AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DA FACE PARA CIRURGIA ORTOGNÁTICA: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ANÁLISE VIRTUAL E PRESENCIAL

• Autor(a) principal: Fortaleza Spinelli de Freitas, Thaísa Tamires
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Aguiar, Priscila Lins, de Moura, Thullio Gustavo Maciel, Frota, Riedel, Neto, Joaquim celestino da Silva, Carvalho, Bruno de Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/4600
• topic: Odontologia, Cirurgia Ortognática; Cirurgia ortognática, Anomalias craniofaciais, Imagem tridimensional; Análise facial convencional e virtual em Cirurgia Orotgonática

Objetivo: Avaliar a confiabilidade da análise facial virtual comparada à análise facial convencional. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo do tipo Coorte, conduzido no Hospital Getúlio Vargas, Recife, Pernambuco, Brasil, com pacientes portadores de deformidade dentofacial com indicação de tratamento orto-cirúrgico, submetidos a análise facial convencional, através do exame físico no paciente, e virtual, através da análise virtual realizada no software Dolphin Imaging. Resultados: Foram incluídos 20 pacientes submetidos à análise facial convencional e virtual e posteriormente as análises foram comparadas. Observou-se relevância estatística referente a diferença entre as análises para as variáveis altura do terço médio da face e altura labial superior e inferior. Quanto aos aspectos qualitativos, houve diferença quanto à avaliação de projeção de volume facial em até 60% dos pacientes. A esses achados atribui-se a dificuldade de percepção na fotografia de possíveis alterações no paciente que possa influenciar na análise facial, tais como tonicidade perilabial, dificuldade em adotar uma postura labial relaxada, presença do registro oclusal e a postura em decúbito durante o exame tomográfico. Além disso, a orientação manual da posição neutra da cabeça pode apresentar influência sobre a percepção tegumentar do paciente. Conclusão: Houve diferença significativa quando comparadas as mensurações realizadas diretamente na face e virtualmente através do Dolphin Imaging, comprovando a necessidade do exame físico presencial pré-operatório do paciente.