Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/137557 |
Resumo: | Este artigo busca analisar e explicar as modificações por que passa um mesmo tropo literário – o do escravo doméstico como portador de uma carta amorosa – em três produções ficcionais brasileiras do século XIX, a saber: Rosa (1849), de Joaquim Manuel de Macedo; O demônio familiar (1857), de José de Alencar; e, por fim, Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis. Argumenta-se que, ao colocar em cena o escravo doméstico como portador de uma carta amorosa, esses autores discutem, de maneiras distintas, todas historicamente determinadas, um mesmo problema social, que diz respeito às normas de autoridade senhorial e sua dissolução ao longo do século XIX. |
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Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropoLetters, slaves and women: three versions of a same tropeFicção brasileiratropoJoaquim Manuel de MacedoJosé de AlencarMachado de AssisBrazilian ficciontropeJoaquim Manuel de MacedoJosé de AlencarMachado de AssisEste artigo busca analisar e explicar as modificações por que passa um mesmo tropo literário – o do escravo doméstico como portador de uma carta amorosa – em três produções ficcionais brasileiras do século XIX, a saber: Rosa (1849), de Joaquim Manuel de Macedo; O demônio familiar (1857), de José de Alencar; e, por fim, Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis. Argumenta-se que, ao colocar em cena o escravo doméstico como portador de uma carta amorosa, esses autores discutem, de maneiras distintas, todas historicamente determinadas, um mesmo problema social, que diz respeito às normas de autoridade senhorial e sua dissolução ao longo do século XIX.This paper intends to study and explain a literary trope – a domestic slave as the bearer of a love letter – and its modifications in three nineteenth-century Brazilian works, namely: Rosa (1849), b y Joaquim M anuel de Macedo; O demônio familiar (1857), by José de Alencar; and, last, Iaiá Garcia (1878), by Machado de Assis. By using a slave as t he bearer of a love letter, these writers discuss, in different ways, all historically determined, the same social problem, which concerns patriarchal authority and its dissolution throughout nineteenth-century.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2017-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/13755710.11606/issn.2316-901X.v0i67p81-101Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 67 (2017); 81-101Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 67 (2017); 81-101Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 67 (2017); 81-101Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 67 (2017); 81-1012316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/137557/133188Copyright (c) 2017 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessCerqueira, Rodrigo2017-08-31T20:34:58Zoai:revistas.usp.br:article/137557Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2017-08-31T20:34:58Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
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