O sertão e a geografia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rêgo, André Heráclio do
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856
Resumo: Os sertões foram conquistados e ocupados aos poucos, com base em um conheci­mento dividido entre mito e realidade. Criou-se assim uma “geografia imaginária” sobre os ser­tões dos dois lados do Atlântico, que começou a ser superada com mais vigor no século XVIII. Até então, o interior do continente constituía um extenso vazio cartográfico que, a partir daí, começou a ser preenchido. Esse preenchi­mento somente foi possível, a exemplo do que ocorreu com a própria expansão pelos sertões, por uma estreita interpendência entre as ações da Coroa e as dos particulares.
id IEB-1_3ae1b5c4bbe6d907f0faf20dee526da3
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/114856
network_acronym_str IEB-1
network_name_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository_id_str
spelling O sertão e a geografiaSertão and geographySertão and geographysertãoexpansão territorialgeografia imagináriasertãoterritorial expansionimaginary geographysertãoterritorial expansionimaginary geographyOs sertões foram conquistados e ocupados aos poucos, com base em um conheci­mento dividido entre mito e realidade. Criou-se assim uma “geografia imaginária” sobre os ser­tões dos dois lados do Atlântico, que começou a ser superada com mais vigor no século XVIII. Até então, o interior do continente constituía um extenso vazio cartográfico que, a partir daí, começou a ser preenchido. Esse preenchi­mento somente foi possível, a exemplo do que ocorreu com a própria expansão pelos sertões, por uma estreita interpendência entre as ações da Coroa e as dos particulares.The sertões (backlands, hinterland) were conquered and occupied slowly, in a process characterized by the tension between myth and reality, which generated what we can designate as an “imagi­nary geography” in both sides of the Atlantic Ocean. This kind of geography, which lasted until the 18th Century, is marked by a cartogra­phic vacuum in what refers to the backlands. This vacuum began to be fulfilled at that time, in a process that was made possible by the coo­peration between Portuguese authorities and the sertanistas, as it was the case with territo­rial expansion itself.The sertões (backlands, hinterland) were conquered and occupied slowly, in a process characterized by the tension between myth and reality, which generated what we can designate as an “imagi­nary geography” in both sides of the Atlantic Ocean. This kind of geography, which lasted until the 18th Century, is marked by a cartogra­phic vacuum in what refers to the backlands. This vacuum began to be fulfilled at that time, in a process that was made possible by the coo­peration between Portuguese authorities and thesertanistas, as it was the case with territo­rial expansion itself.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2016-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/11485610.11606/issn.2316-901X.v0i63p42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 63 (2016); 42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 63 (2016); 42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 63 (2016); 42-66Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 63 (2016); 42-662316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856/112588Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessRêgo, André Heráclio do2016-05-11T19:58:57Zoai:revistas.usp.br:article/114856Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2016-05-11T19:58:57Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false
dc.title.none.fl_str_mv O sertão e a geografia
Sertão and geography
Sertão and geography
title O sertão e a geografia
spellingShingle O sertão e a geografia
Rêgo, André Heráclio do
sertão
expansão territorial
geografia imaginária
sertão
territorial expansion
imaginary geography
sertão
territorial expansion
imaginary geography
title_short O sertão e a geografia
title_full O sertão e a geografia
title_fullStr O sertão e a geografia
title_full_unstemmed O sertão e a geografia
title_sort O sertão e a geografia
author Rêgo, André Heráclio do
author_facet Rêgo, André Heráclio do
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rêgo, André Heráclio do
dc.subject.por.fl_str_mv sertão
expansão territorial
geografia imaginária
sertão
territorial expansion
imaginary geography
sertão
territorial expansion
imaginary geography
topic sertão
expansão territorial
geografia imaginária
sertão
territorial expansion
imaginary geography
sertão
territorial expansion
imaginary geography
description Os sertões foram conquistados e ocupados aos poucos, com base em um conheci­mento dividido entre mito e realidade. Criou-se assim uma “geografia imaginária” sobre os ser­tões dos dois lados do Atlântico, que começou a ser superada com mais vigor no século XVIII. Até então, o interior do continente constituía um extenso vazio cartográfico que, a partir daí, começou a ser preenchido. Esse preenchi­mento somente foi possível, a exemplo do que ocorreu com a própria expansão pelos sertões, por uma estreita interpendência entre as ações da Coroa e as dos particulares.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-04-29
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856
10.11606/issn.2316-901X.v0i63p42-66
url https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856
identifier_str_mv 10.11606/issn.2316-901X.v0i63p42-66
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/114856/112588
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 63 (2016); 42-66
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 63 (2016); 42-66
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 63 (2016); 42-66
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 63 (2016); 42-66
2316-901X
0020-3874
reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron:IEB
instname_str Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron_str IEB
institution IEB
reponame_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
collection Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository.name.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaieb@usp.br
_version_ 1798949710800617472