Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135 |
Resumo: | In the past the ecosystem concept as homogeneous units was probably the main reason for fire exclusion in fire prone environments of protected areas through the world. This concept excludes the patterns of natural disturbances what were not understood and still are not understood for management of protected areas. The new paradigm of heterogeneity for ecosystem ecology has required the role of fire asa factor for spatial and time heterogeneity. This new paradigm would be a search for natural conditions infire prone ecosystems such as savannas. However the fire frequency has been high in Brazil´s protectedareas. Therefore, this kind of disturbance has many negative effects for biological conservation. In addition, fire sensitive ecosystems such as forests could experience fire as an extremely negative impact for biological conservation. On the other hand fire exclusion could reduce vegetation heterogeneity and it has been observed in grasslands and savannas. Fire management in fire prone ecosystems inside protected areas should be prescribed after long term monitoring research of fire effects on biodiversity and ecological process. General rules for fire regimes should not be prescribed in fire prone ecosystems since historical data, degree of human impacts, invasive and exotic species, connective patterns of fragments and fauna could influence the fire management results. The protected areas with biogeography island effects and near roads, cities andintensive agriculture should experience fire management as a more complex challenge since the burnings could have synergistic effects with human impacts. |
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Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornosHeterogeneidade de ecossistemas, modelos de desequilíbrio e distúrbiosEcosystem heterogeneity, models of imbalance and disordersbiodiversidade distúrbio ecologia de ecossistemasregime de fogobiodiversity disturbance ecosystems ecology fire regimebiodiversidadperturbaciónecología de ecosistemasrégimen de fuegoIn the past the ecosystem concept as homogeneous units was probably the main reason for fire exclusion in fire prone environments of protected areas through the world. This concept excludes the patterns of natural disturbances what were not understood and still are not understood for management of protected areas. The new paradigm of heterogeneity for ecosystem ecology has required the role of fire asa factor for spatial and time heterogeneity. This new paradigm would be a search for natural conditions infire prone ecosystems such as savannas. However the fire frequency has been high in Brazil´s protectedareas. Therefore, this kind of disturbance has many negative effects for biological conservation. In addition, fire sensitive ecosystems such as forests could experience fire as an extremely negative impact for biological conservation. On the other hand fire exclusion could reduce vegetation heterogeneity and it has been observed in grasslands and savannas. Fire management in fire prone ecosystems inside protected areas should be prescribed after long term monitoring research of fire effects on biodiversity and ecological process. General rules for fire regimes should not be prescribed in fire prone ecosystems since historical data, degree of human impacts, invasive and exotic species, connective patterns of fragments and fauna could influence the fire management results. The protected areas with biogeography island effects and near roads, cities andintensive agriculture should experience fire management as a more complex challenge since the burnings could have synergistic effects with human impacts. A concepção de que os ecossistemas são homogêneos no espaço e no tempo e que, por isso, deveriam ser isolados de qualquer mudança, foi uma das principais razões para a exclusão total do fogo em áreas protegidas com ecossistemas propensos a esse elemento em vários países, há algumas décadas. Nessa concepção, os distúrbios naturais não eram e, em alguns casos, ainda não são bem compreendidos ou aceitos na gestão de áreas protegidas. Atualmente, o paradigma da heterogeneidade adotado na ecologia tem requerido o papel do fogo como fator que influencia as variações no espaço e no tempo, na busca por condições que seriam “naturais” em alguns ecossistemas, como as savanas. A frequência de fogo em áreas protegidas no Brasil tem sido elevada e, portanto, estressante, considerando que essa perturbação traz vários impactos negativos para a biota. Da mesma forma, em ecossistemas naturalmente não propensos ao fogo, como as formações florestais, a ocorrência desse elemento é extremamente negativa para a conservação biológica. Por outro lado, a exclusão total do fogo pode diminuir a heterogeneidade da vegetação, como observado em formações campestres e savânicas. A implantação do manejo de fogo em uma área protegida, com ecossistemas naturalmente propensos, deve ser baseada fundamentalmente em pesquisas de monitoramento sobre os efeitos do fogo na biota local e ter como fundamento básico a exclusão de incêndios sem controle. Regras gerais de regime de fogo não podem ser aplicadas para as áreas protegidas com ecossistemas propensos porque as diferentes fitofisionomias, o histórico de cada área, o grau de antropização do entorno, a ocorrência de espécies invasoras e exóticas, os padrões de conectividade dos fragmentos e a fauna associada podem influenciar fortemente os resultados do manejo do fogo. Além disso, as áreas protegidas com forte processo de insularização, circundadas por áreas urbanas, estradas, pastagens e grandes monoculturas, tornam o manejo do fogo para conservação biológica um desafio ainda mais difícil, considerando que as queimadas para manejo podem resultar em impactos negativos devido às interações com outros impactos antrópicos, demandando um elevado esforço de monitoramento. La concepción de que los ecosistemas son homogéneos en el espacio y el tiempo y que, por tanto, deben estar aislados de cualquier cambio, fue una de las principales razones de la exclusión total del fuego en áreas protegidas con ecosistemas propensos a este elemento en varios países, algunos hace decadas. Según esta concepción, las perturbaciones naturales no eran y, en algunos casos, todavía no son bien comprendidas o aceptadas en la gestión de áreas protegidas. Actualmente, el paradigma de heterogeneidad adoptado en ecología ha requerido el papel del fuego como factor que influye en las variaciones en el espacio y el tiempo, en la búsqueda de condiciones que serían “naturales” en algunos ecosistemas, como las sabanas. La frecuencia de incendios en áreas protegidas en Brasil ha sido alta y, por lo tanto, estresante, considerando que esta perturbación trae varios impactos negativos a la biota. Asimismo, en ecosistemas que naturalmente no son propensos al fuego, como las formaciones forestales, la aparición de este elemento es sumamente negativa para la conservación biológica. Por otro lado, la exclusión total del fuego puede reducir la heterogeneidad de la vegetación, como se observa en las formaciones de pastizales y sabanas. La implementación de la gestión del fuego en un área protegida, con ecosistemas naturalmente propensos, debe basarse fundamentalmente en el seguimiento de la investigación sobre los efectos del fuego en la biota local y tener como fundamento básico la exclusión de los incendios incontrolados. Las reglas generales del régimen de incendios no pueden aplicarse a áreas protegidas con ecosistemas propensos porque las diferentes fitofisionomías, la historia de cada área, el grado de antropización del entorno, la ocurrencia de especies invasoras y exóticas, los patrones de conectividad de los fragmentos y la fauna asociada pueden influyen fuertemente en los resultados del manejo del fuego. Además, las áreas protegidas con un fuerte proceso de insularización, rodeadas de áreas urbanas, caminos, pastos y grandes monocultivos, hacen que el manejo del fuego para la conservación biológica sea un desafío aún más difícil, considerando que los incendios para el manejo pueden resultar en impactos negativos debido a interacciones con otros antropogénicos. impactos, requiriendo un alto esfuerzo de seguimiento.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2024-04-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/13510.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.135Biodiversidade Brasileira ; v. 1 n. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11Biodiversidade Brasileira ; Vol. 1 No. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11Biodiversidade Brasileira ; Vol. 1 Núm. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-112236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135/93Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBrilhante de Medeiros, MarceloFiedler, Nilton Cesar2024-04-18T13:00:29Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/135Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2024-04-18T13:00:29Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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