Levantamento de Insetos no Parque Estadual de Vila Velha, Brasil, em Áreas Submetidas a Ação do Fogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes Barzon, Isabela
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: França Tetto, Alexandre, Sousa, Nilton José, Kovalsyki, Bruna, Labres dos Santos, João Francisco, Demoliner, Pietro Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1031
Resumo: Para a compreensão global dos efeitos do fogo no ambiente é preciso analisar todos os componentes associados a ele, incluindo os insetos como indicadores ambientais. Com base nesta premissa, este estudo foi realizado no Parque Estadual de Vila Velha, região sul do Brasil, uma unidade de conservação de proteção integral de 3.122,11 hectares, criada em 1953 com finalidade de conservar campo nativo, floresta com araucária e formações areníticas de valor cênico e científico. O objetivo do estudo foi identificar e comparar as ordens de insetos encontradas em uma área queimada em 2017. O período de coletas e análise foi de 10 meses, de junho de 2018 a março de 2019, com coletas a cada 30 dias, com 15 armadilhas do tipo pitfall em uma área de 25 ha com predominância de estepe gramíneo-lenhosa. Para o cálculo dos índices biológicos, os dados coletados foram processados no programa ANAFAU. Foram encontradas as ordens: Blattodea, Coleoptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera e Orthoptera. O índice de diversidade Shannon-Weaner foi 1,4179 (variando de 1,0789 a 1,4019, nos índices mensais) e o índice de Equitabilidade foi 0,7914. O mês de maior abundância das ordens Hemiptera e Orthoptera foi setembro (12 meses após a passagem do fogo), enquanto Coleoptera, Blattodea, Diptera e Hymenoptera foi dezembro (15 meses após a passagem do fogo); A ordem Lepidoptera apresentou abundância dispersa. As ordens consideradas predominantes foram Diptera e Hymenoptera, em função dos maiores índices de dominância (dominante e superdominante), abundância (muito abundante e superabundante), frequência (muito frequente e superfrequente) e constância (constantes). Pode-se concluir que as ordens possuem épocas específicas de maior ocorrência e que, as ordens consideradas como indicadoras ambientais são Diptera e Hymenoptera. 
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