Life in suspension
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/145637 |
Resumo: | Inspirado pelo trabalho etnográfico com mergulhadores profissionais, cujas habi lidades e tecnologia são relevantes para o modo como astronautas treinam na terra e sobrevivem no espaço sideral, este artigo teoriza sobre o que significa para humanos viver em suspensão. Eu argumento que encontros científicos com ambientes extraterrestres são marcados pela coexistência de tropos de superfície e suspensão, que falam de modos contrastantes de corporizar e conceber vida extrema. O contraste entre os tropos de superfície e suspensão ressoa profundamente com, sugiro, alguns dos desafios que os extremófilos – organismos que vicejam em ambientes extremos – apresentam para visões neodarwinistas de evolução. Eu concluo salientando as relações emaranhadas entre sentir e pensar que existem na conceitualização de relações ambientais. |
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Life in suspensionEntrevivendo em suspensãoMergulhadoresastronautasextremófilossuperf íciesmeiocaminharsuspensãoecologias conceituaisDiversastronautsextremophilessurfacesmediumwalksuspensionconceptual ecologiesInspirado pelo trabalho etnográfico com mergulhadores profissionais, cujas habi lidades e tecnologia são relevantes para o modo como astronautas treinam na terra e sobrevivem no espaço sideral, este artigo teoriza sobre o que significa para humanos viver em suspensão. Eu argumento que encontros científicos com ambientes extraterrestres são marcados pela coexistência de tropos de superfície e suspensão, que falam de modos contrastantes de corporizar e conceber vida extrema. O contraste entre os tropos de superfície e suspensão ressoa profundamente com, sugiro, alguns dos desafios que os extremófilos – organismos que vicejam em ambientes extremos – apresentam para visões neodarwinistas de evolução. Eu concluo salientando as relações emaranhadas entre sentir e pensar que existem na conceitualização de relações ambientais.Inspired by ethnographic work with professional scuba divers, whose skills and technology are relevant to how astronauts train on earth and survive in outer space, this article theorizes about what it means for humans to live in suspension. I argue that scientific encounters with extra-terrestrial environments are marked by the co-existence of surface and suspension tropes that speak of contrasting ways of embodying and conceiving extreme life. The contrast between surface and suspension tropes resonates profoundly with, I suggest, some of the challenges that extremophiles – organism that thrive in extreme environments – present for Neo- Darwinian views on evolution. I conclude by stressing the entangled relat ionship between feeling and thinking that exists in the conceptualisation of environmental relations.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2018-04-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/14563710.11606/issn.2316-901X.v0i69p137-158Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 69 (2018); 137-158Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 69 (2018); 137-158Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 69 (2018); 137-158Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 69 (2018); 137-1582316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/145637/139584Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessSimonetti, Cristián2018-04-27T11:42:52Zoai:revistas.usp.br:article/145637Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2018-04-27T11:42:52Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
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