Análisis de la Diversidad y Caracterización de los Síndromes de Dispersión de Diásporas en un Gradiente Sucesional de Caatinga Hiperxerófila

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves de Lavôr, Iara
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Lavôr, Daniela Tábita, Silva de Lavôr, Camila, Vieira Braga, Dan Vitor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/2207
Resumo: A dispersão de sementes refere-se à retirada ou liberação dos diásporos da planta de origem e permite que frutos e/ou sementes escapem de serem depositados nas proximidades desse vegetal, onde as taxas de mortalidade são altas. Com isso o objetivo deste estudo é analisar o comportamento do processo de dispersão de diásporos na comunidade vegetal ao longo de uma cronossequência sucessional em áreas de Caatinga Hiperxerófila. A metodologia constituiu-se na divisão de três áreas de Caatinga selecionadas conforme seu estágio de sucessão, onde foi utilizado o método de parcelas, demarcando-se dois transectos de 30 m x 10 m, em cada condição; estes subdivididos em duas parcelas quadradas de 10 m², estando cada uma separada 10 m entre si. Avaliaram-se todos os indivíduos vegetais de fanerógamas, com hábito arbustivo-arbóreo, ≥ 30 cm de altura. Em seguida, realizou-se também a tipificação e classificação dos frutos e síndromesde dispersão. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que a síndrome de dispersão por blastocoria destacou-se nos três estágios sucessionais com 46% no inicial, 40% no intermediário, seguido de anemocoria 27% no tardio. Verificou-se ainda uma redução no número de frutos secos à medida que a sucessão ecológica avançou, ocorrendo o inverso com os frutos carnosos. Desse modo observou-se que o processo de dispersão de propágulos em área de Caatinga Hiperxerófila varia de acordo com as alterações ambientais presentes em cada estágio sucessional analisado. Assim, no último estágio, a flora local utiliza-se de frutos carnosos como atrativos mais eficientes de dispersores; já nos estágios iniciais da sucessão, houve predominância de estratégias de dispersão por vetores abióticos, como a anemocoria e blastocoria.
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spelling Análisis de la Diversidad y Caracterización de los Síndromes de Dispersión de Diásporas en un Gradiente Sucesional de Caatinga HiperxerófilaAnalysis of Diversity and Characterization of Diaspore Dispersal Syndromes in a Successional Gradient of Hyperxerophilic CaatingaAnálise da Diversidade e Caracterização das Síndromes de Dispersão de Diásporos em um Gradiente Sucessional de Caatinga HiperxerófilaBlastocoria ecological succession xerofiliaBlastocoriasucessão ecológicaxerofiliaBlastocoria sucesión ecológica xerofiliaA dispersão de sementes refere-se à retirada ou liberação dos diásporos da planta de origem e permite que frutos e/ou sementes escapem de serem depositados nas proximidades desse vegetal, onde as taxas de mortalidade são altas. Com isso o objetivo deste estudo é analisar o comportamento do processo de dispersão de diásporos na comunidade vegetal ao longo de uma cronossequência sucessional em áreas de Caatinga Hiperxerófila. A metodologia constituiu-se na divisão de três áreas de Caatinga selecionadas conforme seu estágio de sucessão, onde foi utilizado o método de parcelas, demarcando-se dois transectos de 30 m x 10 m, em cada condição; estes subdivididos em duas parcelas quadradas de 10 m², estando cada uma separada 10 m entre si. Avaliaram-se todos os indivíduos vegetais de fanerógamas, com hábito arbustivo-arbóreo, ≥ 30 cm de altura. Em seguida, realizou-se também a tipificação e classificação dos frutos e síndromesde dispersão. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que a síndrome de dispersão por blastocoria destacou-se nos três estágios sucessionais com 46% no inicial, 40% no intermediário, seguido de anemocoria 27% no tardio. Verificou-se ainda uma redução no número de frutos secos à medida que a sucessão ecológica avançou, ocorrendo o inverso com os frutos carnosos. Desse modo observou-se que o processo de dispersão de propágulos em área de Caatinga Hiperxerófila varia de acordo com as alterações ambientais presentes em cada estágio sucessional analisado. Assim, no último estágio, a flora local utiliza-se de frutos carnosos como atrativos mais eficientes de dispersores; já nos estágios iniciais da sucessão, houve predominância de estratégias de dispersão por vetores abióticos, como a anemocoria e blastocoria.Seed dispersal refers to the removal or release of diaspores from the parent plant and allows fruits and/or seeds to escape being deposited in close proximity to the parent plant, where mortality rates are high. The objective of this study was to analyze the diversity and characterize the dispersal mechanisms of diaspores, along a successional chronosequence. The methodology consisted of dividing three Caatinga areas selected according to their succession stage, where the plot method was used, demarcating two transects of 30 m x 10 m, in each condition, these subdivided into two square plots of 10 m², each one 10 m apart. All individuals of phanerogamous plants, with shrub-arboreal habit, ≥ 30 cm in height, were evaluated. After, there was also the typification and classification of fruits and dispersion syndromes. According to the results obtained, it was observed that the syndrome of dispersion by blastochory stood out in the three successional stages with 46% in the initial, 40% in the intermediate, followed by anemochory 27% in the late. There was also a reduction in the number of dry fruits as the ecological succession progressed, with the opposite occurring with fleshy fruits. It was observed that the process of dispersion of propagules in an area of Hyperxerophytic Caatinga varies according to the environmental changes present in each successional stage analyzed. Thus, in the last stage, the local flora uses fleshy fruits as the most efficient attractant for dispersers, while in the early stages of succession, there was a predominance of dispersion strategies by abiotic vectors, such as anemochory and blastochory.La dispersión de semillas se refiere a la eliminación o liberación de diásporas de la planta madre y permite que las frutas y/o semillas escapen y se depositen muy cerca de la planta madre, donde las tasas de mortalidad son altas. Así, el objetivo de este estudio fue analizar la diversidad y caracterizar los mecanismos de dispersión de las diásporas, a lo largo de una cronosecuencia sucesiva. La metodología consistió en dividir tres áreas de Caatinga seleccionadas de acuerdo a su etapa de sucesión, donde se utilizó el método de parcelas, demarcando dos transectos de 30 m x 10 m, en cada condición, estos subdivididos en dos parcelas cuadradas de 10 m², separadas cada una por 10 m. . Se evaluaron todos los individuos vegetales de fanerógamas, con hábito arbustivo-arbóreo, ≥ 30 cm de altura. Luego, también estaba la tipificación y clasificación de frutos y síndromes de dispersión. De acuerdo a los resultados obtenidos se observó que el síndrome de dispersión por blastocoria se destacó en las tres etapas sucesionales con un 46% en la inicial, 40% en la intermedia, seguido de anemocoria 27% en la tardía. También hubo una reducción en el número de frutos secos a medida que avanzaba la sucesión ecológica, ocurriendo lo contrario con los frutos carnosos. Así, se observó que el proceso de dispersión de propágulos en un área de Caatinga Hiperxerofila varía según lasalteraciones ambientales presentes en cada etapa sucesional analizada. Así, en la última etapa, la flora local utiliza frutos carnosos como el atrayente más eficiente para los dispersores, mientras que en las etapas iniciales de la sucesión predominaron las estrategias de dispersión por vectores abióticos,como la anemocoria y la blastocoria.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2023-11-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionfluxo contínuo; avaliação duplo cegaapplication/pdftext/htmlhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/220710.37002/biodiversidadebrasileira.v13i3.2207Biodiversidade Brasileira ; v. 13 n. 3 (2023): Fluxo ContínuoBiodiversidade Brasileira ; Vol. 13 No. 3 (2023): Fluxo Contínuo Biodiversidade Brasileira ; Vol. 13 Núm. 3 (2023): Fluxo Contínuo2236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v13i3reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/2207/1519https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/2207/1522Copyright (c) 2023 Os autores mantêm os direitos autorais de seus artigos sem restrições, concedendo ao editor direitos de publicação não exclusivos.https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlves de Lavôr, Iara de Lavôr, Daniela Tábita Silva de Lavôr, Camila Vieira Braga, Dan Vitor2023-11-14T20:27:54Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/2207Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-11-14T20:27:54Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false
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