O manejo do javali (Sus scrofa Linnaeus 1758) no Brasil: implicações científicas, legais e éticas das técnicas letais de controle de uma espécie exótica invasora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves da Rosa, Clarissa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Fernandes-Ferreira, Hugo, Romeu Nóbrega Alves, Rômulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/709
Resumo: Invasões biológicas são apontadas como uma das principais causas de perda de biodiversidade na atualidade e o javali (Sus scrofa) é considerado uma das espécies exóticas mais problemáticas, responsável pela degradação de habitats aquáticos e terrestres em todo o mundo, causando enormes prejuízos econômicos e ambientais. Devido a esses fatores, o controle do javali foi autorizado pelo governo brasileiro através da Instrução Normativa (IN) do IBAMA Nº 03/2013. Desde então, controladores regulamentados tem utilizado técnicas de caça de espera, caça com cães e armadilhas, as quais tem sido alvo de críticas quanto à eficiência e riscos ao bem estar animal. Tivemos por objetivo compilar informações e discutir as implicações técnicas, científicas, éticas e legais de cada técnica de controle do javali utilizadas no Brasil. Buscamos discutir vantagens e desvantagens de cada técnica relacionando-as à realidade brasileira, bem como estudos de caso internacionais que podem ser tomados como exemplos. Conclui-se que o controle e erradicação do javali só pode ser alcançado com a associação de diferentes técnicas. Finalmente, discutimos as implicações conservacionistas do manejo do javali buscando orientar esforços futuros de controle da espécie.
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Desde então, controladores regulamentados tem utilizado técnicas de caça de espera, caça com cães e armadilhas, as quais tem sido alvo de críticas quanto à eficiência e riscos ao bem estar animal. Tivemos por objetivo compilar informações e discutir as implicações técnicas, científicas, éticas e legais de cada técnica de controle do javali utilizadas no Brasil. Buscamos discutir vantagens e desvantagens de cada técnica relacionando-as à realidade brasileira, bem como estudos de caso internacionais que podem ser tomados como exemplos. Conclui-se que o controle e erradicação do javali só pode ser alcançado com a associação de diferentes técnicas. Finalmente, discutimos as implicações conservacionistas do manejo do javali buscando orientar esforços futuros de controle da espécie.Invasões biológicas são apontadas como uma das principais causas de perda de biodiversidade na atualidade e o javali (Sus scrofa) é considerado uma das espécies exóticas mais problemáticas, responsável pela degradação de habitats aquáticos e terrestres em todo o mundo, causando enormes prejuízos econômicos e ambientais. Devido a esses fatores, o controle do javali foi autorizado pelo governo brasileiro através da Instrução Normativa (IN) do IBAMA Nº 03/2013. Desde então, controladores regulamentados tem utilizado técnicas de caça de espera, caça com cães e armadilhas, as quais tem sido alvo de críticas quanto à eficiência e riscos ao bem estar animal. Tivemos por objetivo compilar informações e discutir as implicações técnicas, científicas, éticas e legais de cada técnica de controle do javali utilizadas no Brasil. 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Desde então, controladores regulamentados tem utilizado técnicas de caça de espera, caça com cães e armadilhas, as quais tem sido alvo de críticas quanto à eficiência e riscos ao bem estar animal. Tivemos por objetivo compilar informações e discutir as implicações técnicas, científicas, éticas e legais de cada técnica de controle do javali utilizadas no Brasil. Buscamos discutir vantagens e desvantagens de cada técnica relacionando-as à realidade brasileira, bem como estudos de caso internacionais que podem ser tomados como exemplos. Conclui-se que o controle e erradicação do javali só pode ser alcançado com a associação de diferentes técnicas. 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