ANQUILOSE SEVERA EM DENTIÇÃO DECÍDUA: RELATO DE CASO

• Autor(a) principal: Moreno, Laura Barreto; Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Fernandez, Matheus dos Santos; Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, Gomes Ferreira, Arlen Marcel; Curso de Graduação em Odontologia, Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, Sergipe, Brasil, Alves Teixeira, Robson Brito; Curso de Graduação em Odontologia, Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, Sergipe, Brasil, Coelho, Bruna Borges; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, Viana, Vanessa dos Santos; Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracaju, Sergipe, Brasil
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/1442
• topic: Odontologia; Anquilose. Dente Decíduo. Tratamento Odontológico.; Saúde Bucal

A anquilose alvéolo-dentária comumente causa esfoliação retardada, impactação ou erupção retardada do elemento dentário permanente; inclinação de dentes adjacentes; ou perda localizada ou generalizada do comprimento do arco, que coletivamente pode resultar em má oclusão. De maneira geral, essa condição consiste na união anatômica direta entre o cemento radicular e o osso alveolar. O diagnóstico é realizado através de sinais clínicos associados às características radiográficas. Diversas opções de tratamento têm sido sugeridas, desde a exodontia do elemento até a sua proservação clínico-radiográfica. O objetivo deste trabalho é descrever um caso clínico de um paciente pediátrico com anquilose severa, que envolve o segundo molar decíduo inferior esquerdo, cuja superfície oclusal encontrava-se completamente abaixo do plano oclusal, levando à inclinação dos dentes vizinhos e à consequência da perda de espaço no arco para o sucessor permanente. A extração foi o tratamento de eleição, realizado a exodontia, por técnica aberta através do uso de osteotomia e odontosecção, com o objetivo de reduzir o trauma cirúrgico, seguida do encaminhamento à ortodontia. Nesse sentido, é fundamental que os atuantes da prática odontológica possuam conhecimento adequado para o correto diagnóstico e tratamento.