Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brilhante de Medeiros, Marcelo
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Fiedler, Nilton Cesar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135
Resumo: In the past the ecosystem concept as homogeneous units was probably the main reason for fire exclusion in fire prone environments of protected areas through the world. This concept excludes the patterns of natural disturbances what were not understood and still are not understood for management of protected areas. The new paradigm of heterogeneity for ecosystem ecology has required the role of fire asa factor for spatial and time heterogeneity. This new paradigm would be a search for natural conditions infire prone ecosystems such as savannas. However the fire frequency has been high in Brazil´s protectedareas. Therefore, this kind of disturbance has many negative effects for biological conservation. In addition, fire sensitive ecosystems such as forests could experience fire as an extremely negative impact for biological conservation. On the other hand fire exclusion could reduce vegetation heterogeneity and it has been observed in grasslands and savannas. Fire management in fire prone ecosystems inside protected areas should be prescribed after long term monitoring research of fire effects on biodiversity and ecological process. General rules for fire regimes should not be prescribed in fire prone ecosystems since historical data, degree of human impacts, invasive and exotic species, connective patterns of fragments and fauna could influence the fire management results. The protected areas with biogeography island effects and near roads, cities andintensive agriculture should experience fire management as a more complex challenge since the burnings could have synergistic effects with human impacts. 
id ICMBIO-1_230baea685149a60456f1a7f3453029d
oai_identifier_str oai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/135
network_acronym_str ICMBIO-1
network_name_str Biodiversidade Brasileira
repository_id_str
spelling Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornosHeterogeneidade de ecossistemas, modelos de desequilíbrio e distúrbiosEcosystem heterogeneity, models of imbalance and disordersbiodiversidade distúrbio ecologia de ecossistemasregime de fogobiodiversity disturbance ecosystems ecology fire regimebiodiversidadperturbaciónecología de ecosistemasrégimen de fuegoIn the past the ecosystem concept as homogeneous units was probably the main reason for fire exclusion in fire prone environments of protected areas through the world. This concept excludes the patterns of natural disturbances what were not understood and still are not understood for management of protected areas. The new paradigm of heterogeneity for ecosystem ecology has required the role of fire asa factor for spatial and time heterogeneity. This new paradigm would be a search for natural conditions infire prone ecosystems such as savannas. However the fire frequency has been high in Brazil´s protectedareas. Therefore, this kind of disturbance has many negative effects for biological conservation. In addition, fire sensitive ecosystems such as forests could experience fire as an extremely negative impact for biological conservation. On the other hand fire exclusion could reduce vegetation heterogeneity and it has been observed in grasslands and savannas. Fire management in fire prone ecosystems inside protected areas should be prescribed after long term monitoring research of fire effects on biodiversity and ecological process. General rules for fire regimes should not be prescribed in fire prone ecosystems since historical data, degree of human impacts, invasive and exotic species, connective patterns of fragments and fauna could influence the fire management results. The protected areas with biogeography island effects and near roads, cities andintensive agriculture should experience fire management as a more complex challenge since the burnings could have synergistic effects with human impacts.  A concepção de que os ecossistemas são homogêneos no espaço e no tempo e que, por isso, deveriam ser isolados de qualquer mudança, foi uma das principais razões para a exclusão total do fogo em áreas protegidas com ecossistemas propensos a esse elemento em vários países, há algumas décadas. Nessa concepção, os distúrbios naturais não eram e, em alguns casos, ainda não são bem compreendidos ou aceitos na gestão de áreas protegidas. Atualmente, o paradigma da heterogeneidade adotado na ecologia tem requerido o papel do fogo como fator que influencia as variações no espaço e no tempo, na busca por condições que seriam “naturais” em alguns ecossistemas, como as savanas. A frequência de fogo em áreas protegidas no Brasil tem sido elevada e, portanto, estressante, considerando que essa perturbação traz vários impactos negativos para a biota. Da mesma forma, em ecossistemas naturalmente não propensos ao fogo, como as formações florestais, a ocorrência desse elemento é extremamente negativa para a conservação biológica. Por outro lado, a exclusão total do fogo pode diminuir a heterogeneidade da vegetação, como observado em formações campestres e savânicas. A implantação do manejo de fogo em uma área protegida, com ecossistemas naturalmente propensos, deve ser baseada fundamentalmente em pesquisas de monitoramento sobre os efeitos do fogo na biota local e ter como fundamento básico a exclusão de incêndios sem controle. Regras gerais de regime de fogo não podem ser aplicadas para as áreas protegidas com ecossistemas propensos porque as diferentes fitofisionomias, o histórico de cada área, o grau de antropização do entorno, a ocorrência de espécies invasoras e exóticas, os padrões de conectividade dos fragmentos e a fauna associada podem influenciar fortemente os resultados do manejo do fogo. Além disso, as áreas protegidas com forte processo de insularização, circundadas por áreas urbanas, estradas, pastagens e grandes monoculturas, tornam o manejo do fogo para conservação biológica um desafio ainda mais difícil, considerando que as queimadas para manejo podem resultar em impactos negativos devido às interações com outros impactos antrópicos, demandando um elevado esforço de monitoramento.  La concepción de que los ecosistemas son homogéneos en el espacio y el tiempo y que, por tanto, deben estar aislados de cualquier cambio, fue una de las principales razones de la exclusión total del fuego en áreas protegidas con ecosistemas propensos a este elemento en varios países, algunos hace decadas. Según esta concepción, las perturbaciones naturales no eran y, en algunos casos, todavía no son bien comprendidas o aceptadas en la gestión de áreas protegidas. Actualmente, el paradigma de heterogeneidad adoptado en ecología ha requerido el papel del fuego como factor que influye en las variaciones en el espacio y el tiempo, en la búsqueda de condiciones que serían “naturales” en algunos ecosistemas, como las sabanas. La frecuencia de incendios en áreas protegidas en Brasil ha sido alta y, por lo tanto, estresante, considerando que esta perturbación trae varios impactos negativos a la biota. Asimismo, en ecosistemas que naturalmente no son propensos al fuego, como las formaciones forestales, la aparición de este elemento es sumamente negativa para la conservación biológica. Por otro lado, la exclusión total del fuego puede reducir la heterogeneidad de la vegetación, como se observa en las formaciones de pastizales y sabanas. La implementación de la gestión del fuego en un área protegida, con ecosistemas naturalmente propensos, debe basarse fundamentalmente en el seguimiento de la investigación sobre los efectos del fuego en la biota local y tener como fundamento básico la exclusión de los incendios incontrolados. Las reglas generales del régimen de incendios no pueden aplicarse a áreas protegidas con ecosistemas propensos porque las diferentes fitofisionomías, la historia de cada área, el grado de antropización del entorno, la ocurrencia de especies invasoras y exóticas, los patrones de conectividad de los fragmentos y la fauna asociada pueden influyen fuertemente en los resultados del manejo del fuego. Además, las áreas protegidas con un fuerte proceso de insularización, rodeadas de áreas urbanas, caminos, pastos y grandes monocultivos, hacen que el manejo del fuego para la conservación biológica sea un desafío aún más difícil, considerando que los incendios para el manejo pueden resultar en impactos negativos debido a interacciones con otros antropogénicos. impactos, requiriendo un alto esfuerzo de seguimiento.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2024-04-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/13510.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.135Biodiversidade Brasileira ; v. 1 n. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11Biodiversidade Brasileira ; Vol. 1 No. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11Biodiversidade Brasileira ; Vol. 1 Núm. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-112236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135/93Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBrilhante de Medeiros, MarceloFiedler, Nilton Cesar2024-04-18T13:00:29Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/135Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2024-04-18T13:00:29Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false
dc.title.none.fl_str_mv Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
Heterogeneidade de ecossistemas, modelos de desequilíbrio e distúrbios
Ecosystem heterogeneity, models of imbalance and disorders
title Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
spellingShingle Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
Brilhante de Medeiros, Marcelo
biodiversidade
distúrbio
ecologia de ecossistemas
regime de fogo
biodiversity
disturbance
ecosystems ecology
fire regime
biodiversidad
perturbación
ecología de ecosistemas
régimen de fuego
title_short Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
title_full Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
title_fullStr Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
title_full_unstemmed Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
title_sort Heterogeneidad de los ecosistemas, modelos de desequilibrio y trastornos
author Brilhante de Medeiros, Marcelo
author_facet Brilhante de Medeiros, Marcelo
Fiedler, Nilton Cesar
author_role author
author2 Fiedler, Nilton Cesar
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brilhante de Medeiros, Marcelo
Fiedler, Nilton Cesar
dc.subject.por.fl_str_mv biodiversidade
distúrbio
ecologia de ecossistemas
regime de fogo
biodiversity
disturbance
ecosystems ecology
fire regime
biodiversidad
perturbación
ecología de ecosistemas
régimen de fuego
topic biodiversidade
distúrbio
ecologia de ecossistemas
regime de fogo
biodiversity
disturbance
ecosystems ecology
fire regime
biodiversidad
perturbación
ecología de ecosistemas
régimen de fuego
description In the past the ecosystem concept as homogeneous units was probably the main reason for fire exclusion in fire prone environments of protected areas through the world. This concept excludes the patterns of natural disturbances what were not understood and still are not understood for management of protected areas. The new paradigm of heterogeneity for ecosystem ecology has required the role of fire asa factor for spatial and time heterogeneity. This new paradigm would be a search for natural conditions infire prone ecosystems such as savannas. However the fire frequency has been high in Brazil´s protectedareas. Therefore, this kind of disturbance has many negative effects for biological conservation. In addition, fire sensitive ecosystems such as forests could experience fire as an extremely negative impact for biological conservation. On the other hand fire exclusion could reduce vegetation heterogeneity and it has been observed in grasslands and savannas. Fire management in fire prone ecosystems inside protected areas should be prescribed after long term monitoring research of fire effects on biodiversity and ecological process. General rules for fire regimes should not be prescribed in fire prone ecosystems since historical data, degree of human impacts, invasive and exotic species, connective patterns of fragments and fauna could influence the fire management results. The protected areas with biogeography island effects and near roads, cities andintensive agriculture should experience fire management as a more complex challenge since the burnings could have synergistic effects with human impacts. 
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-04-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135
10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.135
url https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135
identifier_str_mv 10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2.135
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/135/93
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
publisher.none.fl_str_mv Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
dc.source.none.fl_str_mv Biodiversidade Brasileira ; v. 1 n. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11
Biodiversidade Brasileira ; Vol. 1 No. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11
Biodiversidade Brasileira ; Vol. 1 Núm. 2 (2011): Manejo do Fogo em Áreas Protegidas; 4-11
2236-2886
10.37002/biodiversidadebrasileira.v1i2
reponame:Biodiversidade Brasileira
instname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)
instacron:ICMBIO
instname_str Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)
instacron_str ICMBIO
institution ICMBIO
reponame_str Biodiversidade Brasileira
collection Biodiversidade Brasileira
repository.name.fl_str_mv Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)
repository.mail.fl_str_mv fernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br
_version_ 1797042389473296384