A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação:
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1902 |
Resumo: | Conceiving architecture for national parks, or related reserves, requires a different design attitude in relation to the practice of designing for urban or rural constructions. It is necessary to be aware that the architect is intervening in an area specially protected by its environmental characteristics, among which, many times, its scenic beauty. What is proposed in this article is the promotion of an Architecture that bows in reverence to the grandeur of the natural landscape and is at its service. An Architecture that is structured by the expressive forces of that special Nature, so as to be able to materialize as an outbreak of them. An Architecture that sprouts, instead of being implanted, but that, by mimicking itself in the landscape, stands out among its peers, as a work of Art. With a theoretical referential that is rooted in Geopoetics, the methodology proposed in this article fructifies in a projectual posture based on a feeling-thinking that finds in the natural elements its language references. At the end, the ideas exposed are illustrated with examples of buildings that materialize as interpretative products, assisting in the ecotouristic qualification of protected areas by offering sensorial, sensitive and rational stimuli to visitors, going far beyond the mere housing of managerial functions. By betting on the importance of Art for the management of protected areas, the promotion of enchantment as a public policy of environmental conservation is defended. |
id |
ICMBIO-1_716e95c74dac1dc5b8601b44a9305800 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.icmbio.gov.br:article/1902 |
network_acronym_str |
ICMBIO-1 |
network_name_str |
Biodiversidade Brasileira |
repository_id_str |
|
spelling |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: La Arquitectura como Brote del Paisaje: Infraestructura de Ecoturismo para Áreas Protegidas: The Architecture as Eclosion of the Landscape: Ecotouristic Infrastructure to Protected Areas: Environmental interpretationpublic useInterpretação ambiental uso públicocentros de visitantesInterpretación ambientaluso publicoConceiving architecture for national parks, or related reserves, requires a different design attitude in relation to the practice of designing for urban or rural constructions. It is necessary to be aware that the architect is intervening in an area specially protected by its environmental characteristics, among which, many times, its scenic beauty. What is proposed in this article is the promotion of an Architecture that bows in reverence to the grandeur of the natural landscape and is at its service. An Architecture that is structured by the expressive forces of that special Nature, so as to be able to materialize as an outbreak of them. An Architecture that sprouts, instead of being implanted, but that, by mimicking itself in the landscape, stands out among its peers, as a work of Art. With a theoretical referential that is rooted in Geopoetics, the methodology proposed in this article fructifies in a projectual posture based on a feeling-thinking that finds in the natural elements its language references. At the end, the ideas exposed are illustrated with examples of buildings that materialize as interpretative products, assisting in the ecotouristic qualification of protected areas by offering sensorial, sensitive and rational stimuli to visitors, going far beyond the mere housing of managerial functions. By betting on the importance of Art for the management of protected areas, the promotion of enchantment as a public policy of environmental conservation is defended. El diseño de la arquitectura para parques nacionales, o reservas relacionadas, requiere una postura de diseño diferente en relación con la práctica de diseñar para construcciones urbanas o rurales. Hay que ser consciente de que el arquitecto está interviniendo en una zona especialmente protegida por sus características ambientales, entre las que se encuentra, muchas veces, su belleza paisajística. Lo que se propone en este artículo es la promoción de una Arquitectura que se incline en reverencia ante la grandeza del paisaje natural y esté a su servicio. Una Arquitectura que está estructurada por las fuerzas expresivas de esa Naturaleza especial, para poder materializarse como un estallido de ellas. Una Arquitectura que brota, en lugar de implantarse, pero que, al mimetizarse en el paisaje, destaca entre sus pares, como una obra de Arte. Con una referencia teórica que hunde sus raíces en la Geopoética, la metodología que propone este artículo fructifica en una postura de diseño basada en un sentir-pensar que encuentra en los elementos naturales sus referencias de lenguaje. Al final, las ideas expuestas se ilustran con ejemplos de edificios que se materializan como productos interpretativos, ayudando a la cualificación ecoturística de las áreas protegidas al ofrecer estímulos sensoriales, sensitivos y racionales a los visitantes, yendo mucho más allá del mero alojamiento de funciones de gestión. Al demostrar la importancia del Arte para la gestión de las áreas protegidas, se defiende la promoción del encanto como política pública de conservación del medio ambiente. Conceber Arquitetura para parques nacionais, ou reservas correlatas, requer uma postura projetual diferenciada em relação à prática de se projetar para construções urbanas ou rurais. É necessário se ter a consciência de que o arquiteto está a intervir sobre uma área especialmente protegida por suas características ambientais, dentre as quais, muitas vezes, sua beleza cênica. O que se propõe neste artigo é a promoção de uma Arquitetura que se curve em reverência à grandiloquência da paisagem natural e que esteja a seu serviço. Que se estruture pelas forças expressivas daquela Natureza especial, de forma a ser capaz de se materializar como uma eclosão delas. Uma Arquitetura que brota, ao invés de ser implantada, mas que, ao se mimetizar na paisagem, se destaca entre seus pares, como obra de Arte. Com referencial teórico que se enraíza na Geopoética, a metodologia que este artigo propõe frutifica em uma postura projetual baseada num pensar-sentir que encontra nos elementos naturais as suas referências de linguagem. Ao final, ilustram-se as ideias expostas com exemplos de edifícios que se materializam como produtos interpretativos, auxiliares na qualificação ecoturística das unidades de conservação ao oferecer estímulos sensitivos, sensíveis e racionais aos visitantes, indo muito além de apenas abrigar funções gerenciais. Ao demonstrar a importância da Arte para a gestão das áreas protegidas, se defende a promoção do encantamento como uma política pública de conservação ambiental. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2022-03-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/190210.37002/biobrasil.v12i3.1902Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Vol. 12 No. 3 (2022): Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas; 5-25Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Vol. 12 Núm. 3 (2022): Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas; 5-25Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; v. 12 n. 3 (2022): Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas; 5-252236-288610.37002/biobrasil.v12i3reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1902/1384Copyright (c) 2022 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessLivino de Carvalho, Francisco FernandoCORRAL MARTINS DE OLIVEIRA PONCIANO, Luiza 2022-07-14T16:50:19Zoai:ojs.icmbio.gov.br:article/1902Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2022-07-14T16:50:19Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: La Arquitectura como Brote del Paisaje: Infraestructura de Ecoturismo para Áreas Protegidas: The Architecture as Eclosion of the Landscape: Ecotouristic Infrastructure to Protected Areas: |
title |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: |
spellingShingle |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: Livino de Carvalho, Francisco Fernando Environmental interpretation public use Interpretação ambiental uso público centros de visitantes Interpretación ambiental uso publico |
title_short |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: |
title_full |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: |
title_fullStr |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: |
title_full_unstemmed |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: |
title_sort |
A Arquitetura como Eclosão da Paisagem: Infraestrutura Ecoturística para Unidades de Conservação: |
author |
Livino de Carvalho, Francisco Fernando |
author_facet |
Livino de Carvalho, Francisco Fernando CORRAL MARTINS DE OLIVEIRA PONCIANO, Luiza |
author_role |
author |
author2 |
CORRAL MARTINS DE OLIVEIRA PONCIANO, Luiza |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Livino de Carvalho, Francisco Fernando CORRAL MARTINS DE OLIVEIRA PONCIANO, Luiza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Environmental interpretation public use Interpretação ambiental uso público centros de visitantes Interpretación ambiental uso publico |
topic |
Environmental interpretation public use Interpretação ambiental uso público centros de visitantes Interpretación ambiental uso publico |
description |
Conceiving architecture for national parks, or related reserves, requires a different design attitude in relation to the practice of designing for urban or rural constructions. It is necessary to be aware that the architect is intervening in an area specially protected by its environmental characteristics, among which, many times, its scenic beauty. What is proposed in this article is the promotion of an Architecture that bows in reverence to the grandeur of the natural landscape and is at its service. An Architecture that is structured by the expressive forces of that special Nature, so as to be able to materialize as an outbreak of them. An Architecture that sprouts, instead of being implanted, but that, by mimicking itself in the landscape, stands out among its peers, as a work of Art. With a theoretical referential that is rooted in Geopoetics, the methodology proposed in this article fructifies in a projectual posture based on a feeling-thinking that finds in the natural elements its language references. At the end, the ideas exposed are illustrated with examples of buildings that materialize as interpretative products, assisting in the ecotouristic qualification of protected areas by offering sensorial, sensitive and rational stimuli to visitors, going far beyond the mere housing of managerial functions. By betting on the importance of Art for the management of protected areas, the promotion of enchantment as a public policy of environmental conservation is defended. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-03-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1902 10.37002/biobrasil.v12i3.1902 |
url |
https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1902 |
identifier_str_mv |
10.37002/biobrasil.v12i3.1902 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1902/1384 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Vol. 12 No. 3 (2022): Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas; 5-25 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Vol. 12 Núm. 3 (2022): Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas; 5-25 Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; v. 12 n. 3 (2022): Gestão do Uso Público: Turismo e Lazer em Áreas Protegidas; 5-25 2236-2886 10.37002/biobrasil.v12i3 reponame:Biodiversidade Brasileira instname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) instacron:ICMBIO |
instname_str |
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) |
instacron_str |
ICMBIO |
institution |
ICMBIO |
reponame_str |
Biodiversidade Brasileira |
collection |
Biodiversidade Brasileira |
repository.name.fl_str_mv |
Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
fernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br |
_version_ |
1797042399611977728 |