Paradigmas da Gestão do Fogo em Áreas Protegidas no Mundo e o Caso da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barradas, Ana Carolina Sena
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Borges, Marco Assis, Costa, Máximo Menezes, Ribeiro, Katia Torres
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1474
Resumo: Two contrasting approaches to fire management can be observed in protected areas around the world: one is associated with the zero fire perspective, based on policies to prohibit the use and to exclude fire from ecosystems, especially in protected areas; the other is based on integrated fire management, which considers the ecological role of fire in ecosystems, the importance and requirements of traditional practices and the cultural and territorial context in which they are inserted. It is also observed the tolerance to fire as a necessary evil, to be planned to minimize losses, what seems more related to the zero fire perspective. Both approaches are based on cultural issues and linked to different sets of perceptions and scientific, cultural, social, ecological and political contexts, thus constituting different paradigms in environmental management and specifically in the management of protected areas. This essay characterizes and discusses the two paradigms and the contexts in which they prevail, brings a reflection on the issue in the world, especially in regions with fire prone ecosystems, opening a dialogue with the Brazilian context, illustrated with the experience in fire management at the Serra Geral do Tocantins Ecological Station. This large protected area in Brazilian savanna led the ranking of the most burned in the country for many years until the implementation of integrated fire management. We conclude reinforcing the idea that democratic management contexts, at the national level and within the scope of protected areas, are strongly related to the adoption of fire use practices, including those directed to the conservation of biodiversity, thus articulating multiple objectives.    
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It is also observed the tolerance to fire as a necessary evil, to be planned to minimize losses, what seems more related to the zero fire perspective. Both approaches are based on cultural issues and linked to different sets of perceptions and scientific, cultural, social, ecological and political contexts, thus constituting different paradigms in environmental management and specifically in the management of protected areas. This essay characterizes and discusses the two paradigms and the contexts in which they prevail, brings a reflection on the issue in the world, especially in regions with fire prone ecosystems, opening a dialogue with the Brazilian context, illustrated with the experience in fire management at the Serra Geral do Tocantins Ecological Station. This large protected area in Brazilian savanna led the ranking of the most burned in the country for many years until the implementation of integrated fire management. We conclude reinforcing the idea that democratic management contexts, at the national level and within the scope of protected areas, are strongly related to the adoption of fire use practices, including those directed to the conservation of biodiversity, thus articulating multiple objectives.     Se pueden observar dos enfoques contrastantes para el manejo de incendios en áreas protegidas en todo el mundo: uno está asociado con la perspectiva de abolir los incendios, incluyendo la prohibición del uso y la exclusión del fuego de los ecosistemas, especialmente en áreas protegidas; el otro se basa en el manejo integral del fuego, que considera su papel ecológico en los ecosistemas, su importancia para las prácticas tradicionales y el contexto cultural y territorial en el que se insertan. También se observa en la gestión ambiental la tolerancia al fuego como un mal necesario, que se planificará para minimizar las pérdidas, lo que parece más relacionado, filosóficamente, con la perspectiva de abolir el fuego. Ambos enfoques se basan en cuestiones culturales y están vinculados a diferentes conjuntos de percepciones y contextos científicos, culturales, sociales, ecológicos y políticos, lo que constituye diferentes paradigmas en la gestión ambiental y específicamente en la gestión de áreas protegidas. Este ensayo caracteriza y discute los dos paradigmas y los contextos en los que prevalecen, trae una reflexión sobre el tema en Brasil, en diálogo con la dinámica del tema en el mundo, especialmente en regiones con ecosistemas propensos al fuego, y tejiendo con la experiencia vivida en la Estación Ecológica Serra Geral do Tocantins. Esta gran área protegida en la sabana brasileña lideró el ranking de las más quemadas del país durante muchos años hasta la implementación del manejo integral del fuego. Concluimos reforzando la idea de que los contextos de gestión democrática, a nivel nacional y dentro del alcance de las áreas protegidas, están fuertemente relacionados con la adopción de prácticas de empleo del fuego en el manejo, incluyendo su uso para los retos de conservación de la biodiversidad, articulando así múltiples objetivos. Duas abordagens claras de gestão do fogo podem ser observadas em áreas protegidas pelo mundo: uma está associada ao paradigma do fogo zero, pautada em políticas de proibição do uso do fogo e de exclusão do fogo dos ecossistemas; e outra baseada no manejo do fogo­, que considera o papel ecológico do fogo nos ecossistemas, suas necessidades de uso para práticas tradicionais e o contexto territorial no qual estão inseridas. Este artigo emerge de uma longa reflexão e aprendizados dos autores a partir da experiência de mudança de paradigmas na gestão do fogo na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, sistematizada em uma dissertação de mestrado profissional. O presente ensaio apresenta e caracteriza os dois paradigmas e derivações, à luz de uma perpectiva holística que considerou a influência dos contextos ecológico, sócio-político e normativo na determinação de política de gestão de uso ou exclusão do fogo em unidades de conservação, especialmente aquelas que protegem ecossistemas naturalmente propensos a sua passagem.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2020-08-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/147410.37002/biobrasil.v10i2.1474Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; No. 2 (2020): Diálogos entre a Academia e a Gestão de Áreas Protegidas: Programa de Pós-Graduação Profissional ; 71-86Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Núm. 2 (2020): Diálogos entre a Academia e a Gestão de Áreas Protegidas: Programa de Pós-Graduação Profissional ; 71-86Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; n. 2 (2020): Diálogos entre a Academia e a Gestão de Áreas Protegidas: Programa de Pós-Graduação Profissional ; 71-862236-288610.37002/biobrasil.v10i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1474/1171Copyright (c) 2020 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarradas, Ana Carolina SenaBorges, Marco AssisCosta, Máximo MenezesRibeiro, Katia Torres2021-02-10T19:14:13Zoai:ojs.icmbio.gov.br:article/1474Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2021-02-10T19:14:13Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false
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