Situações de conflito entre produtores rurais e a fauna silvestre na Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil, e uso da caça como ferramenta de controle

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mateus, Michelle Barbosa
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Teixeira, Marcelo Caio Libânio, Ribon, Romulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/770
Resumo: Expansões agrícolas geralmente afetam negativamente as populações animais, reduzindo a qualidade e a quantidade de seus habitats. Podem, porém, resultar no aumento descontrolado de algumas espécies que podem causar grande dano econômico e ambiental. Para que políticas e ações de manejo dessas espécies sejam discutidas e implementadas, são necessárias informações sobre a magnitude do problema e a percepção dos atores humanos diretamente afetados. O objetivo deste estudo foi obter informações sobre conflitos entre produtores rurais e a fauna silvestre, e sua opinião sobre a caça amadora como ferramenta de manejo e uso da mesma. Os dados foram coletados por meio de questionários enviados pela EMATER-MG a produtores rurais de 27 cidades mineiras predominantemente na Zona da Mata. De 270 questionários enviados 60 foram respondidos por produtores rurais de 10 cidades, com 58 deles reportando conflitos com fauna silvestre em suas propriedades. Maritacas, pombas, capivaras e jacus foram os animais mais citados como causadores de problemas. Os participantes a favor da caça citaram 16 espécies de animais que poderiam ser caçadas, a maioria delas sendo também os mais citados como causadores de problemas. Apesar do tabu atual quanto ao abate de animais silvestres em vida livre no Brasil, mesmo regulamentada, o estudo indica a necessidade de se discutir o assunto, especialmente quanto ao seu uso como ferramenta de manejo de pragas e fonte alternativa de renda e lazer aos produtores rurais, conforme prevê a lei federal 5.197/1967.
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O objetivo deste estudo foi obter informações sobre conflitos entre produtores rurais e a fauna silvestre, e sua opinião sobre a caça amadora como ferramenta de manejo e uso da mesma. Os dados foram coletados por meio de questionários enviados pela EMATER-MG a produtores rurais de 27 cidades mineiras predominantemente na Zona da Mata. De 270 questionários enviados 60 foram respondidos por produtores rurais de 10 cidades, com 58 deles reportando conflitos com fauna silvestre em suas propriedades. Maritacas, pombas, capivaras e jacus foram os animais mais citados como causadores de problemas. Os participantes a favor da caça citaram 16 espécies de animais que poderiam ser caçadas, a maioria delas sendo também os mais citados como causadores de problemas. Apesar do tabu atual quanto ao abate de animais silvestres em vida livre no Brasil, mesmo regulamentada, o estudo indica a necessidade de se discutir o assunto, especialmente quanto ao seu uso como ferramenta de manejo de pragas e fonte alternativa de renda e lazer aos produtores rurais, conforme prevê a lei federal 5.197/1967.Expansões agrícolas geralmente afetam negativamente as populações animais, reduzindo a qualidade e a quantidade de seus habitats. Podem, porém, resultar no aumento descontrolado de algumas espécies que podem causar grande dano econômico e ambiental. Para que políticas e ações de manejo dessas espécies sejam discutidas e implementadas, são necessárias informações sobre a magnitude do problema e a percepção dos atores humanos diretamente afetados. O objetivo deste estudo foi obter informações sobre conflitos entre produtores rurais e a fauna silvestre, e sua opinião sobre a caça amadora como ferramenta de manejo e uso da mesma. Os dados foram coletados por meio de questionários enviados pela EMATER-MG a produtores rurais de 27 cidades mineiras predominantemente na Zona da Mata. De 270 questionários enviados 60 foram respondidos por produtores rurais de 10 cidades, com 58 deles reportando conflitos com fauna silvestre em suas propriedades. Maritacas, pombas, capivaras e jacus foram os animais mais citados como causadores de problemas. Os participantes a favor da caça citaram 16 espécies de animais que poderiam ser caçadas, a maioria delas sendo também os mais citados como causadores de problemas. Apesar do tabu atual quanto ao abate de animais silvestres em vida livre no Brasil, mesmo regulamentada, o estudo indica a necessidade de se discutir o assunto, especialmente quanto ao seu uso como ferramenta de manejo de pragas e fonte alternativa de renda e lazer aos produtores rurais, conforme prevê a lei federal 5.197/1967.Expansões agrícolas geralmente afetam negativamente as populações animais, reduzindo a qualidade e a quantidade de seus habitats. Podem, porém, resultar no aumento descontrolado de algumas espécies que podem causar grande dano econômico e ambiental. Para que políticas e ações de manejo dessas espécies sejam discutidas e implementadas, são necessárias informações sobre a magnitude do problema e a percepção dos atores humanos diretamente afetados. O objetivo deste estudo foi obter informações sobre conflitos entre produtores rurais e a fauna silvestre, e sua opinião sobre a caça amadora como ferramenta de manejo e uso da mesma. 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Apesar do tabu atual quanto ao abate de animais silvestres em vida livre no Brasil, mesmo regulamentada, o estudo indica a necessidade de se discutir o assunto, especialmente quanto ao seu uso como ferramenta de manejo de pragas e fonte alternativa de renda e lazer aos produtores rurais, conforme prevê a lei federal 5.197/1967.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2018-06-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/77010.37002/biobrasil.v%vi%i.770Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; No. 2 (2018): Caça: Subsídios para a Gestão de Unidades de Conservação e o Manejo de Espécies (vol. 2) ; 252-266Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; Núm. 2 (2018): Caça: Subsídios para a Gestão de Unidades de Conservação e o Manejo de Espécies (vol. 2) ; 252-266Biodiversidade Brasileira - BioBrasil; n. 2 (2018): Caça: Subsídios para a Gestão de Unidades de Conservação e o Manejo de Espécies (vol. 2) ; 252-2662236-288610.37002/biobrasil.v9i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/770/619Copyright (c) 2020 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessMateus, Michelle BarbosaTeixeira, Marcelo Caio LibânioRibon, Romulo2021-02-10T19:20:19Zoai:ojs.icmbio.gov.br:article/770Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2021-02-10T19:20:19Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false
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