Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Cláudia Neiva de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631
Resumo: O trabalho discute a articulação ambivalente ent re a legr ia e t r i steza, característica de algumas vertentes da poética do samba e apontada em discursos críticos e jornalísticos sobre o gênero. Bastante comum nos sambas das décadas de 1930 e 1940, a conjunção entre chorar e cantar, sofrer e sambar manifesta-se nas letras, mas  também na estrutura integral das obras, incluindo música e performance. Uma letra queixosa pode unir-se a uma melodia animada, incluindo sugestões variadas e  mesmo contrastivas que vêm da interpretação vocal e do acompanhamento instrumental. Para pesquisar esses procedimentos e efeitos no corpo das obras, o trabalho  elege o repertório composto, entre 1933 e 1947, pelos parceiros Alcebíades Barcelos e Armando Marçal, uma das mais constantes e produtivas duplas de compositores da música  popular brasileira.
id IEB-1_3fd5546d347fc819502652d9d0d7db32
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/149631
network_acronym_str IEB-1
network_name_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository_id_str
spelling Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e MarçalSuffering and smiling – singing: Bide & Marçal’s sambasSamba; Bide and Marçal; lyrics and melodySamba; Bide e Marçal; letra e melodiaO trabalho discute a articulação ambivalente ent re a legr ia e t r i steza, característica de algumas vertentes da poética do samba e apontada em discursos críticos e jornalísticos sobre o gênero. Bastante comum nos sambas das décadas de 1930 e 1940, a conjunção entre chorar e cantar, sofrer e sambar manifesta-se nas letras, mas  também na estrutura integral das obras, incluindo música e performance. Uma letra queixosa pode unir-se a uma melodia animada, incluindo sugestões variadas e  mesmo contrastivas que vêm da interpretação vocal e do acompanhamento instrumental. Para pesquisar esses procedimentos e efeitos no corpo das obras, o trabalho  elege o repertório composto, entre 1933 e 1947, pelos parceiros Alcebíades Barcelos e Armando Marçal, uma das mais constantes e produtivas duplas de compositores da música  popular brasileira.This article discusses the ambivalent articulation between joy and sadness, characteristic of some strands of the samba poetics and pointed out in critical and journalistic  discourses about the genre. Quite common in sambas of the 1930s and 1940s, the conjunction of crying and singing, suffering and dancing the samba, can be found in  the lyrics, but also in the whole structure of the songs, which includes music and performance. A complaining lyrics can be combined with an animated melody, in  addition to the varied and even contrastive suggestions coming from vocal and instrumental performance. To study these procedures and effects by analysing a corpus of  ambas, I take the repertoire composed, between 1933 and 1947, by Alcebíades Barcelos and Armando Marçal, one of the most constant and productive associations of songwriters in  Brazilian popular music.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2018-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/14963110.11606/issn.2316-901X.v0i70p21-43Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 70 (2018); 21-43Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 70 (2018); 21-43Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 70 (2018); 21-43Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 70 (2018); 21-432316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631/146685https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631/147164Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMatos, Cláudia Neiva de2018-12-20T11:52:31Zoai:revistas.usp.br:article/149631Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2018-12-20T11:52:31Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false
dc.title.none.fl_str_mv Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
Suffering and smiling – singing: Bide & Marçal’s sambas
title Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
spellingShingle Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
Matos, Cláudia Neiva de
Samba; Bide and Marçal; lyrics and melody
Samba; Bide e Marçal; letra e melodia
title_short Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
title_full Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
title_fullStr Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
title_full_unstemmed Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
title_sort Sofrer e sorrir – cantar: os sambas de Bide e Marçal
author Matos, Cláudia Neiva de
author_facet Matos, Cláudia Neiva de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Matos, Cláudia Neiva de
dc.subject.por.fl_str_mv Samba; Bide and Marçal; lyrics and melody
Samba; Bide e Marçal; letra e melodia
topic Samba; Bide and Marçal; lyrics and melody
Samba; Bide e Marçal; letra e melodia
description O trabalho discute a articulação ambivalente ent re a legr ia e t r i steza, característica de algumas vertentes da poética do samba e apontada em discursos críticos e jornalísticos sobre o gênero. Bastante comum nos sambas das décadas de 1930 e 1940, a conjunção entre chorar e cantar, sofrer e sambar manifesta-se nas letras, mas  também na estrutura integral das obras, incluindo música e performance. Uma letra queixosa pode unir-se a uma melodia animada, incluindo sugestões variadas e  mesmo contrastivas que vêm da interpretação vocal e do acompanhamento instrumental. Para pesquisar esses procedimentos e efeitos no corpo das obras, o trabalho  elege o repertório composto, entre 1933 e 1947, pelos parceiros Alcebíades Barcelos e Armando Marçal, uma das mais constantes e produtivas duplas de compositores da música  popular brasileira.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-08-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631
10.11606/issn.2316-901X.v0i70p21-43
url https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631
identifier_str_mv 10.11606/issn.2316-901X.v0i70p21-43
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631/146685
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/149631/147164
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/xml
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 70 (2018); 21-43
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 70 (2018); 21-43
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 70 (2018); 21-43
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 70 (2018); 21-43
2316-901X
0020-3874
reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron:IEB
instname_str Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron_str IEB
institution IEB
reponame_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
collection Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository.name.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaieb@usp.br
_version_ 1798949711667789824