Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rêgo, André Heráclio do
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/220351
Resumo: O objetivo deste artigo é descrever o processo de elaboração de conceitos pelo geógrafo Manuel Correia de Andrade. Ao tratar da concepção de Nordeste, foi apresentando a divisão em três regiões: a zona da mata quente e úmida, o sertão quente e seco, sujeito a secas periódicas, e uma zona de transição, o agreste. Este é o fundamento da dualidade tradicional, antagônica mas complementar: o Nordeste da cana-de-açúcar e o do gado, divididos pelo Nordeste da pequena propriedade e da policultura. Tais são as três regiões cujo nome foi consagrado pela tradição e reiterado pela ciência: o “extremo Nordeste” de Gilberto Freyre e o “reino sagrado” de Ariano Suassuna.
id IEB-1_1cb91bcebd63b61be1ac8432339473fe
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/220351
network_acronym_str IEB-1
network_name_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository_id_str
spelling Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertãoManuel Correia de Andrade: the forest, the wild and the hinterlandManuel CorreiaGeographyBackcountryGeografiaManuel CorreiaSertãoO objetivo deste artigo é descrever o processo de elaboração de conceitos pelo geógrafo Manuel Correia de Andrade. Ao tratar da concepção de Nordeste, foi apresentando a divisão em três regiões: a zona da mata quente e úmida, o sertão quente e seco, sujeito a secas periódicas, e uma zona de transição, o agreste. Este é o fundamento da dualidade tradicional, antagônica mas complementar: o Nordeste da cana-de-açúcar e o do gado, divididos pelo Nordeste da pequena propriedade e da policultura. Tais são as três regiões cujo nome foi consagrado pela tradição e reiterado pela ciência: o “extremo Nordeste” de Gilberto Freyre e o “reino sagrado” de Ariano Suassuna.The objective of this article is to describe the process of developing concepts by geographer Manuel Correia de Andrade. When dealing with the conception of the Northeast, he presented the division into three regions: the hot and humid forest zone, the hot and dry hinterland, subject to periodic droughts, and a transition zone, the wilderness. This is the foundation of the traditional duality, antagonistic but complementary: the Northeast of sugar cane and cattle, divided by the Northeast of small property and polyculture. These are the three regions whose name was consecrated by tradition and reiterated by science: the “extreme Northeast” of Gilberto Freyre and the “sacred kingdom” of Ariano Suassuna.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2023-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/22035110.11606/issn.2316-901X.v1i86p126-141Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-1412316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/220351/201243Copyright (c) 2023 Revista do Instituto de Estudos Brasileiroshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRêgo, André Heráclio do 2023-12-18T11:45:40Zoai:revistas.usp.br:article/220351Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2023-12-18T11:45:40Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false
dc.title.none.fl_str_mv Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
Manuel Correia de Andrade: the forest, the wild and the hinterland
title Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
spellingShingle Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
Rêgo, André Heráclio do
Manuel Correia
Geography
Backcountry
Geografia
Manuel Correia
Sertão
title_short Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
title_full Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
title_fullStr Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
title_full_unstemmed Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
title_sort Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão
author Rêgo, André Heráclio do
author_facet Rêgo, André Heráclio do
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rêgo, André Heráclio do
dc.subject.por.fl_str_mv Manuel Correia
Geography
Backcountry
Geografia
Manuel Correia
Sertão
topic Manuel Correia
Geography
Backcountry
Geografia
Manuel Correia
Sertão
description O objetivo deste artigo é descrever o processo de elaboração de conceitos pelo geógrafo Manuel Correia de Andrade. Ao tratar da concepção de Nordeste, foi apresentando a divisão em três regiões: a zona da mata quente e úmida, o sertão quente e seco, sujeito a secas periódicas, e uma zona de transição, o agreste. Este é o fundamento da dualidade tradicional, antagônica mas complementar: o Nordeste da cana-de-açúcar e o do gado, divididos pelo Nordeste da pequena propriedade e da policultura. Tais são as três regiões cujo nome foi consagrado pela tradição e reiterado pela ciência: o “extremo Nordeste” de Gilberto Freyre e o “reino sagrado” de Ariano Suassuna.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-12-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/220351
10.11606/issn.2316-901X.v1i86p126-141
url https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/220351
identifier_str_mv 10.11606/issn.2316-901X.v1i86p126-141
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/220351/201243
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 86 (2023); 126-141
2316-901X
0020-3874
reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron:IEB
instname_str Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron_str IEB
institution IEB
reponame_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
collection Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository.name.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaieb@usp.br
_version_ 1798949712609411072