sondagem, recessão de mucosa, perda óssea alveolar e profundidade de sondagem, para sugerir se a espessura gengival e a presença de uma mucosa queratinizada são determinantes para manutenção da saúde peri-implantar. Metodologia: Busca por artigos nas Bases de Dados: Pubmed, Medline e Scielo. Totalizando 34 artigos, dentro dos critérios de inclusão, em inglês e português, do ano 2015 até o ano 2022 no período de abril a junho de 2022. Foram incluídos artigos originais, casos clínicos e outras revisões integrativas. Conclusão: Pacientes com presença de tecido queratinizado apresentaram: melhor controle de placa dental ao redor dos implantes; menores valores nos índices inflamatórios; fraca associação com perda de inserção óssea e recessão gengival. A espessura gengival espessa é a ideal para a colocação de implantes imediatos, apresentando menor risco de recessão gengival e reabsorção óssea após colocação de implantes imediatos. |
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