Espécies exóticas invasoras em unidades de conservação federais do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/351 |
Resumo: | Biological invasions have been indicated as one of the main causes of biodiversity loss. Even the protected areas (PA) have been affected by the serious consequences of the biological invasions, such as shifts in species composition and ecosystem processes, and, in extreme cases, species local extinctions. The occurrence of Invasive Alien Species (IAS) in Protected Areas in Brazil is still poorly known, but secondary data brings a first approximation to the problem in order to guide urgent actions for prevention and control. In this sense, we carried out a survey for the IAS recorded in the 313 federal protected areas of Brazil (PA). This survey was based on two main sources of information: management plans available for 41 protected areas and the data from RAPPAM (Rapid Assessment and Prioritization of Protected Areas Management) for 181 PAs. Furthermore, it was gathered data from literature and additional PA managers from 15 PAs were consulted. The checklist has 144 species, among which: 106 species are vascular plant species, 11 are fishes, 11 mammals, 5 mollusks, 3 reptiles, 3 insects, 2 cnidarians, 1 amphibian, 1 crustacean, and 1 isopod. The most frequent species accross PAs were: Canis familiaris – domestic dog (53 PAs); Felis catus – domestic cat (34 PAs); Apis mellifera - honey bee (33 PAs); Mangifera indica – mango tree (31 PAs); Urochloa maxima - guinea grass (28 PAs); Melinis minutiflora – molasses grass (26 PAs). The checklist brings up the first attempt about biological invasions in federal Brazilian PAs and raises awareness to the need for monitoring and management actions to control IAS |
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Espécies exóticas invasoras em unidades de conservação federais do BrasilEspécies exóticas invasoras em unidades de conservação federais do BrasilEspécies exóticas invasoras em unidades de conservação federais do Brasil invasion biologyprotected areas biodiversity conservation invasão biológicaáreas protegidasconservação da biodiversidade invasiones biológicas áreas protegidasconservación de la biodiversidadBiological invasions have been indicated as one of the main causes of biodiversity loss. Even the protected areas (PA) have been affected by the serious consequences of the biological invasions, such as shifts in species composition and ecosystem processes, and, in extreme cases, species local extinctions. The occurrence of Invasive Alien Species (IAS) in Protected Areas in Brazil is still poorly known, but secondary data brings a first approximation to the problem in order to guide urgent actions for prevention and control. In this sense, we carried out a survey for the IAS recorded in the 313 federal protected areas of Brazil (PA). This survey was based on two main sources of information: management plans available for 41 protected areas and the data from RAPPAM (Rapid Assessment and Prioritization of Protected Areas Management) for 181 PAs. Furthermore, it was gathered data from literature and additional PA managers from 15 PAs were consulted. The checklist has 144 species, among which: 106 species are vascular plant species, 11 are fishes, 11 mammals, 5 mollusks, 3 reptiles, 3 insects, 2 cnidarians, 1 amphibian, 1 crustacean, and 1 isopod. The most frequent species accross PAs were: Canis familiaris – domestic dog (53 PAs); Felis catus – domestic cat (34 PAs); Apis mellifera - honey bee (33 PAs); Mangifera indica – mango tree (31 PAs); Urochloa maxima - guinea grass (28 PAs); Melinis minutiflora – molasses grass (26 PAs). The checklist brings up the first attempt about biological invasions in federal Brazilian PAs and raises awareness to the need for monitoring and management actions to control IASInvasões biológicas estão entre as principais causas de perda de biodiversidade. Mesmo áreas protegidas têm sofrido sérias consequências das invasões biológicas, como a alteração da composição de espécies e dos processos ecossistêmicos, e em casos extremos a extinção local de espécies. A ocorrência de espécies exóticas invasoras (EEI) em Unidades de Conservação ainda é pouco estudada, mas dados secundários permitem uma primeira aproximação do problema de modo a orientar ações emergenciais de prevenção e controle. Para tal, foi feito um levantamento das EEI registradas nas 313 unidades de conservação (UC) federais do Brasil. Este levantamento foi baseado em duas fontes principais de dados: os Planos de Manejo para 41 UCs federais e o conjunto de dados do RAPPAM (Avaliação Rápida e Priorização do Manejo de Unidades de Conservação – “Rapid Assessment and Prioritization of Protected Areas Management”) para 181 UCs federais. Para complementar esses dados, foram levantadas informações na literatura e foi feita uma consulta aos gestores de 15 UCs federais. No total, foram listadas 144 espécies, sendo: 106 de plantas vasculares, 11 de peixes, 11 de mamíferos, 5 de moluscos, 3 de répteis, 3 de insetos, 2 de cnidários, 1 de anfíbio, 1 de crustáceo, 1 de isópoda. As espécies citadas para um maior número de UCs foram: Canis familiaris – cão doméstico (53 UCs); Felis catus – gato (34 UCs); Apis mellifera - abelha africana (33 UCs); Mangifera indica – mangueira (31 UCs); Urochloa maxima - capim colonião (28 UCs); Melinis minutiflora – capim-gordura (26 UCs). A lista compilada fornece um primeiro retrato das invasões biológicas nas UC federais e alerta para a necessidade do estabelecimento de ações de monitoramento e de manejo para o controle das EEI.Invasiones biológicas han sido señaladas como una de las principales causas de pérdida de biodiversidad. Incluso las áreas protegidas han sido afectadas por las graves consecuencias de las invasiones biológicas, tales como la alteración de la composición de especies y los procesos de los ecosistemas, y en situaciones extremas la extinción local de especies. La presencia de las especies exóticas invasoras (EEI) en unidades de conservación federales (UC) ha sido poco estudiada, pero datos secundarios permiten una primer aproximación del problema para orientar acciones emergenciales de prevención y control. De esta manera, fueran levantadas las EEI registradas para las 313 UC’s federales de Brasil. Este levantamiento fue basado en dos fuentes principales de datos: Planes de Manejo disponibles para 41 UC’s federales y el conjunto de datos del RAPPAM (Evaluación Rápida y Priorización del Manejo de Áreas Protegidas – “The Rapid Assessment and Prioritization of Protected Areas Management”) para 181 UCs federales. Además, se recogieron datos de la literatura y 15 administradores de las UCs fueran consultados. La lista cuenta con 144 especies, donde: 106 especies son de plantas vasculares, 11 son de peces, 11 de mamíferos, 5 de moluscos, 3 de reptiles, 3 de insectos, 2 de cnidarios, 1 de anfibia, 1 de crustáceo, 1 de isópodo. Las especies más frecuentes en las UC fueron: Canis familiaris – cão doméstico (53 UCs); Felis catus – gato (34 UCs); Apis mellifera - abelha africana (33 UCs); Mangifera indica – mangueira (31 UCs); Urochloa maxima - capim colonião (28 UCs); Melinis minutiflora – capim-gordura (26 UCs). La lista compilada fornece un primer retrato de las invasiones biológicas en UC’s federales y alerta para la necessidad del establecimiento de acciones de monitoreo y manejo para el control de EEI.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2014-03-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/35110.37002/biodiversidadebrasileira.v3i2.351Biodiversidade Brasileira ; v. 3 n. 2 (2013): Diagnóstico e Controle de Espécies Exóticas Invasoras em Áreas Protegidas; 32-49Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 No. 2 (2013): Diagnóstico e Controle de Espécies Exóticas Invasoras em Áreas Protegidas; 32-49Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 Núm. 2 (2013): Diagnóstico e Controle de Espécies Exóticas Invasoras em Áreas Protegidas; 32-492236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v3i2reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/351/362Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess Bonesso Sampaio, Alexandre Belloni Schmidt, Isabel2023-05-09T12:59:52Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/351Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-05-09T12:59:52Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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