O "cálculo" subjetivo dos cancionistas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/89049 |
Resumo: | Ao estabelecer a relação entre melodia e letra, o cancionista combina recursos naturais, procedentes da sua fala cotidiana (linguagem verbal com suas entoações), com recursos musicais de estabilização sonora (afinação das alturas, definição das durações rítmicas etc.) e ainda programa o andamento (mais rápido ou mais lento) das canções com suas recorrências temáticas ou suas curvas melódicas passionais para conduzir letras que falam ora de encontros afetivos eufóricos, ora de desencontros e sofrimentos. Embora os compositores e intérpretes criem dominâncias no uso desses recursos (mais fala e menos música ou vice-versa; mais tematização e menos passionalização ou vice-versa) a cada canção produzida, quase sempre promovem diferentes graus de mistura entre eles para obter um resultado artístico mais eficaz. |
id |
IEB-1_61209634f6ca895433bdd5b7a4dec66f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/89049 |
network_acronym_str |
IEB-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository_id_str |
|
spelling |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas The Songwriters Subjective "Calculation" Ao estabelecer a relação entre melodia e letra, o cancionista combina recursos naturais, procedentes da sua fala cotidiana (linguagem verbal com suas entoações), com recursos musicais de estabilização sonora (afinação das alturas, definição das durações rítmicas etc.) e ainda programa o andamento (mais rápido ou mais lento) das canções com suas recorrências temáticas ou suas curvas melódicas passionais para conduzir letras que falam ora de encontros afetivos eufóricos, ora de desencontros e sofrimentos. Embora os compositores e intérpretes criem dominâncias no uso desses recursos (mais fala e menos música ou vice-versa; mais tematização e menos passionalização ou vice-versa) a cada canção produzida, quase sempre promovem diferentes graus de mistura entre eles para obter um resultado artístico mais eficaz. By establishing the relationship between melody and lyrics, the songwriter combines natural resources coming from their everyday speech (verbal language and its intonations), with sound stabilization music features (pitch heights, setting the rhythmic durations etc.). Moreover, plans the tempo (faster or slower) of the songs with their thematic recurrences or their passionate melodic curves to drive lyrics that speak sometimes of euphoric affective encounters, sometimes misunderstandings and sufferings. Although composers and performers create dominances in the use of these resources (more talk and less music or vice versa; more thematisation and less passionalisation or vice versa) every song produced, almost always provide different degrees of mixing between them to get a more effective artistic result. Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/8904910.11606/issn.2316-901X.v0i59p369-386Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 59 (2014); 369-386Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 59 (2014); 369-386Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 59 (2014); 369-386Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 59 (2014); 369-3862316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/89049/91952Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessTatit, Luiz 2015-11-13T16:27:01Zoai:revistas.usp.br:article/89049Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2015-11-13T16:27:01Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas The Songwriters Subjective "Calculation" |
title |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas |
spellingShingle |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas Tatit, Luiz |
title_short |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas |
title_full |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas |
title_fullStr |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas |
title_full_unstemmed |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas |
title_sort |
O "cálculo" subjetivo dos cancionistas |
author |
Tatit, Luiz |
author_facet |
Tatit, Luiz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tatit, Luiz |
description |
Ao estabelecer a relação entre melodia e letra, o cancionista combina recursos naturais, procedentes da sua fala cotidiana (linguagem verbal com suas entoações), com recursos musicais de estabilização sonora (afinação das alturas, definição das durações rítmicas etc.) e ainda programa o andamento (mais rápido ou mais lento) das canções com suas recorrências temáticas ou suas curvas melódicas passionais para conduzir letras que falam ora de encontros afetivos eufóricos, ora de desencontros e sofrimentos. Embora os compositores e intérpretes criem dominâncias no uso desses recursos (mais fala e menos música ou vice-versa; mais tematização e menos passionalização ou vice-versa) a cada canção produzida, quase sempre promovem diferentes graus de mistura entre eles para obter um resultado artístico mais eficaz. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/89049 10.11606/issn.2316-901X.v0i59p369-386 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/89049 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i59p369-386 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/89049/91952 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 59 (2014); 369-386 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 59 (2014); 369-386 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 59 (2014); 369-386 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 59 (2014); 369-386 2316-901X 0020-3874 reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) instacron:IEB |
instname_str |
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
instacron_str |
IEB |
institution |
IEB |
reponame_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
collection |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaieb@usp.br |
_version_ |
1798949710723022848 |