EFEITO ANTIMICROBIANO DA PRÓPOLIS VERDE FRENTE A CEPAS DE Staphylococcus aureus RESISTENTES À METICILINA (MRSA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AGUIAR, CLEITON GONÇALVES
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: LIMA, LUCIENE GONÇALVES, ATHAYDE, LETÍCIA ANTUNES
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde
Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RBPeCS/article/view/6
Resumo: A própolis possui uma propriedade antimicrobiana comprovada contra bactérias Gram-positivas, especialmente contra Staphylococcus spp. Entretanto, não há resultados conclusivos a respeito da ação da própolis contra Staphylococcus aureus resistentes à meticilina. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano da própolis verde, proveniente da região sudeste do Brasil, sobre cepas clínicas de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina comparando com cepa não multirresistente, determinando a concentração inibitória mínima (CIM) e identificando uma possível ação bactericida ou bacteriostática desse produto frente a essas mesmas cepas bacterianas. Testes de microdiluições em microplacas, macrodiluições em tubos e difusão em disco foram realizados com diluições da própolis tanto em caldo BHI quanto em etanol, nas concentrações de 11; 5,5; 2,75; 1,35; 0,68; 0,34; 0,17 e 0,08%. O etanol a 100% não foi considerado um bom diluente para avaliar efeito antimicrobiano de extratos, por apresentar inibição interferente. Apesar da difusão em disco não ter apresentado ação antibacteriana do extrato de própolis verde, as macro e microdiluições demonstraram que a própolis inibe de maneira significativa as cepas clínicas de MRSA e S. aureus nas concentrações de 11 a 0,17%. Sua ação pode ser tanto bactericida quanto bacteriostática. Ficou evidente que o mecanismo de resistência do MRSA não o impede de ser sensível aos compostos antimicrobianos da própolis verde, não havendo relação entre sensibilidade a oxacilina e sensibilidade a própolis.
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