Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ionta, Marilda
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/76232
Resumo: As cartas de Oneyda Alvarenga endereçadas ao escritor Mário de Andrade são objetos-lembranças, objetos-relíquias, dotados da potencialidade de lembrar a relação de educação, trabalho e amizade que os uniram. Além disso, essas cartas são documentos literários marcados por uma escrita de si, no sentido apontado pelo filósofo Michel Foucault, que permitem aos indivíduos traçar retratos singulares de si mesmo. Neste texto, busco me aproximar dos rascunhos da existência que Oneyda Alvarenga construiu nas redes intersubjetivas da amizade e escrita epistolar com Mário de Andrade. Assim, leio suas cartas como documentos que guardam uma literatura de caráter autógrafo tão transgressiva quanto aquela que visa transpor os limites da linguagem, pois, no caso específico da escrita contida nas missivas de Oneyda Alvarenga, tratava-se de ultrapassar os limites de si mesma, de se (re)construir na e pela prática da escrita cotidiana.
id IEB-1_7463a3a78717b3550e8b59c1fd8bb6c5
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/76232
network_acronym_str IEB-1
network_name_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository_id_str
spelling Oneyda Alvarenga escreve a Mário de AndradeOneyda Alvarenga Writes to Mário de AndradeEscrita de siamizadegênerocorrespondênciaWriting of itselfgenderfriendshipcorrespondence.As cartas de Oneyda Alvarenga endereçadas ao escritor Mário de Andrade são objetos-lembranças, objetos-relíquias, dotados da potencialidade de lembrar a relação de educação, trabalho e amizade que os uniram. Além disso, essas cartas são documentos literários marcados por uma escrita de si, no sentido apontado pelo filósofo Michel Foucault, que permitem aos indivíduos traçar retratos singulares de si mesmo. Neste texto, busco me aproximar dos rascunhos da existência que Oneyda Alvarenga construiu nas redes intersubjetivas da amizade e escrita epistolar com Mário de Andrade. Assim, leio suas cartas como documentos que guardam uma literatura de caráter autógrafo tão transgressiva quanto aquela que visa transpor os limites da linguagem, pois, no caso específico da escrita contida nas missivas de Oneyda Alvarenga, tratava-se de ultrapassar os limites de si mesma, de se (re)construir na e pela prática da escrita cotidiana.Oneyda Alvarenga’s letters addressed to the writer Mário de Andrade are here considerer as memory-objects and relic-objects, endowed with the ability to revive the relationship of education, work and friendship by which they were united. Moreover, these letters are literary documents of a writing of itself, in the meaning suggested by Michel Foucault, by which individuals are able to build images of themselves. In this work, I have approached the poetic of itself formulated by Oneyda Alvarenga in the intersubjective networks of friendship and letter writing with Andrade. Their letters were read as documents, which retain a literature of themselves. This literature can be considered as transgressive as the literature that sought to overcome the limits of language. In the letter writing of Oneyda Alvarenga, this actually meant to overcome the limits of herself and to (re) build herself in and by the action of daily writing.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2013-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/7623210.11606/issn.2316-901X.v0i57p161-179Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 57 (2013); 161-179Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 57 (2013); 161-179Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 57 (2013); 161-179Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 57 (2013); 161-1792316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/76232/79973Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessIonta, Marilda2015-11-13T16:27:06Zoai:revistas.usp.br:article/76232Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2015-11-13T16:27:06Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false
dc.title.none.fl_str_mv Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
Oneyda Alvarenga Writes to Mário de Andrade
title Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
spellingShingle Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
Ionta, Marilda
Escrita de si
amizade
gênero
correspondência
Writing of itself
gender
friendship
correspondence.
title_short Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
title_full Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
title_fullStr Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
title_full_unstemmed Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
title_sort Oneyda Alvarenga escreve a Mário de Andrade
author Ionta, Marilda
author_facet Ionta, Marilda
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ionta, Marilda
dc.subject.por.fl_str_mv Escrita de si
amizade
gênero
correspondência
Writing of itself
gender
friendship
correspondence.
topic Escrita de si
amizade
gênero
correspondência
Writing of itself
gender
friendship
correspondence.
description As cartas de Oneyda Alvarenga endereçadas ao escritor Mário de Andrade são objetos-lembranças, objetos-relíquias, dotados da potencialidade de lembrar a relação de educação, trabalho e amizade que os uniram. Além disso, essas cartas são documentos literários marcados por uma escrita de si, no sentido apontado pelo filósofo Michel Foucault, que permitem aos indivíduos traçar retratos singulares de si mesmo. Neste texto, busco me aproximar dos rascunhos da existência que Oneyda Alvarenga construiu nas redes intersubjetivas da amizade e escrita epistolar com Mário de Andrade. Assim, leio suas cartas como documentos que guardam uma literatura de caráter autógrafo tão transgressiva quanto aquela que visa transpor os limites da linguagem, pois, no caso específico da escrita contida nas missivas de Oneyda Alvarenga, tratava-se de ultrapassar os limites de si mesma, de se (re)construir na e pela prática da escrita cotidiana.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-12-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/76232
10.11606/issn.2316-901X.v0i57p161-179
url https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/76232
identifier_str_mv 10.11606/issn.2316-901X.v0i57p161-179
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/76232/79973
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 57 (2013); 161-179
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 57 (2013); 161-179
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 57 (2013); 161-179
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 57 (2013); 161-179
2316-901X
0020-3874
reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron:IEB
instname_str Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
instacron_str IEB
institution IEB
reponame_str Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
collection Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
repository.name.fl_str_mv Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaieb@usp.br
_version_ 1798949710382235648