Comportamento do Fogo de Ocotea Puberula para Uso Potencial em Cortinas de Segurança na Prevenção de Incêndios Florestais.
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1097 |
Resumo: | A cortina de segurança é uma técnica silvicultural para a prevenção de incêndios florestais, que tem como objetivo prevenir e/ou reduzir a propagação do fogo, consistindo em um plantio de espécies menos inflamáveis do que o cultivo principal. Este estudo objetivou avaliar o comportamento do fogo de Ocotea puberula (canela-guaicá) para indicação do seu uso em cortinas de segurança, sendo utilizado Pinus taeda L. como testemunha (espécie considerada inflamável). Todo o experimento foi realizado em câmara de combustão, no Laboratório de Incêndios Florestais da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, Brasil. Para as queimas experimentais na câmara de combustão utilizou-se material vegetal fino (< 0,7 cm) retirado da copa das árvores, que permaneceu 48 horas em estufa (75° C). Para cada espécie foram realizadas quatro repetições com parcelas de 1 m² com carga de material combustível de 1 kg.m2. Foram analisados os fatores: teor de umidade do material (%), velocidade de propagação do fogo (m.s-1), altura da chama (m) e intensidade do fogo (kcal.m-1.s-1). Estes dados foram submetidos às análises estatísticas (ANOVA) e teste de Tukey, por meio do software R. Todas as variáveis do comportamento do fogo apresentaram diferença significativa entre as espécies testadas. As médias da velocidade de propagação, altura de chama e intensidade do fogo se diferenciaram entre as duas espécies, sendo que P. taeda apresentou maiores valores que O. puberula para as variáveis testadas, indicando que a espécie testada é menos inflamável que a espécie controle, e, esta espécie apresenta características potencias para utilização como cortinas de segurança, sendo necessários testes complementares para comprovação da eficiência desta espécie para compor cortinas de segurança. |
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Para as queimas experimentais na câmara de combustão utilizou-se material vegetal fino (< 0,7 cm) retirado da copa das árvores, que permaneceu 48 horas em estufa (75° C). Para cada espécie foram realizadas quatro repetições com parcelas de 1 m² com carga de material combustível de 1 kg.m2. Foram analisados os fatores: teor de umidade do material (%), velocidade de propagação do fogo (m.s-1), altura da chama (m) e intensidade do fogo (kcal.m-1.s-1). Estes dados foram submetidos às análises estatísticas (ANOVA) e teste de Tukey, por meio do software R. Todas as variáveis do comportamento do fogo apresentaram diferença significativa entre as espécies testadas. As médias da velocidade de propagação, altura de chama e intensidade do fogo se diferenciaram entre as duas espécies, sendo que P. taeda apresentou maiores valores que O. puberula para as variáveis testadas, indicando que a espécie testada é menos inflamável que a espécie controle, e, esta espécie apresenta características potencias para utilização como cortinas de segurança, sendo necessários testes complementares para comprovação da eficiência desta espécie para compor cortinas de segurança.A cortina de segurança é uma técnica silvicultural para a prevenção de incêndios florestais, que tem como objetivo prevenir e/ou reduzir a propagação do fogo, consistindo em um plantio de espécies menos inflamáveis do que o cultivo principal. Este estudo objetivou avaliar o comportamento do fogo de Ocotea puberula (canela-guaicá) para indicação do seu uso em cortinas de segurança, sendo utilizado Pinus taeda L. como testemunha (espécie considerada inflamável). Todo o experimento foi realizado em câmara de combustão, no Laboratório de Incêndios Florestais da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, Brasil. Para as queimas experimentais na câmara de combustão utilizou-se material vegetal fino (< 0,7 cm) retirado da copa das árvores, que permaneceu 48 horas em estufa (75° C). Para cada espécie foram realizadas quatro repetições com parcelas de 1 m² com carga de material combustível de 1 kg.m2. Foram analisados os fatores: teor de umidade do material (%), velocidade de propagação do fogo (m.s-1), altura da chama (m) e intensidade do fogo (kcal.m-1.s-1). Estes dados foram submetidos às análises estatísticas (ANOVA) e teste de Tukey, por meio do software R. Todas as variáveis do comportamento do fogo apresentaram diferença significativa entre as espécies testadas. 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Todo o experimento foi realizado em câmara de combustão, no Laboratório de Incêndios Florestais da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, Brasil. Para as queimas experimentais na câmara de combustão utilizou-se material vegetal fino (< 0,7 cm) retirado da copa das árvores, que permaneceu 48 horas em estufa (75° C). Para cada espécie foram realizadas quatro repetições com parcelas de 1 m² com carga de material combustível de 1 kg.m2. Foram analisados os fatores: teor de umidade do material (%), velocidade de propagação do fogo (m.s-1), altura da chama (m) e intensidade do fogo (kcal.m-1.s-1). Estes dados foram submetidos às análises estatísticas (ANOVA) e teste de Tukey, por meio do software R. Todas as variáveis do comportamento do fogo apresentaram diferença significativa entre as espécies testadas. As médias da velocidade de propagação, altura de chama e intensidade do fogo se diferenciaram entre as duas espécies, sendo que P. taeda apresentou maiores valores que O. puberula para as variáveis testadas, indicando que a espécie testada é menos inflamável que a espécie controle, e, esta espécie apresenta características potencias para utilização como cortinas de segurança, sendo necessários testes complementares para comprovação da eficiência desta espécie para compor cortinas de segurança.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2019-11-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/109710.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1097Biodiversidade Brasileira ; v. 9 n. 1 (2019): Wildfire Conference: Resumos; 177Biodiversidade Brasileira ; Vol. 9 No. 1 (2019): Wildfire Conference: Resumos; 177Biodiversidade Brasileira ; Vol. 9 Núm. 1 (2019): Wildfire Conference: Resumos; 1772236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1097/825Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess Batista, Antonio CarlosPereira de Melo Alcântara, DanielaKovalsyki, Brunade Cerqueira Jacobs, Rudolfo2023-05-09T12:56:02Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/1097Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-05-09T12:56:02Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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