UTILIZAÇÃO DO TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO COMO COADJUVANTE NO MANEJO EM PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

• Autor(a) principal: Martins, Julliane Freitas
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: de Sousa, Débora Ferreira, Pereira, Claudio Maranhão, Paulin, Ricardo Fabris, Lopes, Mônica Guimarães Macau
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/2985

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por uma maior dificuldade nas relações sociais, pelo comprometimento da comunicação e pela sensibilidade a ruídos e mudanças de rotina. É importante a compreensão das características do TEA dentro do ambiente odontológico, a fim de permitir ao profissional e equipe, o uso adequado de técnicas de manejo, tendo em vista que esses pacientes normalmente recusam interações profissionais. A opção do tratamento curativo apresentado neste artigo é a Técnica do Tratamento Restaurador Atraumático (TRA). A aplicabilidade desta se dá com o uso de instrumentos manuais e com diminuição da necessidade de anestésicos. Em tais medidas se agregam instruções de higiene bucal e dieta, visando um atendimento de qualidade e a redução de traumas e ansiedade durante as consultas. Este trabalho tem como objetivo identificar as melhores técnicas de manejo para pacientes com necessidades especiais, tendo como foco o TRA. Metodologia: foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados SciELO, Medline, Google Acadêmico e revistas científicas de cunho odontológico, sendo inicialmente selecionados 26 artigos, dos quais 08 foram excluídos por não satisfazerem o objetivo do estudo. Conclusão: embora ainda haja muitos estudos sobre a utilização da técnica do Tratamento Restaurador Atraumático, baseando-se na odontologia da mínima intervenção como coadjuvante no manejo das crianças com TEA, observa-se seu uso ainda limitado apesar de proporcionar um atendimento de qualidade, humanizado e sem possíveis traumas. É importante que haja divulgação para difusão do TRA em casos semelhantes, cujos agravos comprometem a saúde bucal.