Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Daniel Alves de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do IDP
Texto Completo: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3606
Resumo: Nunca na história do Brasil houve tantos casos de letalidade e vitimização policial, o problema persiste há décadas, sendo presente no dia a dia e ao mesmo tempo deixado de lado por muitos juristas, pois, quase não existem obras sobre a temática “autos de resistência”. Ante um cenário de recordes de mortes, números, notícias e atuação conjunta das instituições, a população das favelas do Rio de Janeiro, especialmente negros, tem sofrido com a violência institucional, eivada de problemas que vão desde a falta de estrutura para o policial trabalhar, até a atuação meramente homologatória dos órgãos que deveriam dar espaço para o devido processo penal. O problema ainda se estende ao governo, guiado por um chefe do executivo cujos padrões de atuação são maléficos para a população, transpassando por uma falsa bandeira de implementação de segurança pública. Por fim, notou-se ainda o fator população, ou ao menos parte dela, pois, os relatos são de que o estigma “bandido bom é bandido morto” ainda é presente. O estudo em apreço tem por escopo trazer elementos de várias naturezas com vistas a comprovar que há indícios de um genocídio institucionalizado no âmbito nacional. Tornando a atuação do Brasil (especificamente o Rio de Janeiro), um exemplo de Estado soberano que afronta a “céu aberto” os Direitos Humanos, criando um “instituto” como uma nomenclatura para caracterizar (justificar) a letalidade policial.
id IDP-1_2e0df562c33880c426a421b97fbe51b8
oai_identifier_str oai:repositorio.idp.edu.br:123456789/3606
network_acronym_str IDP-1
network_name_str Repositório Institucional do IDP
repository_id_str
spelling Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de JaneiroAutos de resistênciaPolíciaLetalidade policialVitimização policialViolênciaDireito penalDevido processo penalDireitos humanosNunca na história do Brasil houve tantos casos de letalidade e vitimização policial, o problema persiste há décadas, sendo presente no dia a dia e ao mesmo tempo deixado de lado por muitos juristas, pois, quase não existem obras sobre a temática “autos de resistência”. Ante um cenário de recordes de mortes, números, notícias e atuação conjunta das instituições, a população das favelas do Rio de Janeiro, especialmente negros, tem sofrido com a violência institucional, eivada de problemas que vão desde a falta de estrutura para o policial trabalhar, até a atuação meramente homologatória dos órgãos que deveriam dar espaço para o devido processo penal. O problema ainda se estende ao governo, guiado por um chefe do executivo cujos padrões de atuação são maléficos para a população, transpassando por uma falsa bandeira de implementação de segurança pública. Por fim, notou-se ainda o fator população, ou ao menos parte dela, pois, os relatos são de que o estigma “bandido bom é bandido morto” ainda é presente. O estudo em apreço tem por escopo trazer elementos de várias naturezas com vistas a comprovar que há indícios de um genocídio institucionalizado no âmbito nacional. Tornando a atuação do Brasil (especificamente o Rio de Janeiro), um exemplo de Estado soberano que afronta a “céu aberto” os Direitos Humanos, criando um “instituto” como uma nomenclatura para caracterizar (justificar) a letalidade policial.Never before in the history of Brazil have there been so many cases of police lethality and victimization, the problem has persisted for decades, being present in everyday life and at the same time left aside by many jurists, as there are almost no works on the theme “resistance acts ”. Faced with a record of death records, numbers, news and joint action by the institutions, the population of Rio de Janeiro's favelas, especially blacks, has suffered from institutional violence, riddled with problems ranging from the lack of structure for the police to work , until the merely ratifying performance of the bodies that should give space for due criminal proceedings. The problem still extends to the government, guided by a chief executive whose standards of action are harmful to the population, crossing a false banner of public security implementation. Finally, the population factor was also noted, or at least part of it, as the reports are that the stigma “good bandit is dead bandit” is still present. The present study aims to bring elements of various kinds in order to prove that there is evidence of institutionalized genocide at the national level. Making Brazil's action (specifically Rio de Janeiro) an example of a sovereign state that defies human rights to “open skies”, creating a new “institute” as a nomenclature to characterize (justify) the police lethality.Ribeiro, Bruno André SilvaAndrade, Daniel Alves de2022-02-04T14:32:49Z2022-02-04T14:32:49Z20202022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfANDRADE, Daniel Alves de. Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do rio de janeiro. 2021. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2022.https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3606porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IDPinstname:Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)instacron:IDP2022-04-28T17:49:48Zoai:repositorio.idp.edu.br:123456789/3606Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPRIhttps://repositorio.idp.edu.br/oai/requestbiblioteca@idp.edu.bropendoar:2024-09-05T12:27:22.394945Repositório Institucional do IDP - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)false
dc.title.none.fl_str_mv Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
title Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
spellingShingle Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
Andrade, Daniel Alves de
Autos de resistência
Polícia
Letalidade policial
Vitimização policial
Violência
Direito penal
Devido processo penal
Direitos humanos
title_short Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
title_full Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
title_fullStr Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
title_full_unstemmed Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
title_sort Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do Rio de Janeiro
author Andrade, Daniel Alves de
author_facet Andrade, Daniel Alves de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ribeiro, Bruno André Silva
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrade, Daniel Alves de
dc.subject.por.fl_str_mv Autos de resistência
Polícia
Letalidade policial
Vitimização policial
Violência
Direito penal
Devido processo penal
Direitos humanos
topic Autos de resistência
Polícia
Letalidade policial
Vitimização policial
Violência
Direito penal
Devido processo penal
Direitos humanos
description Nunca na história do Brasil houve tantos casos de letalidade e vitimização policial, o problema persiste há décadas, sendo presente no dia a dia e ao mesmo tempo deixado de lado por muitos juristas, pois, quase não existem obras sobre a temática “autos de resistência”. Ante um cenário de recordes de mortes, números, notícias e atuação conjunta das instituições, a população das favelas do Rio de Janeiro, especialmente negros, tem sofrido com a violência institucional, eivada de problemas que vão desde a falta de estrutura para o policial trabalhar, até a atuação meramente homologatória dos órgãos que deveriam dar espaço para o devido processo penal. O problema ainda se estende ao governo, guiado por um chefe do executivo cujos padrões de atuação são maléficos para a população, transpassando por uma falsa bandeira de implementação de segurança pública. Por fim, notou-se ainda o fator população, ou ao menos parte dela, pois, os relatos são de que o estigma “bandido bom é bandido morto” ainda é presente. O estudo em apreço tem por escopo trazer elementos de várias naturezas com vistas a comprovar que há indícios de um genocídio institucionalizado no âmbito nacional. Tornando a atuação do Brasil (especificamente o Rio de Janeiro), um exemplo de Estado soberano que afronta a “céu aberto” os Direitos Humanos, criando um “instituto” como uma nomenclatura para caracterizar (justificar) a letalidade policial.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020
2022-02-04T14:32:49Z
2022-02-04T14:32:49Z
2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv ANDRADE, Daniel Alves de. Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do rio de janeiro. 2021. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2022.
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3606
identifier_str_mv ANDRADE, Daniel Alves de. Considerações criminológicas sobre os autos de resistência e o genocídio institucionalizado - o caso do rio de janeiro. 2021. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2022.
url https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3606
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do IDP
instname:Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)
instacron:IDP
instname_str Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)
instacron_str IDP
institution IDP
reponame_str Repositório Institucional do IDP
collection Repositório Institucional do IDP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do IDP - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)
repository.mail.fl_str_mv biblioteca@idp.edu.br
_version_ 1809385923849224192