Eles devoraram tudo: primitivismo, barbárie e as vanguardas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119554 |
Resumo: | O primitivismo é um aspecto fundamental do modernismo brasileiro e encontra na obra de Oswald de Andrade uma das suas mais importantes expressões. A “Poesia Pau Brasil” e a “antropofagia” mobilizavam o primitivismo para, como dizia Oswald de Andrade, acertar os ponteiros da literatura brasileira com o relógio da literatura universal. A ideia era superar o sentimento de atraso e a necessidade de uma identidade nacional; a antropofagia era uma metáfora para uma cultura que tinha como características a absorção e a transmutação constantes de modelos estrangeiros. O objetivo deste artigo é explorar os sentidos e ambiguidades que o primitivismo assumiu em alguns dos melhores momentos do modernismo de Oswald de Andrade em diálogo com a sua presença nas vanguardas europeias. |
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Eles devoraram tudo: primitivismo, barbárie e as vanguardasThey have devoured everything: primitivism, barbarism and the avant-gardesThey have devoured everything: primitivism, barbarism and the avant-gardesPrimitivismoOswald de Andradevanguarda.PrimitivismOswald de Andradeavant-gardeO primitivismo é um aspecto fundamental do modernismo brasileiro e encontra na obra de Oswald de Andrade uma das suas mais importantes expressões. A “Poesia Pau Brasil” e a “antropofagia” mobilizavam o primitivismo para, como dizia Oswald de Andrade, acertar os ponteiros da literatura brasileira com o relógio da literatura universal. A ideia era superar o sentimento de atraso e a necessidade de uma identidade nacional; a antropofagia era uma metáfora para uma cultura que tinha como características a absorção e a transmutação constantes de modelos estrangeiros. O objetivo deste artigo é explorar os sentidos e ambiguidades que o primitivismo assumiu em alguns dos melhores momentos do modernismo de Oswald de Andrade em diálogo com a sua presença nas vanguardas europeias.Primitivism is a crucial feature of Brazilian modernism and it has in Oswald de Andrade’s work one of its major expressions. The “pau brasil poetry” and “anthropophagy” resorted primitivism to, as Oswald de Andrade said, set the hands of Brazilian literature to the time of universal literature. The idea was to overcome the felling of delay and the necessity of a national identity; anthropophagy was a metaphor for a culture that was characterized by the persistent absorption and transmutation of foreign models. The aim of this paper is to explore the meanings and ambiguities that primitivism has assumed in some of the best moments of Oswald de Andrade’s modernism also in dialogue with its presence in the European avant-gardes.Primitivism is a crucial feature of Brazilian modernism and it has in Oswald de Andrade’s work one of its major expressions. The “pau brasil poetry” and “anthropophagy” resorted primitivism to, as Oswald de Andrade said, set the hands of Brazilian literature to the time of universal literature. The idea was to overcome the felling of delay and the necessity of a national identity; anthropophagy was a metaphor for a culture that was characterized by the persistent absorption and transmutation of foreign models. The aim of this paper is to explore the meanings and ambiguities that primitivism has assumed in some of the best moments of Oswald de Andrade’s modernism also in dialogue with its presence in the European avant-gardes.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2016-08-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/11955410.11606/issn.2316-901X.v0i64p296-309Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 64 (2016); 296-309Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 64 (2016); 296-309Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 64 (2016); 296-309Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 64 (2016); 296-3092316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/119554/116859Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessLima, Bruna Della Torre de Carvalho2016-09-01T14:18:25Zoai:revistas.usp.br:article/119554Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2016-09-01T14:18:25Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
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