Avaliação do risco de extinção do gogó-de-sola Bassaricyon beddardi (Pocock, 1921) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, Antonio Rossano Mendes
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Beisiegel, Beatriz de Mello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/394
Resumo: Os dados referentes a Bassaricyon beddardi no Brasil se restringem a poucos registros em Roraima. Os únicos dados de abundância disponíveis são aqueles obtidos na ESEC Maracá, para os estudos feitos no período de 1994 e de 1997/1998, os quais mostraram que B. beddardi era o mamífero mais abundante naquele local. Durante o ano de 2006, por sua vez, B. beddardi não foi registrado em Maracá, e o mesmo aconteceu em 2009. Estes dados sugerem que as populações dos gogós-de-sola sofreram um declínio, de 1994 para 1997/1998, até a não-detecção de mais nenhum indivíduo em 2006 e 2009. Nos mesmos estudos e períodos, os competidores diretos do gogó-de-sola, o macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), e o jupará (Potos flavus) parecem ter passado pelo processo inverso. Desta forma, a espécie parece ser sujeita a flutuações populacionais extremas, por motivos desconhecidos, que podem levar à sua extinção local. Além disto, são necessárias pesquisas sobre taxonomia e distribuição da espécie no país. Desta forma, B. beddardi é classificada como Dados Insuficientes (DD).
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