ECOS DA TRÍADE COGNITIVA: REVERBERANDO NO BEM-ESTAR MENTAL ENTRE FUTUROS DENTISTAS

• Autor(a) principal: Basilio Carneiro, Ana Lúcia; Universidqade Federal da Paraíba
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Grangeiro de Lima, Gleydson; Departamento de Odontologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa., Souza Ramos, Semírames Cartonilho; Departamento de Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Lima Brasil, Arthur Willian de; Departamento de Morfologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Alves da Silva, Lindair; Escola Superior de Ciências da Saúde – ESA/UEA, Manaus, Amazonas. Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, João Pessoa, PB., Basilio Alves, Lincoln; Escola Superior de Ciências da Saúde – ESA/UEA, Manaus, Amazonas.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/4194
• topic: Ciências da Saúde; Odontologia; Saúde mental; Tríade Cognitiva de Beck; Estudantes de Odontologia; Ansiedade; Depressão; Desesperança.; Saúde Coletiva

A saúde, entendida como um fenômeno multidimensional, demanda um equilíbrio entre variáveis internas e externas. O jovem universitário, imerso em um ambiente frequentemente estressante e desafiador, apresenta vulnerabilidade particular. Estudos apontam uma elevada prevalência de estresse, depressão e ansiedade entre esses jovens, justificando preocupações acerca do crescente aumento de doenças neurológicas e psiquiátricas. Este trabalho propõe uma análise do estado de saúde mental dos alunos iniciantes no curso de Odontologia, com foco na tríade cognitiva de Beck. Através de um estudo observacional transversal, 32 voluntários, todos acima de 18 anos e matriculados no primeiro ano de Odontologia, foram recrutados. Os dados foram coletados por meio de um questionário sociodemográfico e das escalas Beck de ansiedade, depressão e desesperança. A maioria da amostra era composta por mulheres solteiras, com alguma afiliação religiosa e uma autopercepção positiva de saúde. O principal problema de saúde reportado foi cefaleia, seguido de tristeza, tontura, insônia e ideias suicidas. Participantes com sintomas depressivos mais intensos, relatos de pessimismo, tristeza e ideação suicida apresentaram maiores escores nas escalas Beck. Há uma correlação estatisticamente significativa entre sintomas depressivos, dor frequente, tristeza e pessimismo. Os resultados destacam a prevalência, as associações e a sobreposição de transtornos de saúde mental, que podem comprometer o bem-estar e a saúde desses estudantes. Tais informações são essenciais para a tomada de decisões, criação de redes de apoio e desenvolvimento de futuras pesquisas visando compreender os fatores de risco e a evolução dos sintomas nesse grupo específico.