O sertão e a geografia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856 |
Resumo: | Os sertões foram conquistados e ocupados aos poucos, com base em um conhecimento dividido entre mito e realidade. Criou-se assim uma “geografia imaginária” sobre os sertões dos dois lados do Atlântico, que começou a ser superada com mais vigor no século XVIII. Até então, o interior do continente constituía um extenso vazio cartográfico que, a partir daí, começou a ser preenchido. Esse preenchimento somente foi possível, a exemplo do que ocorreu com a própria expansão pelos sertões, por uma estreita interpendência entre as ações da Coroa e as dos particulares. |
id |
IEB-1_3ae1b5c4bbe6d907f0faf20dee526da3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/114856 |
network_acronym_str |
IEB-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository_id_str |
|
spelling |
O sertão e a geografiaSertão and geographySertão and geographysertãoexpansão territorialgeografia imagináriasertãoterritorial expansionimaginary geographysertãoterritorial expansionimaginary geographyOs sertões foram conquistados e ocupados aos poucos, com base em um conhecimento dividido entre mito e realidade. Criou-se assim uma “geografia imaginária” sobre os sertões dos dois lados do Atlântico, que começou a ser superada com mais vigor no século XVIII. Até então, o interior do continente constituía um extenso vazio cartográfico que, a partir daí, começou a ser preenchido. Esse preenchimento somente foi possível, a exemplo do que ocorreu com a própria expansão pelos sertões, por uma estreita interpendência entre as ações da Coroa e as dos particulares.The sertões (backlands, hinterland) were conquered and occupied slowly, in a process characterized by the tension between myth and reality, which generated what we can designate as an “imaginary geography” in both sides of the Atlantic Ocean. This kind of geography, which lasted until the 18th Century, is marked by a cartographic vacuum in what refers to the backlands. This vacuum began to be fulfilled at that time, in a process that was made possible by the cooperation between Portuguese authorities and the sertanistas, as it was the case with territorial expansion itself.The sertões (backlands, hinterland) were conquered and occupied slowly, in a process characterized by the tension between myth and reality, which generated what we can designate as an “imaginary geography” in both sides of the Atlantic Ocean. This kind of geography, which lasted until the 18th Century, is marked by a cartographic vacuum in what refers to the backlands. This vacuum began to be fulfilled at that time, in a process that was made possible by the cooperation between Portuguese authorities and thesertanistas, as it was the case with territorial expansion itself.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2016-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/11485610.11606/issn.2316-901X.v0i63p42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 63 (2016); 42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 63 (2016); 42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 63 (2016); 42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 63 (2016); 42-662316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856/112588Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessRêgo, André Heráclio do2016-05-11T19:58:57Zoai:revistas.usp.br:article/114856Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2016-05-11T19:58:57Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O sertão e a geografia Sertão and geography Sertão and geography |
title |
O sertão e a geografia |
spellingShingle |
O sertão e a geografia Rêgo, André Heráclio do sertão expansão territorial geografia imaginária sertão territorial expansion imaginary geography sertão territorial expansion imaginary geography |
title_short |
O sertão e a geografia |
title_full |
O sertão e a geografia |
title_fullStr |
O sertão e a geografia |
title_full_unstemmed |
O sertão e a geografia |
title_sort |
O sertão e a geografia |
author |
Rêgo, André Heráclio do |
author_facet |
Rêgo, André Heráclio do |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rêgo, André Heráclio do |
dc.subject.por.fl_str_mv |
sertão expansão territorial geografia imaginária sertão territorial expansion imaginary geography sertão territorial expansion imaginary geography |
topic |
sertão expansão territorial geografia imaginária sertão territorial expansion imaginary geography sertão territorial expansion imaginary geography |
description |
Os sertões foram conquistados e ocupados aos poucos, com base em um conhecimento dividido entre mito e realidade. Criou-se assim uma “geografia imaginária” sobre os sertões dos dois lados do Atlântico, que começou a ser superada com mais vigor no século XVIII. Até então, o interior do continente constituía um extenso vazio cartográfico que, a partir daí, começou a ser preenchido. Esse preenchimento somente foi possível, a exemplo do que ocorreu com a própria expansão pelos sertões, por uma estreita interpendência entre as ações da Coroa e as dos particulares. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-04-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856 10.11606/issn.2316-901X.v0i63p42-66 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i63p42-66 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856/112588 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 63 (2016); 42-66 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 63 (2016); 42-66 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 63 (2016); 42-66 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 63 (2016); 42-66 2316-901X 0020-3874 reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) instacron:IEB |
instname_str |
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
instacron_str |
IEB |
institution |
IEB |
reponame_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
collection |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaieb@usp.br |
_version_ |
1798949710800617472 |